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Os tr\u00eas respons\u00e1veis falaram do potencial perigo para a NATO e para o futuro da Alemanha, tendo Haldenwang afirmado que as atividades russas \u201catingiram um n\u00edvel nos \u00faltimos meses que deveria ser um sinal de alerta para todos\u201d.\u00a0Haldenwang afirmou que o seu gabinete tem observado \u201ca\u00e7\u00f5es agressivas\u201d por parte dos servi\u00e7os de informa\u00e7\u00e3o russos, e que a espionagem e a \u201csabotagem\u201d t\u00eam vindo a aumentar em termos de escala e gravidade.\u00a0O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, refutou os coment\u00e1rios, tendo dito aos jornalistas em Moscovo que a R\u00fassia nunca deslocou \u201cinfraestruturas militares\u201d para os pa\u00edses da NATO.\u00a0\u201cDizer que s\u00e3o as for\u00e7as armadas russas que representam um perigo \u00e9 absolutamente errado, il\u00f3gico e contradiz todo o curso da hist\u00f3ria, que levou ao confronto que estamos a viver juntos agora\u201d, afirmou Peskov.Moscovo est\u00e1 em guerra com a Ucr\u00e2nia desde que invadiu o pa\u00eds vizinho em fevereiro de 2022, uma a\u00e7\u00e3o que o Kremlin justificou em parte pelo desejo de Kiev de aderir \u00e0 alian\u00e7a atl\u00e2ntica e pela alegada influ\u00eancia do Ocidente no pa\u00eds da Europa de Leste.NATO reiterou apoio \u00e0 Ucr\u00e2nia durante visita a KievMark Rutte, recentemente nomeado secret\u00e1rio-geral da NATO, reiterou o apoio da organiza\u00e7\u00e3o \u00e0 Ucr\u00e2nia durante uma visita a Kiev, em outubro.\u00a0Rutte disse que \u201cchegar\u00e1 o dia em que a Ucr\u00e2nia ser\u00e1 um membro de pleno direito\u201d da NATO e que Moscovo est\u00e1 a levar a cabo uma \u201cguerra ilegal\u201d no pa\u00eds. \u00a0Em junho, a ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, afirmou que Berlim estava a lutar contra amea\u00e7as internas e externas e que a situa\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a continuava \u201ctensa\u201d.\u00a0Na altura, Faeser tinha dito que a guerra da R\u00fassia na Ucr\u00e2nia continuva a p\u00f4r em causa \u201ca paz e a ordem europeias\u201d e que o Kremlin - entre outros - utilizou os seus servi\u00e7os secretos para espiar a Alemanha.\u00a0", "dateCreated": "2024-10-15T11:40:08+02:00", "dateModified": "2024-10-15T13:55:08+02:00", "datePublished": "2024-10-15T13:55:08+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F41%2F65%2F96%2F1440x810_cmsv2_fbf994a0-625e-54a8-9dca-bde55379f27f-8416596.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Chefe dos servi\u00e7os secretos alem\u00e3es diz que R\u00fassia pode atacar a NATO at\u00e9 ao final da d\u00e9cada", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F41%2F65%2F96%2F432x243_cmsv2_fbf994a0-625e-54a8-9dca-bde55379f27f-8416596.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
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Chefe dos serviços secretos alemães diz que Rússia pode atacar países da NATO até ao final da década

Chefe dos serviços secretos alemães diz que Rússia pode atacar a NATO até ao final da década
Chefe dos serviços secretos alemães diz que Rússia pode atacar a NATO até ao final da década Direitos de autor Alexander Zemlianichenko/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Um grupo de dirigentes dos serviços secretos alemães alertou o Bundestag contra as “ações agressivas” da Rússia.

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A Rússia poderá “levar a cabo um ataque” contra a NATO até ao final da década, segundo o presidente do Serviço Federal de Informações alemão, Bruno Kahl. 

Kahl fez a observação numa audição anual da Comissão de Controlo do Bundestag, o parlamento alemão, em Berlim, na segunda-feira, tendo referido que “quer queiramos quer não, estamos num conflito direto com a Rússia”. 

O presidente russo, Vladimir Putin, “declarou o seu inimigo há muito tempo” e “o conflito militar direto com a NATO está a tornar-se uma opção para a Rússia”. 

O chefe do Gabinete Federal para a Proteção da Constituição, Thomas Haldenwang, e a chefe do Serviço de Contra-Inteligência Militar (MAD), Martina Rosenberg, também estiveram presentes na audição anual.

Os três responsáveis falaram do potencial perigo para a NATO e para o futuro da Alemanha, tendo Haldenwang afirmado que as atividades russas “atingiram um nível nos últimos meses que deveria ser um sinal de alerta para todos”. 

Haldenwang afirmou que o seu gabinete tem observado “ações agressivas” por parte dos serviços de informação russos, e que a espionagem e a “sabotagem” têm vindo a aumentar em termos de escala e gravidade. 

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, refutou os comentários, tendo dito aos jornalistas em Moscovo que a Rússia nunca deslocou “infraestruturas militares” para os países da NATO. 

“Dizer que são as forças armadas russas que representam um perigo é absolutamente errado, ilógico e contradiz todo o curso da história, que levou ao confronto que estamos a viver juntos agora”, afirmou Peskov.

Moscovo está em guerra com a Ucrânia desde que invadiu o país vizinho em fevereiro de 2022, uma ação que o Kremlin justificou em parte pelo desejo de Kiev de aderir à aliança atlântica e pela alegada influência do Ocidente no país da Europa de Leste.

NATO reiterou apoio à Ucrânia durante visita a Kiev

Mark Rutte, recentemente nomeado secretário-geral da NATO, reiterou o apoio da organização à Ucrânia durante uma visita a Kiev, em outubro. 

Rutte disse que “chegará o dia em que a Ucrânia será um membro de pleno direito” da NATO e que Moscovo está a levar a cabo uma “guerra ilegal” no país.  

Em junho, a ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, afirmou que Berlim estava a lutar contra ameaças internas e externas e que a situação de segurança continuava “tensa”. 

Na altura, Faeser tinha dito que a guerra da Rússia na Ucrânia continuva a pôr em causa “a paz e a ordem europeias” e que o Kremlin - entre outros - utilizou os seus serviços secretos para espiar a Alemanha. 

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