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Motim na Rússia, migração e economia dominam cimeira da UE

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse aos jornalistas que apoio à Ucrânia deve continuar
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse aos jornalistas que apoio à Ucrânia deve continuar Direitos de autor Geert Vanden Wijngaert/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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De Sandor ZsirosIsabel Marques da Silva com Lusa
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As consequências do motim do Grupo Wagner na Rússia, a situação na Ucrânia, a política de migração e a relação com a China são os principais temas da cimeira da União Europeia (UE), em Bruxelas, quinta e sexta-feira.

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Apesar dos lideres da UE terem dito que a rebelião é um assunto interno russo no qual não se querem imiscuir, deverá ser feita uma reflexão sobre implicações na estabildiade da região, incluindo na Ucrânia.

"Isto ameaça a estabilidade da Rússia, como vimos. Acompanhámos a situação e discutimos os resultados entre nós. Mas foi sempre claro que só podemos observar o que está a acontecer na Rússia, que não tem nada a ver com outros países", disse Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, aos jornalistas.

Também à chegada para a reunião, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que a rebelião demonstra "menor coesão" na Rússia "do que aquilo que podia antecipar", mas insistiu que as atenções têm de estar viradas para a vitória da Ucrânia na guerra.

António Costa disse esperar que "haja uma partilha mais alargada de informação" durante o almoço com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, o primeiro ponto da cimeira dos líderes europeus.

O motim demonstrou a existência de profundas fissuras no sistema de Putin. Este motim do fim de semana terá repercussões que continuaremos a observar. É muito importante que reforcemos o nosso apoio à Ucrânia, quer se trate de capacidades militares ou de apoio financeiro.
Ursula von der Leyen
Presidente da Comissão Europeia

Os líderes vão prometer ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que participa numa parte da reunião por videochamada, mais apoio militar via Mecanismo Europeu para a Paz, cujo orçamento foi, recentemente, reforçado.

A cimeira analisa, ainda, como se poderão usar proventos dos ativos financeiros russos congelados pelas sanções para usar na reconstrução da Ucrânia, assim que a situação no terreno permitir, estando a Comissão Europeia a fazer o trabalho tecnico.

"O motim demonstrou a existência de profundas fissuras no sistema de Putin. Este motim do fim de semana terá repercussões que continuaremos a observar. É muito importante que reforcemos o nosso apoio à Ucrânia, quer se trate de capacidades militares ou de apoio financeiro, e é muito importante que sejamos coerentes", afirmou Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

Divisão na migração

Outro tema importante da cimeira é a migração, com a memória ainda fresca do ultimo naufrágio junto à costa da Grécia no qual morreram centenas de pessoas.

Portugal, Alemanha e Luxembrugo são três dos Estados-membros que rejeitamm totalmente a ideia, subscrita por uma dúzia de países, de fazer o procesamento dos pedidos de asilo em países fora do bloco,  mas o líder sueco diz que a sitguação atual não pode continuar.

"Não podemos continuar numa situação em que pessoas sem autorização viajam facilmente pela Europa e em que dois países e vivem em circunstâncias que não são aceitáveis. Este é um dos pontos de vista convergentes na Europa: temos de fazer alguma coisa", referiu Ulf Kristersson, primeiro-ministro da Suécia.

Os desafios económicos, tanto internos, como as relações comerciais com parceiros em vários pontos do mundo, estão na agenda de sexta-feira. O caso da China será um dos mais imporantes no debate dos 27 líderes.

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