País foi afetado por mais de 240 incêndios nos últimos quatro dias.
PUBLICIDADEOs bombeiros turcos continuam no combate aos numerosos incêndios florestais que têm assolado o país.
Mais dois incêndios florestais eclodiram nas populares estâncias turísticas de Yatağan e Ula, na província de Mugla, no sudoeste da Turquia. Estes são apenas dois dos múltiplos fogos que têm assolado o país. Entre 15 e 19 de agosto, foram registados 243 incêndios na Turquia, segundo confirmou o ministro da Agricultura e das Florestas turco.
A maioria dos incêndios foi já controlada pelos operacionais, segundo informou İbrahim Yumaklı, aos repórteres em Mugla, local que visitou para acompanhar os esforços de combate aos fogos. A situação operacional também tem sido atualizado pelo ministro através das redes sociais.
De acordo com o último balanço, os incêndios em Mugla foram dados como controlados mas os operacionais continuam no local com esforços de manutenção e arrefecimento. Ativos permanecem ainda os incêndios nas regiões de Aydin e Izmir.
Durante o fim de semana, Ibrahim Yumaklı explicou que a situação atual não justifica um apelo internacional por ajuda, mas pediu cautela à população.
Incêndios com mão humana
O ministro das Florestas enfatizou repetidamente que a grande maioria destes incêndios florestais foram induzidos pelo homem e alertou que as regiões ocidentais do país continuam em risco significativo devido às temperaturas extremas. İbrahim Yumaklı reforçou o apelo para a precaução e proibição de qualquer tipo de atividade que envolva o fogo.
A imprensa turca dá conta de, pelo menos, 30 suspeitos detidos por crimes relacionados com os fogos, sendo que sete permanecem sob custódia, segundo indica o jornal Hurriyet.
A Turquia tem lutado contra uma onda de calor e uma seca desde o início do verão que aceleraram a propagação dos incêndios florestais. Segundo a Agência Meteorológica Turca, o ado mês de julho foi o mais quente na Turquia em 53 anos.
As autoridades culpam a baixa humidade, os ventos fortes e as altas temperaturas pelo agravamento da situação.