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Orbán no Kremlin: Moscovo e Kiev "longe" de acordo mas "foi dado primeiro o" para o diálogo

PresidenteVladimir Putin, à direita, e o Primeiro-Ministro húngaro Viktor Orban participam numa conferência de imprensa conjunta em fevereiro de 2016
PresidenteVladimir Putin, à direita, e o Primeiro-Ministro húngaro Viktor Orban participam numa conferência de imprensa conjunta em fevereiro de 2016 Direitos de autor Maxim Shipenkov/AP
Direitos de autor Maxim Shipenkov/AP
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Orbán reuniu-se com Vladimir Putin em Moscovo e reconheceu que posições da Rússia e da Ucrânia estão "longe" uma da outra. Ainda assim, destaca "primeiro o" para retoma das negociações de paz. Putin insiste que Ucrânia tem de ceder Donetsk, Luhansk, Zaporíjia e Kherson.

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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou na visita a Moscovo que "foi dado o primeiro o" para retomar as negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

O líder do governo de Budapeste reconhece que as partes em conflito estão "longe" de um acordo mas promete continuar a trabalhar para que se alcance um entendimento.

"Senti que as perspetivas estão muito distantes umas das outras. São necessários muitos os para pôr fim à guerra e criar a paz. Mas, em termos de restabelecimento do diálogo, o primeiro o importante foi dado hoje e eu vou continuar este trabalho", afirmou Orbán, numa conferência de imprensa no Kremlin.

Na visita a Kiev na terça-feira, Orbán propôs ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, um "cessar-fogo" imediato e destacou que "a trégua seria temporária", mas Putin deixou agora claro que as hostilidades só terminarão quando a Ucrânia ceder território.

"Não deve ser apenas um cessar-fogo, ou algum tipo de pausa que o regime de Kiev possa utilizar para recuperar as perdas, reagrupar-se e rearmar-se.", salientou o presidente russo.

"Estamos a falar da retirada completa de todas as tropas ucranianas das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, das regiões de Zaporíjia e Kherson", acrescentou.

Críticas da União Europeia

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, deixou várias críticas à deslocação de Viktor Orbán a Moscovo.

"A pacificação não vai parar Putin. Só a unidade e a determinação abrirão caminho para uma paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia", pode ler-se na publicação de von der Leyen na rede social X.

Também Josep Borrel, Alto Repesentante da União para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, escreveu um comunicado de imprensa sobre o assunto, reforçando o que Charles Michel já tinha referido sobre o facto de Orbán não ter qualquer mandado para visitar Moscovo.

"A posição da UE sobre a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia reflecte-se em muitas conclusões do Conselho Europeu. Esta posição exclui os oficiais entre a UE e o Presidente Putin. Por conseguinte, o Primeiro-Ministro húngaro não representa a UE sob qualquer forma. Além disso, vale a pena mencionar que o Presidente Putin foi acusado pelo Tribunal Penal Internacional e foi emitido um mandado de captura pelo seu papel na deportação forçada de crianças da Ucrânia para a Rússia", lê-se.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que, apesar de Budapeste estar na presidência rotativa do Conselho da União Europeia, não tem qualquer mandato para dialogar com a Rússia em nome do bloco europeu.

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