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França, Alemanha e Reino Unido apelam à contenção em declaração sobre o Médio Oriente

Protestos para condenar o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na cidade portuária de Sidon, no sul do Líbano.
Protestos para condenar o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na cidade portuária de Sidon, no sul do Líbano. Direitos de autor Mohammed Zaatari/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Mohammed Zaatari/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De Euronews
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A declaração conjunta surge no momento em que os serviços secretos israelitas informam que o Irão poderá atacar Israel dentro de dias, na sequência do assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão.

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A França, a Alemanha e o Reino Unido emitiram uma declaração conjunta sobre a situação no Médio Oriente, apelando ao Irão e aos seus aliados que "se abstenham de ataques que possam agravar ainda mais as tensões regionais e comprometer a oportunidade de chegar a um cessar-fogo e à libertação dos reféns".

A declaração surge na sequência de dias de tensões crescentes entre Israel, o Irão e o Hezbollah, apoiado pelo Irão, no Líbano.

O Irão e os seus representantes "terão de assumir a responsabilidade por ações que ponham em risco esta oportunidade de paz e estabilidade", afirmou.

Os três países saudaram também o "trabalho incansável dos parceiros do Qatar, do Egipto e dos Estados Unidos para chegar a um acordo sobre um cessar-fogo e a libertação dos reféns".

Apoiaram a declaração conjunta do xeque Tamim bin Hamad al Thani, do Qatar, do presidente Sisi, do Egipto, e do presidente Biden, dos EUA, que apelam à continuação imediata das negociações.

Negociações de cessar-fogo em risco

A declaração surge no momento em que uma avaliação dos serviços secretos israelitas afirma que o Irão poderá atacar Israel dentro de dias.

De acordo com fontes locais, o potencial ataque poderá ocorrer antes do reinício das negociações de cessar-fogo em Gaza, na quinta-feira, pondo potencialmente em risco qualquer progresso feito num acordo entre Israel e o Hamas.

Os serviços secretos israelitas acreditam que o Hezbollah do Líbano poderá atacar primeiro, seguido de um ataque direto do Irão.

Segundo as fontes, os ataques poderão incluir o lançamento de mísseis e drones contra alvos militares, bem como nas proximidades de centros populacionais civis.

Os Estados Unidos também enviaram um submarino de mísseis guiados para a região, sinalizando a sua intenção de defender Israel contra o Irão e os seus aliados em caso de ataque.

No entanto, o relatório afirma que a situação é "ainda fluida", com os serviços secretos israelitas a acreditarem que o Irão ainda não decidiu o momento ou a natureza da sua resposta.

O relatório surge na sequência de uma declaração da missão do Irão junto da ONU, que afirmava: "Esperamos que a nossa resposta seja calendarizada e conduzida de forma a não prejudicar o potencial cessar-fogo".

As tensões no Médio Oriente aumentaram depois de Ismail Haniyeh, principal líder político do Hamas, ter sido morto no Irão e de um dos principais comandantes do Hezbollah ter morrido num ataque israelita em Beirute.

O Irão, o Hamas e o Hezbollah culparam Israel pelas mortes e prometeram retaliar.

A situação complicou os esforços dos mediadores americanos, egípcios e do Qatar para salvar as negociações sobre o cessar-fogo e o acordo de libertação dos reféns na Faixa de Gaza.

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