{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2023/09/08/representante-da-ue-na-austria-disse-que-governo-da-dinheiro-de-sangue-a-russia" }, "headline": "Representante da UE na \u00c1ustria disse que governo d\u00e1 \u0022dinheiro de sangue\u0022 \u00e0 R\u00fassia ", "description": "A Comiss\u00e3o Europeia emitiu uma severa repreens\u00e3o contra o seu principal representante em Viena, Martin Selmayr, depois de este ter afirmado que a continua\u00e7\u00e3o da compra de g\u00e1s russo pela \u00c1ustria equivalia a \u0022dinheiro de sangue\u0022.", "articleBody": "\u0022Meu Deus, 55% do g\u00e1s austr\u00edaco ainda vem da R\u00fassia. Isso surpreende-me porque todos os dias \u00e9 enviado dinheiro de sangue para a R\u00fassia com a fatura do g\u00e1s\u0022, disse Martin Selmayr, na quarta-feira, enquanto participava num debate numa feira de arte, em Viena (capital da \u00c1ustria) . A declara\u00e7\u00e3o foi\u00a0 noticiada pelos meios de comunica\u00e7\u00e3o austr\u00edacos e suscitou uma rea\u00e7\u00e3oforte por parte do partido conservador, no poder (\u00d6VP), o que levou Selmayr a ser convocado para uma reuni\u00e3o no Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros. Karoline Edtstadler, ministra dos Assuntos Europeus na Chancelaria austr\u00edaca, descreveu as observa\u00e7\u00f5es sobre o \u0022dinheiro de sangue\u0022 como \u0022duvidosas\u0022, \u0022contraproducentes\u0022 e \u0022completamente unilaterais\u0022. \u0022\u00c9 lament\u00e1vel que at\u00e9 mesmo um funcion\u00e1rio da UE n\u00e3o pare\u00e7a estar familiarizado com certos factos\u0022, disse Edtstadler, de acordo com a emissora p\u00fablica ORF. O Partido da Liberdade da \u00c1ustria (FP\u00d6), de extrema-direita, pediu a sua demiss\u00e3o imediata. Os Verdes e os Liberais, no entanto, manifestaram o seu acordo com a carateriza\u00e7\u00e3o feita pelo representante. O gabinete de Selmayr n\u00e3o respondeu de imediato a um pedido da Euronews. \u0022Desnecess\u00e1rio e inapropriado Numa declara\u00e7\u00e3o partilhada com o jornal austr\u00edaco Die Presse , Selmayr afirmou que os seus coment\u00e1rios foram uma rea\u00e7\u00e3o a uma pergunta da audi\u00eancia, em que a pessoa acusou a Uni\u00e3o Europeia e, em particular, a presidente da Comiss\u00e3o Europeia, Ursula von der Leyen, de \u0022belicismo\u0022 e de ter \u0022sangue\u0022 nas m\u00e3os. Balazs Ujvari, porta-voz da Comiss\u00e3o Europeia, afirmou, sexta-feira, que a escolha de palavras de Selymayr foi \u0022n\u00e3o s\u00f3 desnecess\u00e1ria como tamb\u00e9m inapropriada\u0022 e violou as normas protocolares que os seus representantes devem respeitar. Selmayr foi chamado a consultar o seu superior hier\u00e1rquico e chegar\u00e1 a Bruxelas \u0022num futuro pr\u00f3ximo\u0022, confirmou o porta-voz. \u0022A diplomacia n\u00e3o tem apenas a ver com o conte\u00fado correto, mas tamb\u00e9m com o tom correto. Os enviados (...) devem ponderar cuidadosamente cada palavra porque desempenham um papel importante como mensageiros de confian\u00e7a entre n\u00f3s e o governo anfitri\u00e3o\u0022, afirmou Ujvari. \u0022Uma coisa \u00e9 defender um ponto de vista sobre a subst\u00e2ncia, outra coisa \u00e9 a forma como defendemos esse ponto de vista.\u0022 Ujvari recusou-se a entrar naquilo a que chamou \u0022discuss\u00f5es lingu\u00edsticas\u0022 para clarificar o que \u00e9 que fez exatamente com que os coment\u00e1rios sobre o \u0022dinheiro de sangue\u0022 fossem t\u00e3o inadequados e em que \u00e9 que diferiam de declara\u00e7\u00f5es anteriores feitas por outros funcion\u00e1rios da UE apelando ao fim dos combust\u00edveis f\u00f3sseis russos. \u0022As mesmas regras aplicam-se a todos os funcion\u00e1rios e o que esperamos dos nossos funcion\u00e1rios \u00e9 que falem com proporcionalidade, com discri\u00e7\u00e3o e que seleccionem as suas palavras com o devido cuidado. Penso que isto n\u00e3o depende do pa\u00eds (onde residem)\u0022, afirmou Ujvari. Questionada sobre se a defesa de von der Leyen justificava a linguagem utilizada, Dana Spinant, porta-voz adjunta da Comiss\u00e3o Europeia, interveio para fazer uma observa\u00e7\u00e3o. \u0022\u00c9 importante que quando defendemos a Europa ou as a\u00e7\u00f5es da Comiss\u00e3o Europeia (...) o