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Milhares nas ruas para pedir a primeiro-ministro de Espanha que não se demita

Apoiantes do primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, reúnem-se na sede do partido PSOE durante uma manifestação em Madrid, Espanha, sábado, 27 de abril de 2024.
Apoiantes do primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, reúnem-se na sede do partido PSOE durante uma manifestação em Madrid, Espanha, sábado, 27 de abril de 2024. Direitos de autor AP
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De Roberto Macedonio Vega com Euronews
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O Partido Socialista reuniu-se em Madrid, no sábado, para manifestar o seu apoio a Pedro Sánchez, numa altura em que milhares de pessoas saíram às ruas para pedir ao primeiro-ministro que não se demita.

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“Presidente, estamos consigo”. É uma das frases que a número dois do Partido Socialista (PSOE), e primeira vice-Presidente do Governo de Espanha, María Jesús Montero, disse durante o seu discurso de sábado no Comité Federal do Partido Socialista Espanhol em apoio ao primeiro-ministro Pedro Sánchez.

“Estamos consigo para lhe dar o nosso amor e gratidão”, continuou Montero. Sánchez tem a sua agenda congelada há dois dias “para refletir” sobre a uma eventual demissão. A decisão surge na sequência de um processo judicial aberto contra a sua mulher Begoña Gómez por alegada corrupção. Sánchez disse que o caso foi fabricado pela direita e extrema-direita no país para desmantelar a sua influência.

Sánchez deverá anunciar segunda-feira se decide demitir-se do governo

Em resposta à acusação contra Sánchez, o Partido Socialista apelou a uma comissão para manifestar apoio ao primeiro-ministro. Num movimento inédito, o encontro foi aberto, gravado ao vivo, e transmitido através de ecrãs-gigantes instalados na rua.

“Parem com as mentiras”, disse Montero, ao acrescentar que o primeiro-ministro e a sua família estão a sofrer “violência verbal” numa “campanha suja contra eles”.

Fora da sede do Partido Socialista, milhares manifestaram apoio a Sánchez com bandeiras nacionais de Espanha e do PSOE. A concentração em frente à sede do partido reuniu milhares de pessoas que viajaram de todo o país para Madrid.

“Viemos de Pontevedra. Tomei a decisão de vir mostrar que ele tem o nosso apoio”, disse um apoiante ao canal de notícias espanhol RTVE. “Vamos pedir-lhe para continuar, não vamos deixá-lo cair”, disse outro manifestante.

Sánchez também recebeu apoio de autoridades internacionais, como o presidente Gustavo Petro da Colômbia e o presidente Lula da Silva do Brasil, que condenaram os ataques da direita contra o primeiro-ministro.

Protestos contra Sánchez também eclodiram nos últimos dias

A oposição pede explicações ao primeiro-ministro sobre as acusações contra a sua mulher. O desconforto também foi expresso pela oposição por causa da decisão de Sánchez em congelar a sua agenda enquanto reflete sobre qual a decisão que vai tomar quanto ao seu futuro à frente do governo de Espanha.

O principal partido da oposição, o Partido Popular (PP), lançou uma campanha que procura reunir cartas de espanhóis que querem dizer a Sánchez o que lhes preocupa.

O partido pede ao governo que ouça os problemas que a sociedade tem.

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