{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/11/29/portugal-orcamento-do-estado-2025-aprovado-com-abstencao-do-ps" }, "headline": "Portugal: Or\u00e7amento do Estado 2025 aprovado com absten\u00e7\u00e3o do PS", "description": "Apenas PSD e CDS, os dois partidos do governo, votaram a favor. \u00c0 exce\u00e7\u00e3o do PS, todos os partidos da oposi\u00e7\u00e3o votaram contra. Dia ficou marcado por protestos do Chega, que pendurou faixas na fachada dos edif\u00edcios da Assembleia da Rep\u00fablica com cr\u00edticas ao fim do corte de 5% no sal\u00e1rio dos pol\u00edticos", "articleBody": "O Or\u00e7amento do Estado (OE) foi aprovado em vota\u00e7\u00e3o final global no Parlamento, com os votos a favor do PSD e CDS, partidos que am o governo, e a absten\u00e7\u00e3o do PS. Os restantes partidos (Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, P, Livre e PAN) votaram contra o documento, apesar de terem conseguido fazer aprovar propostas de altera\u00e7\u00e3o no processo de especialidade. O dia na Assembleia da Rep\u00fablica ficou marcado pelos protestos do Chega. Aquando da aprova\u00e7\u00e3o do OE, e enquanto as bancadas do PSD e CDS aplaudiam o momento, os deputados do Chega levantaram-se e empunharam cartazes em que se podia ler: \u0022Este Parlamento perdeu a vergonha\u0022. Antes do in\u00edcio da sess\u00e3o, o Chega j\u00e1 tinha pendurado faixas nas fachadas dos edif\u00edcios da Assembleia da Rep\u00fablica com a mensagem, \u0022OE2025 aumenta sal\u00e1rios dos pol\u00edticos. Vergonha\u0022. O partido liderado por Andr\u00e9 Ventura colocou tamb\u00e9m pend\u00f5es com montagens de fotografias do primeiro-ministro, Lu\u00eds Montenegro, do secret\u00e1rio-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e do l\u00edder do CDS-PP, Nuno Melo, em que os tr\u00eas aparecem com dinheiro em frente \u00e0 cara. Foi uma alus\u00e3o \u00e0 proposta para a revers\u00e3o do corte de 5% dos vencimentos dos pol\u00edticos, aprovada na quinta-feira aquando das vota\u00e7\u00f5es na especialidade do OE. N\u00e3o est\u00e1 em causa o aumento do sal\u00e1rios dos pol\u00edticos, antes o fim do corte imposto em 2010 no contexto da crise financeira em Portugal.O presidente da Assembleia da Rep\u00fablica, Jos\u00e9 Pedro Aguiar-Branco, qualificou o incidente como \u201cvandaliza\u00e7\u00e3o pol\u00edtica\u201d e \u201cfalta de respeito pelo parlamento\u201d.Montenegro cola PS e Chega ao Or\u00e7amentoAp\u00f3s a aprova\u00e7\u00e3o do or\u00e7amento, Lu\u00eds Montenegro congratulou-se com a \u201cetapa superada\u201d. Salientando o \u0022contexto parlamentar dif\u00edcil\u0022, o l\u00edder do executivo falou num \u0022forte comprometimento das principais for\u00e7as pol\u00edticas parlamentares com o Or\u00e7amento do Estado\u0022 e frisou que o documento tem a \u0022corresponsabilidade do PS e do Chega porquanto v\u00e1rias das decis\u00f5es que foram tomadas, foram tomadas com o apoio desses partidos, mesmo aquelas que foram aprovadas contra a vontade do governo\u201d.PS recusa ser e do governoO Secret\u00e1rio-Geral do Partido Socialista, principal partido da oposi\u00e7\u00e3o, sublinha que o OE \u00e9 responsabilidade exclusiva do executivo da AD. \u201cEste Or\u00e7amento \u00e9 do Governo, agora o PS faz a sua interven\u00e7\u00e3o na Assembleia da Rep\u00fablica. Era s\u00f3 o que faltava que o Governo estivesse \u00e0 espera que o PS estivesse sob a sua orienta\u00e7\u00e3o, e s\u00f3 pudesse apresentar as propostas que o governo entende que o PS deve apresentar\u201d, afirmou Pedro Nuno Santos, garantindo que o PS n\u00e3o se torna muleta do governo. \u201cEm nenhum momento o PS a a ser e deste Governo. N\u00e3o \u00e9, n\u00e3o deve ser e n\u00e3o vai ser. Viabilizamos por raz\u00f5es de estado\u201d e porque o executivo \u201crecuou de forma significativa em duas traves mestras\u201d, destacou. ", "dateCreated": "2024-11-29T15:09:01+01:00", "dateModified": "2024-11-29T18:24:01+01:00", "datePublished": "2024-11-29T16:47:31+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F88%2F15%2F68%2F1440x810_cmsv2_50b33a12-3830-51c9-93c8-9144dde777ad-8881568.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Assembleia da Rep\u00fablica em Lisboa", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F88%2F15%2F68%2F432x243_cmsv2_50b33a12-3830-51c9-93c8-9144dde777ad-8881568.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Azevedo", "givenName": "Jo\u00e3o", "name": "Jo\u00e3o Azevedo", "url": "/perfis/2914", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Portugal: Orçamento do Estado 2025 aprovado com abstenção do PS