fa\u00e7amos utilizando uma tonalidade e uma linguagem que mantenham abertos os canais de comunica\u00e7\u00e3o com os pa\u00edses onde os nossos enviados est\u00e3o destacados. Se formos insultados, o que por vezes acontece, \u00e9 importante n\u00e3o responder com os mesmos meios\u0022, afirmou Spinant, salientando que n\u00e3o se referia ao caso espec\u00edfico em apre\u00e7o. Os porta-vozes acrescentaram que o executivo da UE tinha encetado conversa\u00e7\u00f5es bilaterais com o Governo austr\u00edaco antes de emitir a sua repreens\u00e3o p\u00fablica. Uma depend\u00eancia bem documentada Esta n\u00e3o \u00e9 a primeira vez que a \u00c1ustria \u00e9 objeto de escrut\u00ednio devido \u00e0 sua depend\u00eancia do g\u00e1s russo, que obt\u00e9m atrav\u00e9s de um gasoduto que o Kremlin mant\u00e9m aberto. Ao contr\u00e1rio do carv\u00e3o e do petr\u00f3leo mar\u00edtimo, as importa\u00e7\u00f5es de g\u00e1s russo n\u00e3o s\u00e3o proibidas pelas san\u00e7\u00f5es da UE. Antes do in\u00edcio da invas\u00e3o, a \u00c1ustria comprava cerca de 80% do seu g\u00e1s \u00e0 R\u00fassia, uma percentagem que come\u00e7ou a diminuir no rescaldo da guerra. Nos \u00faltimos meses, por\u00e9m, a percentagem aumentou, tendo atingido 60%, em junho. O aumento da depend\u00eancia foi objeto de uma extensa cobertura medi\u00e1tica, nomeadamente pela Euronews , Le Monde e New York Times, e fez da \u00c1ustria um dos poucos casos an\u00f3malos na Uni\u00e3o Europeia, onde a maioria dos Estados-membros tomou medidas dispendiosas para se libertar das importa\u00e7\u00f5es de energia da R\u00fassia. A Comiss\u00e3o Europeia p\u00f4s em pr\u00e1tica um plano, apelidado de \u0022REPowerEU\u0022, para libertar completamente o bloco dos combust\u00edveis f\u00f3sseis russos e aumentar a implanta\u00e7\u00e3o de sistemas renov\u00e1veis. Em setembro do ano ado, a Presidente da Comiss\u00e3o Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou planos para limitar o pre\u00e7o das importa\u00e7\u00f5es de g\u00e1s russo, argumentando que as compras continuadas estavam a ajudar o Kremlin a amortecer o impacto das san\u00e7\u00f5es.\u00a0 Os planos foram posteriormente abandonados e nunca se transformaram numa proposta legal. \u0022Todos sabemos que as nossas san\u00e7\u00f5es est\u00e3o a afetar profundamente a economia russa, com um forte impacto negativo. Mas Putin est\u00e1 a amortec\u00ea-lo parcialmente atrav\u00e9s das receitas dos combust\u00edveis f\u00f3sseis. Temos de reduzir as receitas da R\u00fassia, que Putin utiliza para financiar a sua guerra atroz na Ucr\u00e2nia\u0022, afirmou von der Leyen, h\u00e1 um ano. A comiss\u00e1ria europeia para a Energia,\u00a0 Kadri Simson, instou os Estados-membros a eliminarem, gradualmente, todas as importa\u00e7\u00f5es de g\u00e1s da R\u00fassia e a evitarem novos contratos quando os acordos existentes expirarem. \u0022O fornecimento de g\u00e1s tem sido utilizado como uma alavanca para chantagear e dividir os Estados-membros, para enfraquecer a determina\u00e7\u00e3o de se oporem a uma guerra injusta e ilegal. Estas ac\u00e7\u00f5es tornaram muito claro que a Uni\u00e3o deveria p\u00f4r fim \u00e0 enorme depend\u00eancia que t\u00ednhamos da R\u00fassia, constru\u00edda ao longo de d\u00e9cadas\u0022, afirmou Simson. ", "dateCreated": "2023-09-08T10:32:39+02:00", "dateModified": "2023-09-08T15:54:57+02:00", "datePublished": "2023-09-08T15:54:54+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F87%2F95%2F82%2F1440x810_cmsv2_3fc5ac36-7729-5bb2-848c-4af1e8caa43e-7879582.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Martin Selmayr foi Secret\u00e1rio-Geral da Comiss\u00e3o Europeia sob a dire\u00e7\u00e3o de Jean-Claude Juncker.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F87%2F95%2F82%2F432x243_cmsv2_3fc5ac36-7729-5bb2-848c-4af1e8caa43e-7879582.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Liboreiro", "givenName": "Jorge", "name": "Jorge Liboreiro", "url": "/perfis/1858", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@JorgeLiboreiro", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Correspondant \u00e0 Bruxelles" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Representante da UE na Áustria disse que governo dá "dinheiro de sangue" à Rússia

