{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/01/19/revelado-o-roteiro-de-10-pontos-de-josep-borrell-para-a-paz-no-conflito-israelo-palestinia" }, "headline": "Revelado: o roteiro de 10 pontos de Josep Borrell para a paz no conflito israelo-palestiniano", "description": "A Euronews teve o antecipado ao roteiro de 10 pontos que Josep Borrell, chefe da pol\u00edtica externa da Uni\u00e3o Europeia, preparou para abrir caminho a uma \u0022solu\u00e7\u00e3o cred\u00edvel e abrangente\u0022 para o conflito israelo-palestiniano.", "articleBody": "O documento, que ainda n\u00e3o foi tornado p\u00fablico e que dever\u00e1 ser discutido pelos ministros dos Neg\u00f3cios Estrangeiros do bloco durante uma reuni\u00e3o na segunda-feira, delineia uma s\u00e9rie de os processuais que Borrell acredita que poder\u00e3o eventualmente trazer a paz \u00e0 Faixa de Gaza, estabelecer um Estado palestiniano independente, normalizar as rela\u00e7\u00f5es entre Israel e o mundo \u00e1rabe e garantir a seguran\u00e7a a longo prazo na regi\u00e3o. A pe\u00e7a central do plano \u00e9 uma \u0022Confer\u00eancia Preparat\u00f3ria de Paz\u0022 que envolveria \u0022actores-chave\u0022 como a UE, os EUA, o Egipto, a Jord\u00e2nia, a Ar\u00e1bia Saudita, a Liga \u00c1rabe e as Na\u00e7\u00f5es Unidas. Os participantes estariam em o permanente com os respons\u00e1veis israelitas e palestinianos, referidos como \u0022as partes em conflito\u0022, mas estes n\u00e3o seriam inicialmente \u0022obrigados a sentar-se um com o outro\u0022. A Faixa de Gaza e a Cisjord\u00e2nia seriam representadas pela Autoridade Palestiniana (AP) e pela Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina (OLP), e n\u00e3o pelo Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde a sua tomada de poder em 2007 e \u00e9 considerado uma organiza\u00e7\u00e3o terrorista pela UE e pelos EUA. A Confer\u00eancia teria um ano para conceber o quadro de um plano de paz, tendo em conta as reac\u00e7\u00f5es de todas as partes envolvidas, as resolu\u00e7\u00f5es da ONU, as conclus\u00f5es do Conselho Europeu e os anteriores esfor\u00e7os de media\u00e7\u00e3o. Uma vez conclu\u00eddo, o plano seria apresentado \u00e0s \u0022partes em conflito\u0022 e utilizado como base principal para as negocia\u00e7\u00f5es finais. \u0022Tendo em conta a situa\u00e7\u00e3o atual e apesar das dificuldades e incertezas evidentes, chegou o momento de preparar (uma) paz israelo-palestiniana abrangente\u0022, diz o documento, visto pela Euronews, na sua introdu\u00e7\u00e3o. A revela\u00e7\u00e3o surge um dia depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter rejeitado de forma veemente a solu\u00e7\u00e3o dos dois Estados e ter prometido continuar a ofensiva militar em Gaza at\u00e9 \u00e0 destrui\u00e7\u00e3o do Hamas e \u00e0 liberta\u00e7\u00e3o de todos os ref\u00e9ns. \u0022N\u00e3o nos contentaremos com nada menos do que uma vit\u00f3ria absoluta\u0022, disse Netanyahu. As declara\u00e7\u00f5es de Netanyahu ensombram a proposta de Borrell e a pr\u00f3xima reuni\u00e3o dos ministros dos Neg\u00f3cios Estrangeiros da UE, onde a guerra entre Israel e o Hamas estar\u00e1 no topo da agenda. Apesar dos repetidos apelos dos aliados ocidentais, Israel n\u00e3o fez qualquer abertura que indique que est\u00e1 pronto a cessar as hostilidades e a dar uma oportunidade s\u00e9ria \u00e0 diplomacia. A ofensiva, lan\u00e7ada em rea\u00e7\u00e3o aos ataques de 7 de outubro pelo Hamas, matou mais de 24.000 palestinianos, incluindo mais de 10.000 crian\u00e7as, de acordo com o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade de Gaza, dirigido pelo Hamas. A guerra causou tamb\u00e9m uma devasta\u00e7\u00e3o generalizada e uma grave crise humanit\u00e1ria no enclave densamente povoado. \u0022Nesta altura, os respons\u00e1veis israelitas n\u00e3o falam da solu\u00e7\u00e3o dos dois Estados. S\u00f3 falam da guerra. S\u00f3 falam do objetivo militar de destruir o Hamas\u0022, disse um alto funcion\u00e1rio da UE na sexta-feira, reflectindo o pensamento em Bruxelas. \u0022Temos de lidar com