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Vitória de Trump poderia arrefecer relações dos EUA com a UE?

Depois da vitória no chamado caucus do Iowa, Trump vai tentar ganhar em New Hampshire
Depois da vitória no chamado caucus do Iowa, Trump vai tentar ganhar em New Hampshire Direitos de autor Matt Rourke/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Matt Rourke/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Aida Sanchez Alonso com AP
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Uma vitória de Donald Trump nas primárias do Partido Republicano para escolher o candidato desse partido às eleições presidenciais dos EUA, em novembro, suscita preocupações na União Europeia (UE), nomeadamente entre eurodeputados.

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O eventual regresso do antigo presidente republicano Donald Trump à Casa Branca poderia dificultar as trocas comerciais se regressassem medidas protecionistas. Durante o primeiro mandato de Trump, o governo impôs tarifas alfandegarias sobre vários produtos da UE, que estão agora suspensas.

"Não dormimos muito descansados. É verdade que o contexto mudou e mudou muito em relação aos anos anteriores, mesmo num contexto de guerra e de instabilidade mundial que poderia, por um lado, levar a posiçõdes mais brnadas", disse, à euronews, Tiziana Beghin, eurodeputada italiana independente.

"Por outro lado, também é verdade que, mesmo com a atual istração, - que tem  decididamente um tom mais apaziguador r que levou a um congelamento dos problema, especialmente no que diz respeito às tarifas sobre o aço e ao alumínio -, não temos visto que o país seja extremamente cooperante", acrescentou.

O apoio crucial para a Ucrânia

A UE está tambem preocupada com a possível reversão do apoio político e militar dos EUA à Ucrânia, que tem sido determinante desde o início da guerra. 

O maior desafio em lidar com Donald Trump é o facto de ele ser tão imprevisível. Disse sobre a Ucrânia que a vai apoiar tanto quanto for necessário mas, por outro lado, está a questionar dar mais apoio dos EUA à Ucrânia.
David McAllister
Eurodeputado, centro-direita, Alemanha

Os republicanos no Congresso já estão a bloquear a aprovação de um pacote financeiro e Trump foi sempre critico sobre ser um grande parceiro da UE neste domínio.

"O maior desafio em lidar com Donald Trump é o facto de ele ser tão imprevisível. Disse sobre a Ucrânia que a vai apoiar tanto quanto for necessário mas, por outro lado, está a questionar dar mais apoio dos EUA à Ucrânia. É óbvio que tem opiniões diferentes, pelo que nunca sabemos exatamente qual é a sua opinião", afirmou, à euronews, David McAllister, eurodeputado alemão do centro-direita e presidente da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros.

Depois da vitória no chamado caucus do Iowa, Trump e o seus concorrentes pela nomeação republicana, Nikki Haley e Ron DeSantis, vão defrontar-se no estado de New Hampshire.

DeSantis, o governador da Florida, e Haley, a antiga embaixadora de Trump nas Nações Unidas e ex-governadora da Carolina do Sul, também estiveram em campanha, na terça-feira, em New Hampshire. DeSantis obteve cerca de 21% dos votos em Iowa, 30 pontos percentuais atrás da estreita maioria de Trump e dois pontos à frente do terceiro lugar, de Haley.

O eleitorado de New Hampshire é menos conservador em termos religiosos e menos rural do que o de Iowa, factores que ajudam Trump nos caucuses. Se DeSantis e Haley não conseguirem capitalizar essas diferenças, poderão ver Trump manter um ímpeto que tornaria o resto do calendário das primárias republicanas pouco mais do que uma formalidade.

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