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Reunidos no Luxemburgo, ter\u00e7a-feira, os ministros dos negocios estrangeiros consideram inquietatntea a possibilidade de os mercen\u00e1rios se terem instalado na Bielorr\u00fassia, perto da fronteira com a Russia. 00.22 SOT Catherine COLONNA, Ministra da Europa e dos Neg\u00f3cios Estrangeiros de Fran\u00e7a \u0022No entanto, estes acontecimentos levantam muitas quest\u00f5es, e talvez mais quest\u00f5es do que respostas. Neste momento, \u00e9 evidente que sublinharam que houve tens\u00f5es internas, que h\u00e1 mesmo fissuras, fracturas e falhas no sistema russo\u0022 00.50 SOT Gabrielius LANDSBERGIS, Ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros da Litu\u00e2nia \u0022Foi preciso meio dia para um destacamento militar se deslocar a 200 quil\u00f3metros de Moscovo. Imaginem ent\u00e3o a rapidez com que conseguem atravessar a Bielorr\u00fassia e aparecer na fronteira da Litu\u00e2nia. Por isso, estamos a pedir encarecidamente aos nossos aliados que analisem a nossa situa\u00e7\u00e3o com a m\u00e1xima seriedade. E \u00e0 luz de tudo o que est\u00e1 a acontecer na R\u00fassia. E, mais uma vez, que apresentem uma vis\u00e3o muito espec\u00edfica sobre a forma de refor\u00e7ar o flanco oriental, especialmente os pa\u00edses que t\u00eam fronteiras com a R\u00fassia e a Bielorr\u00fassia\u0022 01.23 VO \u00c1 situa\u00e7\u00e3o pode ter algumas vantagens no teatro de guerra na ucr\u00e2nia, caso o Kremlin revele dificuldade em reorganizar a stropas. A Ucr\u00e2nia e os seus aliados podem beneficiar do caos no sistema russo, explica o Alto Representante da UE para os Neg\u00f3cios Estrangeiros, Josep Borrell. 01.37 SOT Josep Borrell Alto Representante da UE para os Neg\u00f3cios Estrangeiros (ESPANHOL) \u0022Se o nosso advers\u00e1rio tem um combate interno entre diferentes partidos, \u00e9 evidente que isso \u00e9 positivo do ponto de vista das opera\u00e7\u00f5es militares. De repente, as tropas de Wagner abandonaram as suas posi\u00e7\u00f5es na linha da frente e foram fazer outra coisa. Para os ucranianos, isto s\u00f3 pode ser positivo\u0022 02.11 Os ministros aprovaram o aumento do or\u00e7amento do Mecanismo Europeu de Apoio \u00e0 Paz em do em 3 milhoes em meio de euros. O complemento eleva o montante total para 12 mil milh\u00f5es e financia miss\u00f5es e opera\u00e7\u00f5es de seguran\u00e7a e defesa fora do territorio da UE. 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"O monstro está a agir contra o seu criador", diz Borell sobre Wagner

O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell Direitos de autor Frederic Sierakowski/AP
Direitos de autor Frederic Sierakowski/AP
De Jorge LiboreiroIsabel Marques da Silva (Trad.)
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Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reúnem-se no Luxemburgo,segunda-feira, para analisar as consequências da tentativa de golpe militar na Rússia.

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A ameaça de sublveação do grupo de mercenários do Grupo Wagner na Rússia encima a agenda da reunião que deveria centrar-se na assistência militar à Ucrânia, nas tensões entre o Kosovo e a Sérvia, nas sanções contra o Irão e nas relações com a América Latina.

Os ministros ainda estão a tentar compreender a saga de 36 horas, na qual Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, se rebelarem-se contra a liderança da Rússia, representando a maior ameaça ao poder de Vladimir Putin desde a sua chegada ao Kremlin, há mais de 20 anos.

