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Sánchez sobre reconhecimento da Palestina: "Não é uma decisão que adotamos contra alguém"

Pedro Sánchez
Pedro Sánchez Direitos de autor Eduardo Parra/AP
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Primeiro-ministro espanhol ao país falou antes do Conselho de Ministros que adotou esta terça-feira a resolução para o reconhecimento do Estado palestiniano.

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O primeiro-ministro espanhol falou esta terça-feira ao país no Palácio da Moncloa, antes de Espanha reconhecer formalmente a Palestina através de uma resolução do Conselho de Ministros.

"Na reunião do Conselho de Ministros de hoje, o governo de Espanha aprovará o reconhecimento do Estado da Palestina. Espanha somar-se-á assim aos mais de 140 países que já reconhecem no mundo a Palestina como Estado. Trata-se de uma decisão história que tem um único objetivo: contribuir para que israelitas e palestinianos alcancem a paz", disse Sánchez. "Não é uma decisão que adotamos contra alguém", sublinhou. 

O chefe do Executivo espanhol assegurou ainda que a decisão se baseia "no respeito internacional" e explicou que não são reconhecidas quaisquer alterações às fronteiras de 1967. "Não se trata apenas de uma questão de justiça histórica, é uma necessidade peremtória para alcançar a paz", frisou.

Para o líder do Governo espanhol, o Estado da Palestina tem de ser viável, com a Cisjordânia e a Faixa de Gaza ligadas por um corredor, a capital em Jerusalém Este e todo o território unificado sob "o governo legítimo" da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP).

Sánchez assegurou ainda que o reconhecimento do Estado palestiniano reflete a "rejeição total" do Hamas, que está contra a solução dos dois Estados. "Espanha, como sabem, condenou desde o primeiro momento e com toda a contundência os ataques terroristas de 7 de outubro e essa condenação é o nosso compromisso absoluto da nossa luta contra o terrorismo", garantiu. 

"A partir de amanhã mesmo concentraremos todos os nossos esforços para tornar realidade a solução dos dois Estados", concluiu.

Israel acusa Sánchez e Díaz de serem cúmplices de genocídio

Minutos depois do anúncido do chefe do governo espanhol, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, acusou Pedro Sánchez de ser "cúmplice da incitação ao genocídio do povo judeu e de crimes de guerra", não só pelo reconhecimento da Palestina mas também por não ter demitido a vice-presidente Yolanda Díaz, que defendeu que o Estado palestiniano deveria ser livre "do rio até ao mar".

"Khamenei, Sinwar e a vice-presidente de Espanha Yolanda Díaz apelam ao desaparecimento do Estado de Israel e ao estabelecimento de um estado terrorista islâmico palestiniano desde o rio até ao mar. Pedro Sánchez, ao não demitir Yolanda Díaz e anunciar o reconhecimento do Estado palestiniano, é cúmplice de incitação ao assassínio do povo judeu e de crimes de guerra", escreveu Katz nas redes sociais, marcando na publicação a conta do líder da oposição espanhola, Alberto Nunez Feijóo, do PP.

Depois de Espanha ter reconhecido o Estado palestiniano, prevê-se que a Irlanda e a Noruega façam o mesmo, tal como foi anunciado pelos três primeiros-ministros dos países na semana ada.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita já tinha ordenado que o consulado espanhol em Jerusalém encerrasse os seus serviços a palestinianos a partir de 1 de junho.

Mais de 140 países reconhecem já a Palestina como Estado, alguns deles, membros da União Europeia, como Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia e Suécia.

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