{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/03/11/ha-um-novo-acordo-sobre-trabalhadores-das-plataformas-apos-fracasso-do-anterior" }, "headline": "H\u00e1 um novo acordo sobre trabalhadores das plataformas, ap\u00f3s fracasso do anterior", "description": "O texto acordado estabelece um equil\u00edbrio entre o respeito pela legisla\u00e7\u00e3o laboral nacional e a garantia de normas m\u00ednimas de prote\u00e7\u00e3o, afirmou o Conselho.", "articleBody": "Os Estados-Membros e os legisladores da UE chegaram hoje (11 de mar\u00e7o) a um acordo provis\u00f3rio sobre novas regras para os trabalhadores das plataformas, com o objetivo de melhorar as condi\u00e7\u00f5es de trabalho e regular a utiliza\u00e7\u00e3o de algoritmos pelas plataformas digitais de trabalho. O acordo surge depois de, no m\u00eas ado, v\u00e1rios Estados-Membros terem inviabilizado um outro alcan\u00e7ado anteriormente entre os Estados-Membros e o Parlamento Europeu. As regras foram propostas pela primeira vez pela Comiss\u00e3o em dezembro de 2021, para proteger os trabalhadores de aplica\u00e7\u00f5es como a Uber, a Deliveroo e a Glovo, que s\u00e3o frequentemente tratados como trabalhadores independentes, apesar de estarem sujeitos a regras semelhantes \u00e0s dos trabalhadores comuns. Ao abrigo da lei, a utiliza\u00e7\u00e3o de algoritmos para os trabalhadores que s\u00e3o utilizados na gest\u00e3o de recursos humanos ser\u00e1 mais transparente, garantindo que os sistemas automatizados s\u00e3o monitorizados por pessoal qualificado e que os trabalhadores t\u00eam o direito de contestar as decis\u00f5es automatizadas. \u0022Este \u00e9 o primeiro ato legislativo da UE a regular a gest\u00e3o algor\u00edtmica no local de trabalho e a estabelecer normas m\u00ednimas da UE para melhorar as condi\u00e7\u00f5es de trabalho de milh\u00f5es de trabalhadores de plataformas em toda a UE\u0022, afirmou o vice-primeiro-ministro belga e ministro da Economia e do Emprego, Pierre-Yves Dermagne, em comunicado. 28 milh\u00f5es de euros O texto acordado estabelece um equil\u00edbrio entre o respeito pelos sistemas laborais nacionais e a garantia de normas m\u00ednimas de prote\u00e7\u00e3o para os mais de 28 milh\u00f5es de pessoas que trabalham em plataformas digitais de trabalho em toda a UE, afirmou o Conselho. Os principais elementos do compromisso giram em torno de uma presun\u00e7\u00e3o legal que ajudar\u00e1 a determinar o estatuto de emprego correto das pessoas que trabalham para plataformas digitais. Um porta-voz da Uber afirmou em comunicado que a vota\u00e7\u00e3o de hoje significa a manuten\u00e7\u00e3o do status quo \u0022com o estatuto de trabalhador de plataforma a continuar a ser decidido pa\u00eds a pa\u00eds e tribunal a tribunal\u0022. \u0022A Uber apela agora aos pa\u00edses da UE para que introduzam leis nacionais que d\u00eaem aos trabalhadores das plataformas a prote\u00e7\u00e3o que merecem, mantendo a independ\u00eancia que preferem\u0022. Vota\u00e7\u00e3o em plen\u00e1rio No m\u00eas ado, a Alemanha - anfitri\u00e3 do Delivery Hero e do Free Now - optou por se abster, juntamente com a Gr\u00e9cia e a Est\u00f3nia. A Fran\u00e7a, que se op\u00f5e \u00e0 lei, disse que n\u00e3o podia apoiar o texto que estava em cima da mesa. A Fran\u00e7a e a Alemanha tamb\u00e9m se abstiveram durante a vota\u00e7\u00e3o de hoje. Durante as negocia\u00e7\u00f5es, o Parlamento Europeu optou, na sua maioria, por uma posi\u00e7\u00e3o favor\u00e1vel aos trabalhadores, que tornou mais dif\u00edcil para as plataformas contornar a presun\u00e7\u00e3o legal, refor\u00e7ou os requisitos de transpar\u00eancia dos algoritmos e aumentou as san\u00e7\u00f5es em caso de incumprimento. O fosso entre as duas institui\u00e7\u00f5es bloqueou as negocia\u00e7\u00f5es ao longo do \u00faltimo ano. O texto do acordo ser\u00e1 agora finalizado em todas as l\u00ednguas oficiais e formalmente adotado por ambas as institui\u00e7\u00f5es. O Parlamento Europeu dever\u00e1 votar o acordo na sua sess\u00e3o plen\u00e1ria de abril. Os Estados-Membros ter\u00e3o ent\u00e3o dois anos para incorporar as disposi\u00e7\u00f5es da diretiva na sua legisla\u00e7\u00e3o nacional. ", "dateCreated": "2024-03-11T16:19:31+01:00", "dateModified": "2024-03-11T18:02:27+01:00", "datePublished": "2024-03-11T18:02:18+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F29%2F94%2F62%2F1440x810_cmsv2_46dcdd3a-5094-5c19-9c78-65651a68a395-8299462.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "As regras foram propostas pela Comiss\u00e3o Europeia em 2021.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F29%2F94%2F62%2F432x243_cmsv2_46dcdd3a-5094-5c19-9c78-65651a68a395-8299462.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Kroet", "givenName": "Cynthia", "name": "Cynthia Kroet", "url": "/perfis/2902", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@cynthiakroet", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Há um novo acordo sobre trabalhadores das plataformas, após fracasso do anterior

