Os dois países vão levar a cabo uma conferência de imprensa conjunta, em Belgrado, para anunciar as sanções dos EUA à principal empresa sérvia de petróleo e gás por ser propriedade do gigante russo da energia Gazprom.
Uma delegação dos Estados Unidos (EUA) está a realizar as últimas reuniões antes de anunciar no sábado, numa conferência de imprensa conjunta com a Sérvia, em Belgrado, as sanções contra a principal empresa de petróleo e gás do país balcânico, devido à sua propriedade russa.
No início deste mês, o presidente sérvio Aleksander Vucic confirmou que os EUA iam impor “sanções totais" à NIS da Sérvia, uma empresa maioritariamente detida pelo gigante energético russo Gazprom.
Vucic afirmou que as sanções não surgiam tanto pelas atividades militares ou financeiras da Rússia, mas serviam sobretudo como pressão para que a Sérvia se aproxime de forma mais estreita das políticas norte-americanas.
O facto de os dois países estarem juntos neste importante anúncio parece mostrar que estão alinhados. No entanto, com o gigante russo fora de cena, os analistas criticam o possível cenário de Vucic aproveitar a situação para obter mais poder sobre o setor da energia.
Até à data, a Sérvia dispunha de uma vantagem competitiva graças ao acordo que tinha com a Rússia. As novas sanções impostas serão, por conseguinte, um rude golpe para a economia do país dos Balcãs.
A Sérvia terá 30 dias para avaliar a situação. Entretanto, criou duas equipas para as negociações e um organismo de coordenação para garantir um abastecimento estável de petróleo.