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Nova Estratégia Industrial de Defesa Europeia exigirá difícil negociação

A União Europeia pretende reforçar orçamento e autonomia industrial na defesa
A União Europeia pretende reforçar orçamento e autonomia industrial na defesa Direitos de autor Fabian Bimmer/AP
Direitos de autor Fabian Bimmer/AP
De Vincenzo Genovese
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Reforçar a defesa militar da União Europeia (UE) é uma das prioridades da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que acaba de anunciar a sua candidatura a um novo mandato. O primeiro o será apresentar, nas próximas semanas, a Estratégia Industrial de Defesa Europeia.

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Depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022, a UE tem aumentado as despesas militares, prevendo chegar aos 350 mil milhões de euros, este ano. Ursula von der Leyen defende uma política que reforce a autonomia do bloco: "Temos de gastar mais, temos de gastar melhor e penso que temos de gastar em produção europeia, para consolidar a nossa base industrial de defesa", disse a líder do executivo comunitário, no domimgo.

O primeiro o será apresentar, nas próximas semanas, a Estratégia Industrial de Defesa Europeia. Uma das medidas poderá ser aumentar o âmbito e escala das aquisições coletivas de equipamento militar, à semelhança do que se fez com as vacinas contra a Covid-19.

As discussões sobre títulos de dívida pública comum para a defesa ainda são pouco concretas, sem um acordo político concreto e sem estudo.
Dylan Macchiarini Crosson
Analista, CEPS

Outra medida poderá ser criar um fundo a partir da emissão de titulos de dívida comum, similar ao "Próxima Geração UE", que foi usado para a recuperação dos impactos económicos da pandemia.

Longa discussão para o consenso

Grandes ambições que poderão implicar muita negociação entre os Estados-membros, considera o analista do CEPS, Dylan Macchiarini Crosson: "De momento, não existe acordo entre os Estados-membros da UE, por exemplo, sobre a compra conjunta pela UE, em nome de todos os Estados-membros, de equipamento de defesa a fornecedores em países fora da UE ou de empresas privadas".

"Ao mesmo tempo, também as discussões sobre títulos de dívida pública comum para a defesa ainda são pouco concretas, sem um acordo político concreto e sem estudo", acrescentou o analista, em entrevista à euronews.

O governo da França, por exemplo, insiste em comprar armas e munições produzidas apenas por empresas europeias, para aumentar a autonomia e soberania do bloco.

A Comissão Europeia terá de levar em conta estas exigências quando estudar as condições jurídicas e técnicas para propor nova legislação.

Os Estados-membros com maiora aplicação da riqueza nacional na defesa são a Polónia, a Grécia, a Estónia, a Lituânia e a Finlândia. Mas muitas das suas aquisições são feitas via importação de material produzido fora da UE.

Atualmente tratada pelo alto representante para a Política Externa e pelo comissário europeu para o Mercado Interno, a pasta da defesa poderá ser entregue a um comissário que a ela se dedique em exclusivo no próximo executivo comunitário.

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