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Kremlin aberto a negociações com a Ucrânia apesar do "problema de legitimidade" de Zelenskyy

Guerra entre a Rússia e a Ucrânia dura há quase dois anos e meio
Guerra entre a Rússia e a Ucrânia dura há quase dois anos e meio Direitos de autor Andrii Marienko/AP
Direitos de autor Andrii Marienko/AP
De Euronews com AP, EBU
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Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, diz que a Rússia está aberta a negociar a paz com a Ucrânia, tudo dependendo da disponibilidade do lado ucraniano. Ofensiva continua, com um dos maiores ataques noturnos com drones.

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O Kremlin diz estar aberto a negociações com a Ucrânia para pôr fim à ofensiva russa em curso, mas diz que precisa de esclarecimentos sobre “a disponibilidade de Kiev” para participar nas conversações de paz.

“A Rússia, como um todo, está aberta ao processo de negociação, mas primeiro precisamos de perceber até que ponto o lado ucraniano, está pronto para isso e até que ponto o lado ucraniano tem permissão dos seus "curadores", porque até agora estão a ser feitas declarações muito diferentes e ainda não é totalmente claro”, disse Dmitry Peskov, secretário de imprensa do presidente russo Vladimir Putin.

“Para além do problema geral da legitimidade de Zelenskyy, há também um problema com a proibição legislativa de facto de quaisquer os e negociações com o lado russo”, acrescentou.

Ucrânia procura “terreno comum” com a China

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que está a procurar “um terreno comum” nas conversações desta semana com o seu homólogo chinês sobre o fim da guerra do seu país com a Rússia.

Kuleba reuniu-se na quarta-feira com o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, em Cantão. É a sua primeira visita ao país desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.

“Estou convencido de que uma paz justa na Ucrânia é do interesse estratégico da China, e o papel da China como força global para a paz é importante”, disse Kuleba no discurso que proferiu.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy fez eco das palavras de Kuleba sobre as relações com a China, afirmando numa declaração em vídeo que “há um sinal claro de que a China apoia a integridade territorial e a soberania da Ucrânia”. Zelenskyy afirmou ainda que foi “confirmado” que “a China não irá fornecer armas à Rússia”.

Kuleba com o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi
Kuleba com o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang YiLu Hanxin/Xinhua

Ataques russos continuam na Ucrânia

A Rússia continua a ofensiva na Ucrânia. O Ministério russo da Defesa divulgou imagens que mostram a artilharia a atingir posições do exército ucraniano na zona da chamada “operação militar especial”.

As imagens também mostram as tripulações dos helicópteros Ka-52 a atacar as forças armadas ucranianas.

Entretanto, a Força Aérea da Ucrânia afirma ter abatido 25 dos 38 drones russos “Shahed” num dos maiores ataques noturnos lançados pela Rússia. Segundo a Força Aérea, os drones estavam a atacar infraestruturas ucranianas a sul da região de Odessa e nas regiões centrais da Ucrânia.

As autoridades regionais informaram no Telegram que os ataques russos em toda a Ucrânia mataram pelo menos quatro civis e feriram 30 no último dia.

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