O casal morto no ataque era composto por Ihor Zyma e Olesia Sokur, cientistas que trabalhavam para a Universidade Taras Shevchenko, na capital ucraniana.
As equipas de salvamento continuaram os trabalhos esta quinta-feira em Kiev, depois de ataques russos mortais no dia anterior, primeiro dia do ano, que fizeram pelo menos dois mortos e seis feridos.
Segundo o Ministro da Educação da Ucrânia, o ataque do dia de Ano Novo matou um casal de cientistas de renome, Ihor Zyma e Olesia Sokur. Ambos trabalhavam para a Universidade Taras Shevchenko.
O ataque com drones danificou edifícios em pelo menos dois bairros da capital ucraniana e deixou dois andares do prédio onde vivia o casal destruídos. Em resposta a este ataque, o presidente Volodymyr Zelenskyy disse que "mesmo no dia de Ano Novo, a única preocupação da Rússia é em encontrar formas de ferir a Ucrânia".
O presidente da câmara da capital, Vitaly Klitschko, disse que as defesas aéreas ucranianas tinham ripostado ao ataque russo sobre Kiev.
Esta ofensiva aconteceu no dia em que o gás russo deixou de transitar para a União Europeia através da Ucrânia, devido ao fim de um acordo celebrado antes do início da guerra.
Também esta quinta-feira, as autoridades regionais informaram que mais quatro pessoas foram mortas em ataques aéreos russos em todo o país.
Dois civis foram mortos em Kherson, um em Zaporíjia e um em Donetsk, informaram os governadores regionais nas redes sociais.
A força aérea ucraniana disse ainda que a Rússia lançou 72 drones contra a Ucrânia durante a noite de 1 para 2 de janeiro.
Infraestruturas civis, edifícios e um carro foram danificados na sequência dos ataques russos em Kharkiv, mas não houve feridos civis.