Martin Selmayr foi Secretário-Geral da Comissão Europeia sob a direção de Jean-Claude Juncker.
Martin Selmayr foi Secretário-Geral da Comissão Europeia sob a direção de Jean-Claude Juncker. Direitos de autor Ansotte, Etienne;Shimera;EC - Audiovisual Service;/EU/Etienne Ansotte
Direitos de autor Ansotte, Etienne;Shimera;EC - Audiovisual Service;/EU/Etienne Ansotte
De Jorge Liboreiro
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A Comissão Europeia emitiu uma severa repreensão contra o seu principal representante em Viena, Martin Selmayr, depois de este ter afirmado que a continuação da compra de gás russo pela Áustria equivalia a "dinheiro de sangue".

PUBLICIDADE

"Meu Deus, 55% do gás austríaco ainda vem da Rússia. Isso surpreende-me porque todos os dias é enviado dinheiro de sangue para a Rússia com a fatura do gás", disse Martin Selmayr, na quarta-feira, enquanto participava num debate numa feira de arte, em Viena (capital da Áustria).

A declaração foi noticiada pelos meios de comunicação austríacos e suscitou uma reaçãoforte por parte do partido conservador, no poder (ÖVP), o que levou Selmayr a ser convocado para uma reunião no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Karoline Edtstadler, ministra dos Assuntos Europeus na Chancelaria austríaca, descreveu as observações sobre o "dinheiro de sangue" como "duvidosas", "contraproducentes" e "completamente unilaterais".

"É lamentável que até mesmo um funcionário da UE não pareça estar familiarizado com certos factos", disse Edtstadler, de acordo com a emissora pública ORF.

O Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), de extrema-direita, pediu a sua demissão imediata. Os Verdes e os Liberais, no entanto, manifestaram o seu acordo com a caraterização feita pelo representante.

O gabinete de Selmayr não respondeu de imediato a um pedido da Euronews.

"Desnecessário e inapropriado

Numa declaração partilhada com o jornal austríaco Die Presse, Selmayr afirmou que os seus comentários foram uma reação a uma pergunta da audiência, em que a pessoa acusou a União Europeia e, em particular, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de "belicismo" e de ter "sangue" nas mãos.

Balazs Ujvari, porta-voz da Comissão Europeia, afirmou, sexta-feira, que a escolha de palavras de Selymayr foi "não só desnecessária como também inapropriada" e violou as normas protocolares que os seus representantes devem respeitar.

Selmayr foi chamado a consultar o seu superior hierárquico e chegará a Bruxelas "num futuro próximo", confirmou o porta-voz.