As regras foram propostas pela Comissão Europeia em 2021.
As regras foram propostas pela Comissão Europeia em 2021. Direitos de autor Peter K. Afriyie/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Peter K. Afriyie/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Cynthia Kroet
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O texto acordado estabelece um equilíbrio entre o respeito pela legislação laboral nacional e a garantia de normas mínimas de proteção, afirmou o Conselho.

PUBLICIDADE

Os Estados-Membros e os legisladores da UE chegaram hoje (11 de março) a um acordo provisório sobre novas regras para os trabalhadores das plataformas, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho e regular a utilização de algoritmos pelas plataformas digitais de trabalho.

O acordo surge depois de, no mês ado, vários Estados-Membros terem inviabilizado um outro alcançado anteriormente entre os Estados-Membros e o Parlamento Europeu.

As regras foram propostas pela primeira vez pela Comissão em dezembro de 2021, para proteger os trabalhadores de aplicações como a Uber, a Deliveroo e a Glovo, que são frequentemente tratados como trabalhadores independentes, apesar de estarem sujeitos a regras semelhantes às dos trabalhadores comuns.

Ao abrigo da lei, a utilização de algoritmos para os trabalhadores que são utilizados na gestão de recursos humanos será mais transparente, garantindo que os sistemas automatizados são monitorizados por pessoal qualificado e que os trabalhadores têm o direito de contestar as decisões automatizadas.

"Este é o primeiro ato legislativo da UE a regular a gestão algorítmica no local de trabalho e a estabelecer normas mínimas da UE para melhorar as condições de trabalho de milhões de trabalhadores de plataformas em toda a UE", afirmou o vice-primeiro-ministro belga e ministro da Economia e do Emprego, Pierre-Yves Dermagne, em comunicado.

28 milhões de euros

O texto acordado estabelece um equilíbrio entre o respeito pelos sistemas laborais nacionais e a garantia de normas mínimas de proteção para os mais de 28 milhões de pessoas que trabalham em plataformas digitais de trabalho em toda a UE, afirmou o Conselho.

Os principais elementos do compromisso giram em torno de uma presunção legal que ajudará a determinar o estatuto de emprego correto das pessoas que trabalham para plataformas digitais.

Um porta-voz da Uber afirmou em comunicado que a votação de hoje significa a manutenção do status quo "com o estatuto de trabalhador de plataforma a continuar a ser decidido país a país e tribunal a tribunal".

"A Uber apela agora aos países da UE para que introduzam leis nacionais que dêem aos trabalhadores das plataformas a proteção que merecem, mantendo a independência que preferem".

Votação em plenário

No mês ado, a Alemanha - anfitriã do Delivery Hero e do Free Now - optou por se abster, juntamente com a Grécia e a Estónia. A França, que se opõe à lei, disse que não podia apoiar o texto que estava em cima da mesa.

A França e a Alemanha também se abstiveram durante a votação de hoje.

Durante as negociações, o Parlamento Europeu optou, na sua maioria, por uma posição favorável aos trabalhadores, que tornou mais difícil para as plataformas contornar a presunção legal, reforçou os requisitos de transparência dos algoritmos e aumentou as sanções em caso de incumprimento.

O fosso entre as duas instituições bloqueou as negociações ao longo do último ano.

O texto do acordo será agora finalizado em todas as línguas oficiais e formalmente adotado por ambas as instituições. O Parlamento Europeu deverá votar o acordo na sua sessão plenária de abril.

Os Estados-Membros terão então dois anos para incorporar as disposições da diretiva na sua legislação nacional.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Maratona de votações na última sessão plenária do Parlamento Europeu

Líder do partido Iniciativa Liberal apresenta demissão após eleições

"A Rússia está a gozar com os EUA", diz ministra da Defesa lituana à Euronews