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Missão da União Europeia já repeliu 11 ataques dos Houthis no Mar Vermelho

Missão é puramente defensiva
Missão é puramente defensiva Direitos de autor Sina Schuldt/(c) Copyright 2024, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
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Este é o primeiro balanço da missão Aspides, lançada há menos de dois meses.

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11 ataques repelidos e 68 navios escoltados no Mar Vermelho pelas embarcações da operação da União Europeia "Aspides": Esta é a primeira avaliação da missão que foi lançada há menos de dois meses para proteger o comércio no canal do Suez.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, os rebeldes Houthi lançaram 80 ataques contra navios comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, alguns dos quais com vítimas. O grupo rebelde, apoiado pelo Irão, considera Israel um inimigo e estes ataques uma resposta à guerra.

Por causa desta situação, os navios de mercadorias precisam agora de mais 10 a 14 dias de viagem para chegar à Europa e os custos duplicaram. Por isso, a UE iniciou a operação "Aspides".

Diz Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia: "Os Houthis posicionam-se claramente - não é segredo - como defensores da causa palestiniana. Isso, certamente, deu-lhes uma popularidade crescente no mundo muçulmano em geral. Da nossa parte, queremos apenas garantir a liberdade e a segurança da navegação. Esperamos poder controlar esta situação e que ela não se expanda para uma zona geográfica mais alargada".

Os Houthis posicionam-se claramente como defensores da causa palestiniana e isso deu-lhes uma popularidade crescente no mundo muçulmano.
Josep Borrell
Chefe da diplomacia da União Europeia

13% do comércio mundial a pelo Mar Vermelho. Devido aos ataques, atualmente apenas metade dos 70 navios que avam diariamente estão a atravessar o canal de Suez. Quatro Estados-membros têm fragatas na zona e 19 estão a contribuir para a operação.

Até à data, os navios europeus abateram nove veículos aéreos não-tripulados, uma embarcação de superfície não-tripulada e quatro mísseis balísticos. O mandato do Aspides é claramente defensivo: acompanhar os navios e protegê-los de ataques. 

O comandante de operações explica que só podem responder a ataques e não iniciá-los: "Não os podemos atacar, embora pudéssemos. O nosso mandato é diferente. De um ponto de vista militar, este é o pior caso e a situação mais difícil. Temos de esperar que nos ataquem (para poder atacar). Há que ter isso em conta. Somos pacientes e mantemo-nos fiéis ao nosso mandato", diz Vasilios Gryparis, comandante da Operação Aspides da EUNAVFOR.

Ao fim de quase dois meses, o comandante diz que há uma melhor coordenação com as outras operações na área, como a Operação Prosperity Guardian, protagonizada sobretudo pelos Estados Unidos.

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