isso. \u00c9 nossa responsabilidade, nosso dever, olhar para al\u00e9m disso\u0022. O plano de Borrell tenta p\u00f4r esse dever no papel. Embora o plano n\u00e3o fa\u00e7a ju\u00edzos pr\u00e9vios sobre a subst\u00e2ncia de um potencial plano de paz, fornece um calend\u00e1rio coerente para organizar um potencial processo de paz. O seu objetivo n\u00e3o \u00e9 apenas o fim da guerra atual, mas a resolu\u00e7\u00e3o das causas profundas que alimentaram o conflito israelo-palestiniano nas \u00faltimas sete d\u00e9cadas. No entanto, est\u00e1 longe de ser certo que os 27 Estados-Membros adoptem o projeto, uma vez que as capitais continuam divididas quanto \u00e0 forma de abordar, ou mesmo de falar, sobre o conflito. Roteiro para a paz No documento visto pela Euronews, os 10 pontos do plano de paz de Borrell s\u00e3o: O processo deve conduzir a um Estado palestiniano independente \u0022vivendo lado a lado\u0022 com Israel e \u00e0 \u0022normaliza\u00e7\u00e3o total\u0022 das rela\u00e7\u00f5es entre Israel e o mundo \u00e1rabe. Os actores internacionais devem ajudar as duas partes a preparar as bases para a paz e a construir uma \u0022alternativa pol\u00edtica revitalizada\u0022 ao Hamas. Os intervenientes internacionais devem organizar, \u0022o mais rapidamente poss\u00edvel\u0022, uma Confer\u00eancia Preparat\u00f3ria para a Paz, a fim de abordar a guerra em curso e, em especial, o conflito israelo-palestiniano. A Confer\u00eancia dever\u00e1 reunir os Ministros dos Neg\u00f3cios Estrangeiros e os directores das organiza\u00e7\u00f5es internacionais para debater o processo de paz, ao mesmo tempo que realizam, \u0022quase em simult\u00e2neo\u0022, reuni\u00f5es separadas com as partes em conflito. A Confer\u00eancia dever\u00e1 criar grupos de trabalho e conceber o \u0022quadro inicial\u0022 de um plano de paz no prazo de um ano. O plano dever\u00e1 abordar \u0022da forma mais pr\u00e1tica poss\u00edvel\u0022 os elementos centrais para uma paz abrangente, com base nas anteriores resolu\u00e7\u00f5es da ONU e nos esfor\u00e7os de media\u00e7\u00e3o. O plano dever\u00e1 prever \u0022s\u00f3lidas garantias de seguran\u00e7a\u0022 para Israel e para o futuro Estado palestiniano, \u0022condicionadas ao pleno reconhecimento diplom\u00e1tico m\u00fatuo e \u00e0 integra\u00e7\u00e3o de Israel e dos palestinianos na regi\u00e3o\u0022. A Confer\u00eancia dever\u00e1 consultar as partes em conflito \u0022em todas as fases e em qualquer altura\u0022 enquanto o plano de paz estiver a ser elaborado. Se uma das partes decidir desistir, o trabalho dever\u00e1 continuar. Quando estiver pronto, o plano dever\u00e1 ser apresentado a israelitas e palestinianos: \u0022Caber-lhes-\u00e1 negociar o texto final\u0022, diz o documento. Paralelamente a este processo, os participantes na Confer\u00eancia dever\u00e3o esfor\u00e7ar-se por atenuar a crise humanit\u00e1ria em curso, garantir a liberta\u00e7\u00e3o dos ref\u00e9ns israelitas, evitar uma escalada regional, refor\u00e7ar a legitimidade democr\u00e1tica da Autoridade Palestiniana e apoiar a reconstru\u00e7\u00e3o de Gaza, entre outros objectivos. ", "dateCreated": "2024-01-19T15:21:26+01:00", "dateModified": "2024-01-19T17:40:44+01:00", "datePublished": "2024-01-19T17:40:41+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F18%2F34%2F02%2F1440x810_cmsv2_3bf9bb6d-5de5-50c4-b8d5-c94854dc3998-8183402.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Josep Borrell preparou um roteiro de 10 pontos para resolver o conflito israelo-palestiniano que dura h\u00e1 d\u00e9cadas.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F18%2F34%2F02%2F432x243_cmsv2_3bf9bb6d-5de5-50c4-b8d5-c94854dc3998-8183402.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Psara", "givenName": "Maria", "name": "Maria Psara", "url": "/perfis/1236", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@mapsara", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue greque" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Revelado: o roteiro de 10 pontos de Josep Borrell para a paz no conflito israelo-palestiniano

