O presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma visita rápida a Berlim esta sexta-feira, ando menos de 24 horas na capital alemã para se encontrar com os líderes alemão, francês e britânico para conversações.
Durante a visita a Berlim, o presidente dos EUA, Joe Biden, manteve conversações com o chanceler alemão, Olaf Scholz, com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, centrando-se no apoio à Ucrânia, numa altura em que o seu mandato está a chegar ao fim.
Ao encontrar-se com Scholz, Biden disse estar "grato pela cooperação da Alemanha na responsabilização do Irão por políticas desestabilizadoras, incluindo o fornecimento de mísseis e drones à Rússia para serem utilizados contra a Ucrânia". Biden referiu-se às novas sanções europeias contra as principais companhias aéreas iranianas e afirmou que "esta coordenação terá de continuar".
Após a recente notícia da morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, responsável por orquestrar o massacre de 7 de outubro do ano ado, é muito provável que a questão de Israel e Gaza tenha sido um dos temas principais da reunião.
Scholz, Macron, Starmer e Biden têm apelado a um cessar-fogo, com a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, a juntar-se-lhes no pedido.
Biden reiterou o seu apelo a Israel para que prossiga a paz após o assassinato do líder do Hamas - que descreveu como "um momento de justiça".
A viagem é a primeira e única visita oficial de Biden a Berlim durante o seu mandato e a primeira visita bilateral de um presidente dos EUA desde que Barack Obama vistou Merkel, há oito anos.
A viagem de Biden sublinha a importância das relações entre os Estados Unidos e a Alemanha, que poderão tornar-se menos prioritárias em função do resultado das próximas eleições americanas, em novembro.