Escolas fechadas e equipas de emergência mobilizadas na ilha grega de Santorini, depois de especialistas terem alertado para um aumento da atividade sísmica.
Centenas de pessoas tentaram abandonar a ilha grega de Santorini de barco, esta segunda-feira, depois de um aumento da atividade sísmica ter suscitado preocupações quanto à possibilidade de um forte terramoto.
As autoridades organizaram vários voos adicionais entre a ilha e a capital grega, Atenas, enquanto navios transportavam as pessoas para fora da ilha.
As ordens de evacuação foram dadas depois de terem sido registados mais de 280 sismos submarinos na região nos últimos três dias, especificamente entre Santorini e a ilha vizinha de Amorgos.
Segundo as autoridades locais, foram registados seis tremores de magnitude superior a 4 na escala de Richter na manhã de segunda-feira em Santorini, enquanto nas ilhas Amorgos se registou um tremor de magnitude 4,9.
O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, pediu aos habitantes da ilha para “manterem a calma”, enquanto participava numa reunião informal de ministros em Bruxelas, na segunda-feira.
“Temos de lidar com um fenómeno geológico muito intenso. Quero pedir aos nossos ilhéus, antes de mais, que mantenham a calma e ouçam as instruções da Autoridade de Proteção Civil”, disse Mitsotakis.
As autoridades locais ordenaram o encerramento de escolas e proibiram o o a algumas zonas à beira-mar que se encontram na proximidade de falésias em ambas as ilhas, incluindo o antigo porto.
A frequência dos tremores de terra, que continuaram durante a noite de domingo e a segunda-feira, preocupou os residentes. Foram também ordenadas precauções em várias ilhas vizinhas do Mar Egeu.
Santorini, um dos principais destinos turísticos, atrai mais de três milhões de visitantes por ano às suas aldeias pitorescas caiadas de branco, com a maioria dos visitantes a chegar através de ferries e navios de cruzeiro.