Chanceler alemão sublinhou, ainda assim, que apoio alemão à Ucrânia continuará a ser forte.
Durante uma visita surpresa a Kiev, na segunda-feira, o chanceler alemão Olaf Scholz defendeu a recusa do seu país em enviar à Ucrânia mísseis de longo alcance Taurus, mas sublinhou que o apoio de Berlim a Kiev continuará a ser forte.
"Para os sistemas de armas individuais, fazemos um determinado julgamento quanto ao facto de ser correto ou não uilizá-las.", começou por dizer Scholz.
“O que está em causa é o alcance e a necessidade de controlar os alvos. Isso não diminui o nosso apoio, que é muito abrangente e - é importante que eu diga - continuará a ser abrangente.”, clarificou o líder do governo federal alemão.
Há largos meses que Scholz tem reiterado que não autoriza o envio de mísseis Taurus para o campo de batalha na Ucrânia, argumentando que tais armas não podem ser utilizadas sem o destacamento de soldados alemães. De outra forma, a Alemanha, dizia Scholz já em março deste ano, seria arrastada para a guerra.
A visita de Scholz a solo ucraniano é a primeira em mais de dois anos e surge poucas semanas depois de o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy o ter criticado por ter mantido uma conversa telefónica com o presidente russo Vladimir Putin.
Durante a presença do chanceler alemão na Ucrânia, Zelenskyy e Scholz foram a um hospital militar, onde os dois conversaram com soldados feridos.
O líder ucraniano levou também Scholz uma exposição com drones produzidos na Ucrânia, bem como outros criados em cooperação com empresas alemãs.