{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/07/22/boicote-a-hungria-cimeira-informal-em-budapeste-teve-menos-de-metade-dos-ministros" }, "headline": "Boicote \u00e0 Hungria: cimeira informal em Budapeste teve menos de metade dos ministros", "description": "Dos 27 Estados-membros, s\u00f3 dez se fizeram representar por ministros na cimeira informal de Justi\u00e7a e Assuntos Internos em Budapeste no \u00e2mbito da presid\u00eancia h\u00fangara do Conselho da UE. Ministro h\u00fangaro do Interior fala, ainda assim, em \u0022representa\u00e7\u00e3o forte\u0022.", "articleBody": " Apenas 10 dos 27 Estados-Membros se fizeram representar por ministros na cimeira informal sobre Justi\u00e7a e istra\u00e7\u00e3o Interna em Budapeste.Tal como outros eventos informais da presid\u00eancia h\u00fangara da Uni\u00e3o Europeia (UE), que come\u00e7ou a 1 de julho e dura at\u00e9 ao final do ano, este encontro foi alvo do boicote prometido por Bruxelas, depois das viagens do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orb\u00e1n, a Moscovo e a Pequim.Alguns dos pol\u00edticos presentes n\u00e3o quiseram comentar as aus\u00eancias e outros consideraram-nas uma mera express\u00e3o de opini\u00e3o. \u201enso que se trata de uma rea\u00e7\u00e3o \u00e0 atividade externa da Hungria, por vezes n\u00e3o ajustada ao quadro europeu. Alguns pa\u00edses enviaram pol\u00edticos de n\u00edvel inferior, outros enviaram ministros, n\u00e3o digo que seja um boicote, mas sim uma esp\u00e9cie de opini\u00e3o dos Estados-Membros.\u0022, afirmou Arnoldas Abramavi\u010dius vice-ministro do Interior da Litu\u00e2nia.\u201d N\u00e3o tenho coment\u00e1rios a fazer, sou secret\u00e1ria de Estado sa, represento o meu minist\u00e9rio, o Sr. G\u00e9rald Darmanin, e estou aqui apenas porque somos europeus\u201d, referiu Sabrina Agresti- Roubache, secret\u00e1ria de Estado dos Assuntos Internos de Fran\u00e7a.Ap\u00f3s a reuni\u00e3o, o Ministro h\u00fangaro do Interior, S\u00e1ndor Pint\u00e9r, salientou a presen\u00e7a de dez ministros em Budapeste, o que disse ser \u201cum n\u00famero razo\u00e1vel para tempos de paz\u201d, considerando que se tratou de uma \u0022representa\u00e7\u00e3o forte\u0022. Ainda assim, Pint\u00e9r mostrou-se confiante de que, nas reuni\u00f5es formais, os Estados-membros v\u00e3o fazer-se representar ao mais alto n\u00edvel, atrav\u00e9s de ministros. N\u00e3o \u00e9 in\u00e9dito que um Estado-membro esteja representado numa reuni\u00e3o do Conselho da Uni\u00e3o Europeia apenas ao n\u00edvel de secret\u00e1rios de Estado, mas se isto se tornar uma pr\u00e1tica constante, ir\u00e1 prejudicar o prest\u00edgio da presid\u00eancia h\u00fangara da UE. Especialmente se muitos dos chefes de Estado e de governo decidirem n\u00e3o participar na reuni\u00e3o do Conselho Europeu de Budapeste, em novembro.Reuni\u00e3o de Neg\u00f3cios Estrangeiros em BruxelasPara j\u00e1, a reuni\u00e3o dos ministros dos Neg\u00f3cios Estrangeiros e da Defesa da UE, marcada para os dias 28 e 29 agosto, ter\u00e1 lugar em Bruxelas e n\u00e3o em Budapeste, segundo informou esta segunda-feira Josep Borrell, o chefe da diplomacia do bloco. \u201cTemos de enviar um sinal, mesmo que seja um sinal simb\u00f3lico, \u00e0 Hungria\u201d, afirmou Borrell.\u0022Penso que foi muito mais apropriado mostrar este sentimento e convocar as pr\u00f3ximas reuni\u00f5es do Conselho dos Neg\u00f3cios Estrangeiros e da Defesa em Bruxelas\u201d, acrescentou.Segundo Borrell, 25 dos 26 pa\u00edses parceiros da Hungria criticaram a visita de Orb\u00e1n a Moscovo, a qual Budapeste classificou como uma \u201cmiss\u00e3o de paz\u201d. Apenas a Eslov\u00e1quia apoiou a posi\u00e7\u00e3o da Hungria. ", "dateCreated": "2024-07-22T17:48:18+02:00", "dateModified": "2024-07-22T22:02:54+02:00", "datePublished": "2024-07-22T20:34:47+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F54%2F02%2F12%2F1440x810_cmsv2_86d1adee-5b71-5ed4-baba-0e63e7bb98a1-8540212.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Viktor Orb\u00e1n, primeiro ministro da Hungria", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F54%2F02%2F12%2F432x243_cmsv2_86d1adee-5b71-5ed4-baba-0e63e7bb98a1-8540212.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Konya", "givenName": "Rita", "name": "Rita Konya", "url": "/perfis/602", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Boicote à Hungria: cimeira informal em Budapeste teve menos de metade dos ministros