Assembleia da República em Lisboa
Assembleia da República em Lisboa Direitos de autor Wikipedia
Direitos de autor Wikipedia
De João Azevedo
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Apenas PSD e CDS, os dois partidos do governo, votaram a favor. À exceção do PS, todos os partidos da oposição votaram contra. Dia ficou marcado por protestos do Chega, que pendurou faixas na fachada dos edifícios da Assembleia da República com críticas ao fim do corte de 5% no salário dos políticos

PUBLICIDADE

O Orçamento do Estado (OE) foi aprovado em votação final global no Parlamento, com os votos a favor do PSD e CDS, partidos que am o governo, e a abstenção do PS.

Os restantes partidos (Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, P, Livre e PAN) votaram contra o documento, apesar de terem conseguido fazer aprovar propostas de alteração no processo de especialidade.

O dia na Assembleia da República ficou marcado pelos protestos do Chega. Aquando da aprovação do OE, e enquanto as bancadas do PSD e CDS aplaudiam o momento, os deputados do Chega levantaram-se e empunharam cartazes em que se podia ler: "Este Parlamento perdeu a vergonha".

Antes do início da sessão, o Chega já tinha pendurado faixas nas fachadas dos edifícios da Assembleia da República com a mensagem, "OE2025 aumenta salários dos políticos. Vergonha".

O partido liderado por André Ventura colocou também pendões com montagens de fotografias do primeiro-ministro, Luís Montenegro, do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e do líder do CDS-PP, Nuno Melo, em que os três aparecem com dinheiro em frente à cara. Foi uma alusão à proposta para a reversão do corte de 5% dos vencimentos dos políticos, aprovada na quinta-feira aquando das votações na especialidade do OE. Não está em causa o aumento do salários dos políticos, antes o fim do corte imposto em 2010 no contexto da crise financeira em Portugal.

Pendões colocados pelo Chega nas janelas de um dos edifícios da Assembleia da República, em protesto contra o fim do corte de 5% nos vencimentos dos políticos.
Pendões colocados pelo Chega nas janelas de um dos edifícios da Assembleia da República, em protesto contra o fim do corte de 5% nos vencimentos dos políticos.Conta do Partido Chega na rede social X

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, qualificou o incidente como “vandalização política” e “falta de respeito pelo parlamento”.

Montenegro cola PS e Chega ao Orçamento

Após a aprovação do orçamento, Luís Montenegro congratulou-se com a “etapa superada”.

Salientando o "contexto parlamentar difícil", o líder do executivo falou num "forte comprometimento das principais forças políticas parlamentares com o Orçamento do Estado" e frisou que o documento tem a "corresponsabilidade do PS e do Chega porquanto várias das decisões que foram tomadas, foram tomadas com o apoio desses partidos, mesmo aquelas que foram aprovadas contra a vontade do governo”.

PS recusa ser e do governo

O Secretário-Geral do Partido Socialista, principal partido da oposição, sublinha que o OE é responsabilidade exclusiva do executivo da AD.

“Este Orçamento é do Governo, agora o PS faz a sua intervenção na Assembleia da República. Era só o que faltava que o Governo estivesse à espera que o PS estivesse sob a sua orientação, e só pudesse apresentar as propostas que o governo entende que o PS deve apresentar”, afirmou Pedro Nuno Santos, garantindo que o PS não se torna muleta do governo.

“Em nenhum momento o PS a a ser e deste Governo. Não é, não deve ser e não vai ser. Viabilizamos por razões de estado” e porque o executivo “recuou de forma significativa em duas traves mestras”, destacou.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Orçamento do Estado para 2025 aprovado na generalidade

Pedro Nuno Santos vai propor ao PS que se abstenha na votação do Orçamento do Estado

Governo português tenta seduzir jovens até 35 anos com benefícios fiscais para evitar que emigrem