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Imigração: entradas irregulares na UE registam nível mais baixo dos últimos três anos

Migrantes chegam a bordo de um navio de salvamento na ilha de Gran Canaria, depois de terem sido resgatados no Oceano Atlântico, em 17 de outubro de 2020.
Migrantes chegam a bordo de um navio de salvamento na ilha de Gran Canaria, depois de terem sido resgatados no Oceano Atlântico, em 17 de outubro de 2020. Direitos de autor Javier Bauluz/AP
Direitos de autor Javier Bauluz/AP
De Amandine Hess
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As chegadas ilegais à União Europeia diminuíram 38% num ano, segundo a Frontex.

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As entradas ilegais na União Europeia atingiram o nível mais baixo dos últimos três anos.

De acordo com a Frontex, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira, foram registadas 239.000 agens irregulares nas fronteiras da UE em 2024.

Tal representa uma redução de 38% em comparação com 2023.

As chegadas irregulares registadas no Mediterrâneo Central e nos Balcãs Ocidentais diminuíram 59% e 78%, respetivamente, num ano.

As entradas irregulares através da rota do Mediterrâneo Central "diminuíram significativamente como resultado do apoio da UE às autoridades tunisinas e líbias, que intercetam os barcos que tentam atravessar para a União Europeia", explicou Vít Novotný, investigador do Centro de Estudos Europeus Wilfried Martens, à Euronews.

A diminuição do número de pessoas que utilizam a rota dos Balcãs Ocidentais é, por sua vez, "provavelmente o resultado dos esforços da UE para trabalhar com os países dos Balcãs Ocidentais no sentido de alinharem a sua política de vistos com a política da UE nesta área", acrescentou ainda Vít Novotný.

Por outro lado, as chegadas irregulares registadas nas Ilhas Canárias aumentaram 18% num ano, colocando Espanha sob pressão.

Além disso, as chegadas quase triplicaram nas fronteiras terrestres orientais da UE, sobretudo porque a Bielorrússia está a instrumentalizar os migrantes para desestabilizar a UE.

"Os fluxos migratórios irregulares não desaparecem em resultado destas políticas, mas a sua direção e o nível de risco para a vida humana podem sofrer alterações. Por exemplo, o aumento da vigilância ou das medidas de dissuasão ao longo de certas rotas podem ter um impacto na alteração dos itinerários", afirmou Eleonora Milazzo, investigadora do Migration Policy Centre e do Egmont Institute, à Euronews.

No entanto, estes números devem ser interpretados com cautela, uma vez que algumas travessias não são detetadas. Não sendo feita, também, a distinção entre os chamados migrantes económicos e requerentes de asilo.

"Entre aqueles que tentaram entrar, apesar dos muitos obstáculos que enfrentam para escapar à insegurança e à guerra, quantos deles são requerentes de asilo? Pessoas que estão legitimamente a pedir asilo e que têm direito ao asilo na Europa?", questionou Sergio Carrera, investigador do CEPS.

Só em 2024, mais de 2.300 pessoas morreram ou foram dadas como desaparecidas ao tentar atravessar o Mediterrâneo, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma agência da ONU.

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