Viktor Orbán, primeiro ministro da Hungria
Viktor Orbán, primeiro ministro da Hungria Direitos de autor Geert Vanden Wijngaert/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Geert Vanden Wijngaert/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Rita KonyaEuronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Dos 27 Estados-membros, só dez se fizeram representar por ministros na cimeira informal de Justiça e Assuntos Internos em Budapeste no âmbito da presidência húngara do Conselho da UE. Ministro húngaro do Interior fala, ainda assim, em "representação forte".

PUBLICIDADE

Apenas 10 dos 27 Estados-Membros se fizeram representar por ministros na cimeira informal sobre Justiça e istração Interna em Budapeste.

Tal como outros eventos informais da presidência húngara da União Europeia (UE), que começou a 1 de julho e dura até ao final do ano, este encontro foi alvo do boicote prometido por Bruxelas, depois das viagens do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, a Moscovo e a Pequim.

Alguns dos políticos presentes não quiseram comentar as ausências e outros consideraram-nas uma mera expressão de opinião.

Penso que se trata de uma reação à atividade externa da Hungria, por vezes não ajustada ao quadro europeu. Alguns países enviaram políticos de nível inferior, outros enviaram ministros, não digo que seja um boicote, mas sim uma espécie de opinião dos Estados-Membros.", afirmou Arnoldas Abramavičius vice-ministro do Interior da Lituânia.

” Não tenho comentários a fazer, sou secretária de Estado sa, represento o meu ministério, o Sr. Gérald Darmanin, e estou aqui apenas porque somos europeus”, referiu Sabrina Agresti- Roubache, secretária de Estado dos Assuntos Internos de França.

Após a reunião, o Ministro húngaro do Interior, Sándor Pintér, salientou a presença de dez ministros em Budapeste, o que disse ser “um número razoável para tempos de paz”, considerando que se tratou de uma "representação forte".

Ainda assim, Pintér mostrou-se confiante de que, nas reuniões formais, os Estados-membros vão fazer-se representar ao mais alto nível, através de ministros.

Não é inédito que um Estado-membro esteja representado numa reunião do Conselho da União Europeia apenas ao nível de secretários de Estado, mas se isto se tornar uma prática constante, irá prejudicar o prestígio da presidência húngara da UE. Especialmente se muitos dos chefes de Estado e de governo decidirem não participar na reunião do Conselho Europeu de Budapeste, em novembro.

Reunião de Negócios Estrangeiros em Bruxelas

Para já, a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da UE, marcada para os dias 28 e 29 agosto, terá lugar em Bruxelas e não em Budapeste, segundo informou esta segunda-feira Josep Borrell, o chefe da diplomacia do bloco.

Temos de enviar um sinal, mesmo que seja um sinal simbólico, à Hungria”, afirmou Borrell.

"Penso que foi muito mais apropriado mostrar este sentimento e convocar as próximas reuniões do Conselho dos Negócios Estrangeiros e da Defesa em Bruxelas”, acrescentou.

Segundo Borrell, 25 dos 26 países parceiros da Hungria criticaram a visita de Orbán a Moscovo, a qual Budapeste classificou como uma “missão de paz”. Apenas a Eslováquia apoiou a posição da Hungria.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Hungria simplifica entrada de russos e bielorrussos no país

Eutanásia e suicídio assistido: conceitos muito diferentes para definir o fim da vida na UE

Itália e Cazaquistão assinam conjunto de acordos no valor de 4 mil milhões de euros durante a visita de Meloni