Josep Borrell preparou um roteiro de 10 pontos para resolver o conflito israelo-palestiniano que dura há décadas.
Josep Borrell preparou um roteiro de 10 pontos para resolver o conflito israelo-palestiniano que dura há décadas. Direitos de autor Ohad Zwigenberg/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Ohad Zwigenberg/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De Maria Psara & Jorge Liboreiro
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A Euronews teve o antecipado ao roteiro de 10 pontos que Josep Borrell, chefe da política externa da União Europeia, preparou para abrir caminho a uma "solução credível e abrangente" para o conflito israelo-palestiniano.

PUBLICIDADE

O documento, que ainda não foi tornado público e que deverá ser discutido pelos ministros dos Negócios Estrangeiros do bloco durante uma reunião na segunda-feira, delineia uma série de os processuais que Borrell acredita que poderão eventualmente trazer a paz à Faixa de Gaza, estabelecer um Estado palestiniano independente, normalizar as relações entre Israel e o mundo árabe e garantir a segurança a longo prazo na região.

A peça central do plano é uma "Conferência Preparatória de Paz" que envolveria "actores-chave" como a UE, os EUA, o Egipto, a Jordânia, a Arábia Saudita, a Liga Árabe e as Nações Unidas. Os participantes estariam em o permanente com os responsáveis israelitas e palestinianos, referidos como "as partes em conflito", mas estes não seriam inicialmente "obrigados a sentar-se um com o outro".

A Faixa de Gaza e a Cisjordânia seriam representadas pela Autoridade Palestiniana (AP) e pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), e não pelo Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde a sua tomada de poder em 2007 e é considerado uma organização terrorista pela UE e pelos EUA.

A Conferência teria um ano para conceber o quadro de um plano de paz, tendo em conta as reacções de todas as partes envolvidas, as resoluções da ONU, as conclusões do Conselho Europeu e os anteriores esforços de mediação. Uma vez concluído, o plano seria apresentado às "partes em conflito" e utilizado como base principal para as negociações finais.

"Tendo em conta a situação atual e apesar das dificuldades e incertezas evidentes, chegou o momento de preparar (uma) paz israelo-palestiniana abrangente", diz o documento, visto pela Euronews, na sua introdução.

A revelação surge um dia depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter rejeitado de forma veemente a solução dos dois Estados e ter prometido continuar a ofensiva militar em Gaza até à destruição do Hamas e à libertação de todos os reféns.

