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"Decido continuar, ainda com mais força": primeiro-ministro espanhol anuncia que não se demite

Pedro Sanchez
Pedro Sanchez Direitos de autor Darko Vojinovic/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De Roberto Macedonio VegaEuronews
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Primeiro-ministro espanhol avaliou demissão depois de um tribunal de Madrid abrir investigação preliminar sobre a mulher, por suspeitas de tráfico de influências e corrupção.

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"Decido continuar". Cinco dias depois de ter deixado Espanha em suspenso, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez anunciou esta segunda-feira que não vai demitir-se, depois de ter dito que iria avaliar a demissão porque um tribunal de Madrid abriu uma investigação à sua mulher por tráfico de influências e corrupção.

"Esta campanha de descrédito não parará. Podemos com ela. O importante é que queremos agradecer as demonstrações de solidariedade recebidas de todos os âmbitos. Graças a esta mobilização, decidi continuar à frente da presidência [do governo]", disse Sánchez, em conferência de imprensa.

Antes de falar ao país, o primeiro-ministro espanhol deslocou-se ao Palácio da Zarzuela, onde se reuniu com o rei Filipe VI, dando-lhe conta da sua decisão.

No início da intervenção, Sánchez itiu que a carta que divulgou na semana ada, onde anunciava que iria parar para refletir, terá desconcertado "porque não obedece ao cálculo político".

"Reconheci perante aqueles que procuram quebrar-me que me dói viver estas situações. Atuei com uma convição clara. Isto não é uma questão ideológica", sublinhou.

"Depois destes dias de reflexão, tenho uma resposta clara: se aceitamos que as ações políticas permitam o ataque a pessoas inocentes, não vale a pena; se permitimos que os conflitos entre partidos justifiquem o ódio, não vale a pena", realçou Sánchez, antes de anunciar que continuaria no poder.

"Assumo a decisão de continuar, ainda com mais força", disse. "Não se trata do destino de um determinado líder. Trata-se de decidir que tipo de sociedade queremos ser. O nosso país precisa desta reflexão. Durante demasiado tempo deixámos que a lama contaminasse a nossa vida pública", frisou.

País dividido à espera de Sánchez

Depois de Sánchez anunciar que iria parar para refletir, houve um autêntico terramoto político no país vizinho, com manifestações a favor e contra o primeiro-ministro em diferentes pontos do país. 

A maior foi realizada no sábado pelos seguidores do primeiro-ministro espanhol, frente à sede do seu partido em Ferraz.

A direção do Partido Socialista espanhol (PSOE) cerrou fileiras à volta de Sánchez num histórico Comité Federal que chegou a ser transmitido em direto e que começou com um sonoro "Pedro, estamos contigo", proferido pela número dois, María Jesús Montero.

A oposição intensificou o tom nestes dias, acusando o primeiro-ministro de não dar explicações, de negligenciar as suas funções e de levar a cabo uma estratégia de vitimização para liderar a narrativa política.

Nos últimos dias, surgiram todo o tipo de teorias sobre o que Pedro Sánchez iria ou não fazer. "É preciso ser muito ingénuo para pensar que o Presidente do governo não sabe o que vai fazer na segunda-feira. Não é tanto 'estou a tirar o meu tempo para refletir', mas sim 'tira o teu tempo para refletir, pensa como seria o país se eu não tivesse a presidência do governo'", disse o analista político Luis Arroyo à Euronews.

A situação afetou a campanha para as eleições europeias, porque embora a candidata do PSOE (Teresa Ribera) já seja conhecida, a elaboração das listas foi adiada para terça-feira.

As reações internacionais não se fizeram esperar, com mensagens de apoio ao presidente por parte de outros líderes da esquerda mundial, como o colombiano Gustavo Petro e o brasileiro Lula da Silva.

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