"A diplomacia não tem apenas a ver com o conteúdo correto, mas também com o tom correto. Os enviados (...) devem ponderar cuidadosamente cada palavra porque desempenham um papel importante como mensageiros de confiança entre nós e o governo anfitrião", afirmou Ujvari.

"Uma coisa é defender um ponto de vista sobre a substância, outra coisa é a forma como defendemos esse ponto de vista."

Ujvari recusou-se a entrar naquilo a que chamou "discussões linguísticas" para clarificar o que é que fez exatamente com que os comentários sobre o "dinheiro de sangue" fossem tão inadequados e em que é que diferiam de declarações anteriores feitas por outros funcionários da UE apelando ao fim dos combustíveis fósseis russos.

"As mesmas regras aplicam-se a todos os funcionários e o que esperamos dos nossos funcionários é que falem com proporcionalidade, com discrição e que seleccionem as suas palavras com o devido cuidado. Penso que isto não depende do país (onde residem)", afirmou Ujvari.

Questionada sobre se a defesa de von der Leyen justificava a linguagem utilizada, Dana Spinant, porta-voz adjunta da Comissão Europeia, interveio para fazer uma observação.

"É importante que quando defendemos a Europa ou as ações da Comissão Europeia (...) o façamos utilizando uma tonalidade e uma linguagem que mantenham abertos os canais de comunicação com os países onde os nossos enviados estão destacados. Se formos insultados, o que por vezes acontece, é importante não responder com os mesmos meios", afirmou Spinant, salientando que não se referia ao caso específico em apreço.

Os porta-vozes acrescentaram que o executivo da UE tinha encetado conversações bilaterais com o Governo austríaco antes de emitir a sua repreensão pública.

JOE KLAMAR/AFP or licensors
Austria continues to buy gas from Russia, which has not been prohibited under EU sanctions.JOE KLAMAR/AFP or licensors

Uma dependência bem documentada

Esta não é a primeira vez que a Áustria é objeto de escrutínio devido à sua dependência do gás russo, que obtém através de um gasoduto que o Kremlin mantém aberto. Ao contrário do carvão e do petróleo marítimo, as importações de gás russo não são proibidas pelas sanções da UE.

Antes do início da invasão, a Áustria comprava cerca de 80% do seu gás à Rússia, uma percentagem que começou a diminuir no rescaldo da guerra. Nos últimos meses, porém, a percentagem aumentou, tendo atingido 60%, em junho.

O aumento da dependência foi objeto de uma extensa cobertura mediática, nomeadamente pela Euronews, Le Monde e New York Times, e fez da Áustria um dos poucos casos anómalos na União Europeia, onde a maioria dos Estados-membros tomou medidas dispendiosas para se libertar das importações de energia da Rússia.

A Comissão Europeia pôs em prática um plano, apelidado de "REPowerEU", para libertar completamente o bloco dos combustíveis fósseis russos e aumentar a implantação de sistemas renováveis.

Em setembro do ano ado, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou planos para limitar o preço das importações de gás russo, argumentando que as compras continuadas estavam a ajudar o Kremlin a amortecer o impacto das sanções. 

Os planos foram posteriormente abandonados e nunca se transformaram numa proposta legal.

"Todos sabemos que as nossas sanções estão a afetar profundamente a economia russa, com um forte impacto negativo. Mas Putin está a amortecê-lo parcialmente através das receitas dos combustíveis fósseis. Temos de reduzir as receitas da Rússia, que Putin utiliza para financiar a sua guerra atroz na Ucrânia", afirmou von der Leyen, há um ano.

A comissária europeia para a Energia, Kadri Simson, instou os Estados-membros a eliminarem, gradualmente, todas as importações de gás da Rússia e a evitarem novos contratos quando os acordos existentes expirarem.

"O fornecimento de gás tem sido utilizado como uma alavanca para chantagear e dividir os Estados-membros, para enfraquecer a determinação de se oporem a uma guerra injusta e ilegal. Estas acções tornaram muito claro que a União deveria pôr fim à enorme dependência que tínhamos da Rússia, construída ao longo de décadas", afirmou Simson.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Extrema-direita austríaca progride nas sondagens: uma dor de cabeça para Bruxelas

A aposta Europeia no Gás Natural Liquefeito (GNL)

Secretário-geral da NATO rejeita preocupações sobre a retirada das tropas americanas da Europa