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UE condena apelo de ministros israelitas à saída dos palestinianos de Gaza

Os deputados israelitas de extrema-direita Itamar Ben Gvir, ao centro, e Bezalel Smotrich
Os deputados israelitas de extrema-direita Itamar Ben Gvir, ao centro, e Bezalel Smotrich Direitos de autor Maya Alleruzzo/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Maya Alleruzzo/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
De Mared Gwyn Jones
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Os países da União Europeia (UE) criticaram os apelos de dois ministros israelitas de extrema-direita à "emigração voluntária" dos palestinianos de Gaza e à construção de colonatos israelitas no território sitiado.

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"As deslocações forçadas são estritamente proibidas e constituem uma grave violação do direito internacional humanitário", disse Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, na plataforma social X, condenando as "declarações inflamatórias e irresponsáveis".

O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, e o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, são conhecidos pelas suas posições de linha dura enquanto conservadores religiosos e fizeram os apelos na segunda-feira.

Israel deveria "concentrar-se em encorajar a migração dos residentes de Gaza", disse Ben-Gvir aos jornalistas, acrescentando que Israel iria "controlar permanentemente" a Faixa de Gaza.

Ben-Gvir, conhecido como um dos membros mais duros do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, também apoiou a reconstrução de colonatos judeus no território palestiniano sitiado.

A condenação da UE foi também partilhada por Estados-membros tais como a França, a Alemanha, a Espanha e os Países Baixos.

A ministra sa dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, denunciou as declarações como "provocatórias" e "irresponsáveis".

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros neerlandês afirmou que os Países Baixos "rejeitam qualquer apelo à deslocação de palestinianos de Gaza ou à redução do território palestiniano", acrescentando que as propostas dos ministros israelitas "não se enquadram numa futura solução de dois Estados, com um Estado palestiniano viável ao lado de um Israel seguro".

As críticas dos governos da UE seguem-se a condenações igualmente contundentes dos Estados Unidos e da Organização das Nações Unidas.

O extremismo israelita ameaça propostas de paz

A posição de linha dura dos ministros de extrema-direita é altamente problemática para a União Europeia, que pretende liderar os esforços internacionais para encontrar uma solução pacífica a longo prazo para o conflito.

Josep Borrell, que afirmou na quarta-feira que uma solução internacional "imposta a partir do exterior" era a única via viável para uma resolução pacífica entre israelitas e palestinianos, disse que a ocupação israelita de Gaza não pode ser considerada.

A presidente do executivo europeu, Ursula von der Leyen, que tem defendido sistematicamente o direito de auto-defesa de Israel desde o início da guerra contra o Hamas, também rejeitou claramente a deslocação forçada de palestinianos ou a presença a longo prazo de forças de segurança israelitas como parte dos seus cinco princípios para o futuro de Gaza.

A UE está a ponderar a possibilidade de sancionar os colonos israelitas extremistas na Cisjordânia, onde se assiste a um novo surto de ataques a comunidades palestinianas desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, na sequência do ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro.

Os documentos a que a Euronews teve o, em dezembro, revelam que o bloco europeu pode impor sanções, como a proibição de vistos para os colonos israelitas responsáveis por esses ataques. Os EUA e o Reino Unido adotaram medidas semelhantes, em dezembro.

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