{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/04/05/zelenskyy-e-o-lider-mais-popular-da-europa-mas-ha-grandes-oscilacoes-geograficas" }, "headline": "Zelenskyy \u00e9 o l\u00edder mais popular da Europa, mas h\u00e1 grandes oscila\u00e7\u00f5es geogr\u00e1ficas", "description": "Uma sondagem da Euronews/Ipsos revela que quase metade dos europeus t\u00eam uma opini\u00e3o positiva sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.", "articleBody": "Volodymr Zelenskyy \u00e9 o l\u00edder mais popular da Europa, segundo uma sondagem exclusiva da Euronews realizada pela Ipsos, onde participaram 26.000 inquiridos de 18 Estados-membros. De acordo com a sondagem, 47% dos europeus t\u00eam uma opini\u00e3o positiva sobre Volodymyr Zelenskyy, enquanto 32% t\u00eam uma opini\u00e3o \u0022negativa\u0022. 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Zelenskyy é o líder mais popular da Europa, mas há grandes oscilações geográficas

Zelenskyy é o líder mais popular da Europa, mas há grandes oscilações geográficas
Zelenskyy é o líder mais popular da Europa, mas há grandes oscilações geográficas Direitos de autor Vadim Ghirda/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Uma sondagem da Euronews/Ipsos revela que quase metade dos europeus têm uma opinião positiva sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.

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Volodymr Zelenskyy é o líder mais popular da Europa, segundo uma sondagem exclusiva da Euronews realizada pela Ipsos, onde participaram 26.000 inquiridos de 18 Estados-membros.

De acordo com a sondagem, 47% dos europeus têm uma opinião positiva sobre Volodymyr Zelenskyy, enquanto 32% têm uma opinião "negativa". Já 21% dos inquiridos referiram que não sabem o suficiente sobre o presidente ucraniano, que tem sido notícia nos últimos dois anos devido ao conflito entre Kiev e Moscovo.

O presidente da Ucrânia é, assim, o líder mais apreciado pelo público entre as oito figuras europeias, inquiridas pela Ipsos, onde também se encontram Emmanuel Macron, Viktor Orbán e Vladimir Putin.

Na região nórdica e na Península Ibérica, Zelenskyy recebeu as classificações “positivas” mais elevadas: 81% na Finlândia, 74% na Suécia, 72% na Dinamarca, e 64% em Portugal e Espanha. Em contrapartida, mais de metade dos inquiridos na Hungria (60%), na Grécia (57%) e na Bulgária (56%) têm uma opinião "negativa" sobre o presidente ucraniano.

Outros países onde a opinião "negativa" supera a "positiva" são a Eslováquia (50% contra 26%), a Áustria (47% contra 33%), a Itália (41% contra 32%) e a República Checa (37% contra 36%).

Esta imagem contrasta com a linha oficial adotada pelos governos nacionais: Giorgia Meloni, de Itália, e Petr Fiala, da República Checa, são apoiantes declarados da Ucrânia e defendem o regime de sanções contra a Rússia. Recentemente, a República Checa lançou uma iniciativa para adquirir 800 000 cartuchos de munições para Kiev num prazo acelerado.

Outro caso notável é o da Alemanha, o principal fornecedor de ajuda militar da União Europeia. De acordo com a sondagem, os alemães estão longe de ser consensuais na sua avaliação: 41% têm uma opinião "positiva" sobre Zelenskyy e 36% uma opinião "negativa".

Na Roménia, onde os agricultores se queixam dos cereais a baixo custo e da falta de direitos aduaneiros provenientes da Ucrânia, a divisão é igualmente notória: 49% das opiniões é "positiva" e 40% são "negativas". A Polónia, um país que assistiu a protestos mais ferozes sobre a mesma questão, situa-se, no entanto, mais no campo "positivo" (57%) do que no "negativo" (24%).

Relativamente às intenções de voto para as eleições europeias de junho, Zelenskyy obtém a maioria dos pontos dos apoiantes dos principais partidos pró-europeus: o Partido Popular Europeu (61%), os Socialistas e Democratas (62%), os liberais do Renew Europe (59%) e os Verdes (63%). A taxa de opiniões "positivas" desce para 47% com os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), o grupo que engloba Meloni e Fiala.

A esquerda, que rompeu com a corrente dominante na questão do fornecimento de munições, está dividida em partes praticamente iguais: 40% dizem "positivo" e 42% dizem "negativo". Entre os apoiantes do partido de extrema-direita Identidade e Democracia (ID), a opinião "negativa" (53%) sobrepõe-se de forma convincente à "positiva" (26%).