"Não nos contentaremos com nada menos do que uma vitória absoluta", disse Netanyahu.

As declarações de Netanyahu ensombram a proposta de Borrell e a próxima reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, onde a guerra entre Israel e o Hamas estará no topo da agenda. Apesar dos repetidos apelos dos aliados ocidentais, Israel não fez qualquer abertura que indique que está pronto a cessar as hostilidades e a dar uma oportunidade séria à diplomacia.

A ofensiva, lançada em reação aos ataques de 7 de outubro pelo Hamas, matou mais de 24.000 palestinianos, incluindo mais de 10.000 crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, dirigido pelo Hamas. A guerra causou também uma devastação generalizada e uma grave crise humanitária no enclave densamente povoado.

"Nesta altura, os responsáveis israelitas não falam da solução dos dois Estados. Só falam da guerra. Só falam do objetivo militar de destruir o Hamas", disse um alto funcionário da UE na sexta-feira, reflectindo o pensamento em Bruxelas.

"Temos de lidar com isso. É nossa responsabilidade, nosso dever, olhar para além disso".

O plano de Borrell tenta pôr esse dever no papel. Embora o plano não faça juízos prévios sobre a substância de um potencial plano de paz, fornece um calendário coerente para organizar um potencial processo de paz. O seu objetivo não é apenas o fim da guerra atual, mas a resolução das causas profundas que alimentaram o conflito israelo-palestiniano nas últimas sete décadas.

No entanto, está longe de ser certo que os 27 Estados-Membros adoptem o projeto, uma vez que as capitais continuam divididas quanto à forma de abordar, ou mesmo de falar, sobre o conflito.

Roteiro para a paz

No documento visto pela Euronews, os 10 pontos do plano de paz de Borrell são:

  1. O processo deve conduzir a um Estado palestiniano independente "vivendo lado a lado" com Israel e à "normalização total" das relações entre Israel e o mundo árabe.
  2. Os actores internacionais devem ajudar as duas partes a preparar as bases para a paz e a construir uma "alternativa política revitalizada" ao Hamas.
  3. Os intervenientes internacionais devem organizar, "o mais rapidamente possível", uma Conferência Preparatória para a Paz, a fim de abordar a guerra em curso e, em especial, o conflito israelo-palestiniano.
  4. A Conferência deverá reunir os Ministros dos Negócios Estrangeiros e os directores das organizações internacionais para debater o processo de paz, ao mesmo tempo que realizam, "quase em simultâneo", reuniões separadas com as partes em conflito.
  5. A Conferência deverá criar grupos de trabalho e conceber o "quadro inicial" de um plano de paz no prazo de um ano.
  6. O plano deverá abordar "da forma mais prática possível" os elementos centrais para uma paz abrangente, com base nas anteriores resoluções da ONU e nos esforços de mediação.
  7. O plano deverá prever "sólidas garantias de segurança" para Israel e para o futuro Estado palestiniano, "condicionadas ao pleno reconhecimento diplomático mútuo e à integração de Israel e dos palestinianos na região".
  8. A Conferência deverá consultar as partes em conflito "em todas as fases e em qualquer altura" enquanto o plano de paz estiver a ser elaborado. Se uma das partes decidir desistir, o trabalho deverá continuar.
  9. Quando estiver pronto, o plano deverá ser apresentado a israelitas e palestinianos: "Caber-lhes-á negociar o texto final", diz o documento.
  10. Paralelamente a este processo, os participantes na Conferência deverão esforçar-se por atenuar a crise humanitária em curso, garantir a libertação dos reféns israelitas, evitar uma escalada regional, reforçar a legitimidade democrática da Autoridade Palestiniana e apoiar a reconstrução de Gaza, entre outros objectivos.
Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Suíça: 30 pessoas retiradas de casa no cantão de Valais devido a deslizamento de terras

Frederick Forsyth, autor de "O Dia do Chacal", morre aos 86 anos, segundo o seu agente literário

Ursula von der Leyen revela pacto da UE para os oceanos na conferência da ONU