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Putin diz que sector da energia russa está a crescer mas a Gazprom teve prejuízos pela primeira vez em 25 anos

O Presidente russo, Vladimir Putin, fala durante uma reunião sobre o desenvolvimento da indústria russa de combustíveis e energia no Kremlin, em Moscovo, a 20 de maio de 2024
O Presidente russo, Vladimir Putin, fala durante uma reunião sobre o desenvolvimento da indústria russa de combustíveis e energia no Kremlin, em Moscovo, a 20 de maio de 2024 Direitos de autor Alexander Kazakov/Sputnik
Direitos de autor Alexander Kazakov/Sputnik
De Euronews com AP
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No início deste mês, a UE iniciou conversações para discutir a próxima ronda de sanções contra a Rússia que, pela primeira vez, visam o lucrativo sector do gás do país.

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O presidente russo, Vladimir Putin, saudou o desenvolvimento do sector energético do seu país, numa reunião com funcionários governamentais.

Putin afirmou que, apesar das sanções e da volatilidade dos mercados energéticos mundiais e regionais, o sector russo dos combustíveis e da energia está a “desenvolver-se de forma estável”.

“A economia russa está a crescer, as necessidades estão a aumentar e são satisfeitas pelo complexo de combustíveis e energia”, disse aos ministros.

Putin afirmou que o volume de produção de gás aumentou 8% durante os primeiros quatro meses do ano em comparação com 2023, enquanto os indicadores da indústria petrolífera são “estáveis”.

Mas estas observações surgem no mesmo dia em que o governo deu instruções à empresa estatal de gás Gazprom para não pagar aos acionistas dividendos relativos ao ano ado, depois de a empresa ter registado o seu primeiro prejuízo anual desde 1999.

A empresa comunicou perdas de cerca de sete mil milhões de dólares para 2023, que se pensa deverem-se à redução das vendas de gás para a Europa, que caíram a pique desde a invasão da Ucrânia. 

As importações de petróleo russo pela UE caíram 82%, ando de uma média mensal de 8,7 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2022 para apenas 1,6 milhões de toneladas no mesmo período de 2023.

A UE impôs sanções às indústrias petrolíferas e do carvão russas em resposta à invasão da Ucrânia, numa tentativa de cortar uma fonte de rendimento vital.

Desde então, o bloco tem vindo a explorar formas de diversificar o seu abastecimento energético e reduzir a sua dependência da energia russa. Isso inclui a celebração de novos acordos com países como a Noruega, o Cazaquistão e a Arábia Saudita.

No início deste mês, a UE iniciou conversações para discutir a próxima ronda de sanções, que, pela primeira vez, visam o sector do gás da Rússia.

A proposta em cima da mesa quebra um tabu de longa data em Bruxelas, uma vez que o gás russo tem sido até agora poupado a quaisquer restrições, apesar dos repetidos apelos da Polónia, dos países bálticos, dos países nórdicos e, sobretudo, da Ucrânia.

Mas o plano, concebido pela Comissão Europeia, não chega a ser uma proibição total das importações, como o bloco fez anteriormente com o carvão e o petróleo marítimo.

O objetivo é proibir os transbordos de gás natural liquefeito russo, ou seja, a prática de reexportar para outros países o GNL que chega aos portos da UE.

A Bélgica, a França e a Espanha têm sido os principais pontos de entrada do GNL russo.

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