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Altos funcionários dos EUA na Europa esta semana para discutir o fim da guerra na Ucrânia

Soldados ucranianos disparam um obus contra posições russas na linha da frente no leste da Ucrânia, 24 de junho de 2024
Soldados ucranianos disparam um obus contra posições russas na linha da frente no leste da Ucrânia, 24 de junho de 2024 Direitos de autor AP Photo
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De Gavin Blackburn com AP
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Meios de comunicação social norte-americanos noticiaram que Donald Trump tinha tido uma conversa telefónica com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, para discutir os os a dar para uma solução negociada.

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O conselheiro de segurança nacional do presidente dos EUA, Donald Trump, Mike Waltz, revelou que membros seniores da istração norte-americana se reunirão com funcionários europeus esta semana para discutir como acabar com a guerra na Ucrânia.

A iniciativa surge quase três anos depois de a Rússia ter lançado a invasão total do país vizinho em 2022.

Menos de um dia antes do anúncio de Waltz, os meios de comunicação social norte-americanos noticiaram que Trump tinha falado ao telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir os os para uma solução negociada.

Mike Waltz fala durante uma audição da Comissão dos Serviços Armados da Câmara dos Representantes com o então secretário da Defesa Lloyd Austin, em 2024.
Mike Waltz fala durante uma audição da Comissão dos Serviços Armados da Câmara dos Representantes com o então secretário da Defesa Lloyd Austin, em 2024.AP Photo

Não houve confirmação imediata dessa conversa, nem por parte da Casa Branca, nem por parte do Kremlin.

O conselheiro de segurança nacional Mike Waltz recusou-se a comentar o assunto numa entrevista televisiva.

Waltz disse que a economia russa não está bem e que Trump "está preparado para taxar, impor tarifas e sancionar" Moscovo para levar Putin à mesa das negociações.

Mas Waltz também sublinhou que a istração Trump está a tentar usar os compromissos desta semana para iniciar conversações sobre um recuo em parte da assistência dos Estados Unidos à Ucrânia.

E afirmou que os aliados europeus também terão de assumir um papel mais importante no apoio à Ucrânia no futuro.

"Precisamos de recuperar esses custos e isso será uma parceria com os ucranianos em termos dos seus recursos naturais, do seu petróleo e gás e também da compra dos nossos", afirmou Waltz numa entrevista ao programa Meet the Press da NBC.

"Essas conversas vão ter lugar esta semana. E penso que o princípio subjacente é que os europeus têm de assumir este conflito daqui para a frente. O presidente Trump vai acabar com ele. E depois, em termos de garantias de segurança, isso vai ser diretamente com os europeus".

O vice-presidente JD Vance estará em Paris na segunda-feira para uma cimeira sobre inteligência artificial que reunirá responsáveis governamentais e, no final da semana, irá à Conferência de Segurança de Munique, onde o presidente Volodymyr Zelenskyy liderará a delegação da Ucrânia.

Pessoas junto a edifícios destruídos pelos ataques russos a Kiev, 20 de dezembro de 2024.
Pessoas junto a edifícios destruídos pelos ataques russos a Kiev, 20 de dezembro de 2024.AP Photo

O secretário de Estado Marco Rubio, o secretário da Defesa Pete Hegseth e o enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia, Keith Kellogg, também participarão na conferência em Munique.

Na quarta-feira, Hegseth participará no principal fórum internacional de angariação de armas e munições para a Ucrânia.

O Reino Unido vai convocar a 26.ª reunião do Grupo de o para a Defesa da Ucrânia, um consórcio de cerca de 50 países parceiros, na quarta-feira, na sede da NATO, em Bruxelas.**

Kiev sob pressão

Durante a campanha para as eleições presidenciais, Trump vangloriou-se de que poderia pôr fim à guerra em 24 horas, o que mais tarde se transformou em seis meses, mas não deu pormenores sobre como o faria.

Indicou entretanto que os EUA estão a falar com a Rússia sobre a Ucrânia sem a participação de Kiev, dizendo que a sua istração já teve discussões "muito sérias".

Presidente dos EUA, Donald Trump, no Air Force One, a viajar da Florida para Nova Orleães, 9 de fevereiro de 2025.
Presidente dos EUA, Donald Trump, no Air Force One, a viajar da Florida para Nova Orleães, 9 de fevereiro de 2025.AP Photo

Isso contraria a posição da istração Biden, que fez eco do apelo de Zelenskyy: "Nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia".

O líder ucraniano sugeriu que qualquer acordo de paz alcançado sem o contributo de Kiev enviaria o perigoso sinal de que o aventureirismo compensa para os líderes autoritários da China, Coreia do Norte e Irão.

Entretanto, Trump disse que ele e Putin poderiam em breve tomar medidas "significativas" para pôr fim à guerra, na qual a Rússia está a sofrer pesadas baixas diárias, enquanto a sua economia sofre duras sanções ocidentais, inflação e uma grave escassez de mão de obra.

Mas a economia não entrou em colapso e, como Putin desencadeou a mais dura repressão contra a dissidência desde os tempos soviéticos, não enfrenta qualquer pressão interna para pôr fim à guerra.

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