De um modo geral, Zelenskyy é uma figura que se adora ou se odeia, suscitando reações fortes de ambos os lados do debate. As taxas de "não sei o suficiente" são reduzidas em todos os países, géneros, grupos etários, profissões e filiações partidárias.

De Macron a Putin

A sondagem exclusiva da Euronews/Ipsos também permite conhecer a opinião dos europeus sobre outros líderes importantes do continente.

O Presidente francês Emmanuel Macron é o segundo mais apreciado, com 41% dos inquiridos a dizerem que têm uma opinião "positiva" sobre ele, contra 34% que dizem ter uma opinião "negativa". Os ses revelam ser os críticos mais severos, com 62% a escolherem "negativo" e apenas 28% "positivo".

A popularidade de Macron é maioritária na Roménia (57%), Grécia (55%), Alemanha (53%), Dinamarca (52%) e Países Baixos (50%).

O chanceler alemão Olaf Scholz provoca maior indiferença: 38% dos inquiridos afirmam "não saber o suficiente" sobre o homem que lidera a maior economia do bloco, enquanto 29% expressam uma opinião "positiva" e 33% uma opinião "negativa".

Quatro países destacam-se na sua aversão ao socialista de 65 anos: Alemanha (61% dizem "negativo"), Áustria (47%), Grécia (45%) e Polónia (39%).

A italiana Giorgia Meloni, o espanhol Pedro Sánchez e o polaco Donald Tusk estão demasiado protegidos pela opção "não sei o suficiente" (43%, 58% e 50%, respetivamente). Por conseguinte, não se pode dizer que nenhum dos três seja particularmente apreciado ou detestado. Fora de Itália, o Meloni só enfrenta aversão em Espanha, onde 44% têm uma opinião "negativa".

Curiosamente, os participantes na Roménia aprovam calorosamente Meloni (54%), Sánchez (49%) e Tusk (53%), apesar de todos terem origens muito diferentes.

O caso de Viktor Orbán é diferente: 48% dos inquiridos têm uma opinião "negativa" sobre o primeiro-ministro da Hungria que promoveu uma "democracia iliberal", que fez descarrilar repetidamente o processo de decisão da UE e que abraçou uma diplomacia sem pudor favorável à Rússia. Apenas 15% têm uma opinião "positiva" sobre ele. Os restantes (37%) declaram "não saber o suficiente".

A Suécia (65%) e a Finlândia (64%), dois países que viram as suas candidaturas à NATO adiadas em parte devido às táticas de Orbán, registam a maior percentagem de desaprovação, seguidas pela Roménia (60%), Polónia (58%), Áustria (58%), Holanda (56%), Alemanha (53%) e Dinamarca (52%).

Na Hungria, onde Orbán governa com uma maioria inabalável, 54% dos participantes têm uma opinião "negativa" sobre o seu primeiro-ministro e 32% uma opinião "positiva". (A sondagem foi realizada após o escândalo que obrigou a presidente húngara Katalin Novak a demitir-se, o que os analistas descreveram como o maior teste à liderança de Orbán).

Orbán, no entanto, vê uma tendência de perdão na Bulgária: 47% de "positivos" contra 24% de "negativos".

A sondagem Euronews/Ipsos termina com a análise do presidente russo Vladimir Putin, que é, de longe, o dirigente mais criticado: 79% dos inquiridos têm uma opinião "negativa" sobre o homem procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra na Ucrânia.

Por outro lado, 10% têm uma opinião "positiva" sobre ele e 11% "não sabem o suficiente".

A censura é esmagadora: A Finlândia (94% de respostas "negativas"), a Suécia (91%), a Dinamarca (91%), a Polónia (91%), a Espanha (90%), Portugal (89%), os Países Baixos (88%) e a França (80%) lideram a condenação do infame inquilino do Kremlin.

A taxa "negativa" é inferior a 60% em apenas quatro países: Grécia (59%), Hungria (57%), Eslováquia (56%) e Bulgária (48%). Mais uma vez, a Bulgária destaca-se como um caso excecional: 37% dos inquiridos têm uma opinião "positiva" sobre Putin, o que representa o valor mais elevado em todos os países.

Este artigo conclui a série relacionada com a sondagem exclusiva da Euronews realizada pela Ipsos. Entre 23 de fevereiro e 5 de março, foram entrevistadas 25.916 pessoas, online e por telefone, em 18 Estados-membros, representando 96% da população da UE. Pode consultar toda a série no hub das eleições europeias.

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