"A guerra contra a Ucrânia, lançada por Putin, e o monstro que Putin criou com Wagner (...) estão a mordê-lo agora. O monstro está a agir contra o seu criador", afirmou Josep Borrell, responsável pela política externa da UE, à chegada à reunião.

"O sistema político está a mostrar as suas fragilidades e o poder militar está a ceder. Esta é uma consequência importante da guerra na Ucrânia", acrescentou.

Borrell evitou especular sobre o paradeiro de Prigozhin ou sobre o possível impacto do golpe falhado na evolução da guerra.

"Certamente, não é bom ver uma potência nuclear como a Rússia a entrar numa fase de instabilidade política", disse Borrell aos jornalistas.

Alemanha e França cauetelosas

Annalena Baerbock, ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, manteve-se cautelosa na sua avaliação, descrevendo a rebelião  como uma "luta interna pelo poder" na qual a UE não vai interferir.

"Com esta guerra brutal de agressão, a Rússia está a destruir, Putin está a destruir o seu próprio país", disse Baerbock.

A sua homóloga sa, Catherine Colonna, foi igualmente cautelosa e disse que a comunidade internacional ainda não viu as "consequências totais" da insurreição.

"No entanto, estes acontecimentos levantam muitas questões, e talvez mais questões do que respostas", disse Colonna. "Neste momento, é claro que (os acontecimentos) sublinharam o facto de que tem havido tensões internas e que existem mesmo fissuras, fracturas e falhas no sistema", referiu Catherine Colonna.

Países bálticos atentos

Gabrielius Landsbergis, da Lituânia, exortou os aliados ocidentais a reforçarem o flanco oriental da Europa, em reação à crescente "imprevisibilidade" da Rússia.

"Estamos a ver a rapidez com que as coisas podem acontecer", disse Landsbergis. "Foi preciso meio dia para que um destacamento militar se deslocasse 200 quilómetros para longe de Moscovo. Imaginem a rapidez com que conseguem atravessar a Bielorrússia e aparecer na fronteira da Lituânia", referiu.

Landsbergis levantou questões sobre o acordo alegadamente mediado por Aleksander Lukashenko, o Presidente bielorrusso, que levou Prigozhin a cancelar abruptamente o motim e a retirar as suas tropas. 

Os pormenores do acordo não foram tornados públicos, mas pensa-se que Prigozhin deverá viver no exílio algures na Bielorrússia, enquanto os soldados Wagner serão perdoados e terão a oportunidade de ser incorporados nas Forças Armadas russas.

De acordo com o ministro lituano, Lukashenko, que detém o poder ininterruptamente desde 1994, entrou na luta por interesse próprio para preservar a sua carreira política.

Lukashenko está "muito dependente do Kremlin e, se o Kremlin deixar de o apoiar, isso significa que ele poderá terminar a sua carreira prematuramente", disse Landsbergis.

O acordo está envolto em grande mistério, tornando impossível determinar o futuro da Wagner como organização mercenária ou a autoridade de Prigozhin. Para já, o Kremlin não anunciou qualquer mudança na liderança militar da Rússia, uma das principais exigências de Prigozhin.

"Não precisamos de pensar em mudar o regime na Rússia, nem de o planear. Os russos são completamente capazes de o fazer por si próprios. Os russos resolverão o problema da Rússia", disse Landsbergis.

---

A União Europeia vai continuar a monitorizar, com prudência, a situação na Rússia depois da revolta do Grupo Wagner colocar em causa a capacidade do presidente Putin de controlar a situação política e militar.

Reunidos no Luxemburgo, terça-feira, os ministros dos negocios estrangeiros consideram inquietatntea a possibilidade de os mercenários se terem instalado na Bielorrússia, perto da fronteira com a Russia.

00.22 SOT Catherine COLONNA, Ministra da Europa e dos Negócios Estrangeiros de França

"No entanto, estes acontecimentos levantam muitas questões, e talvez mais questões do que respostas. Neste momento, é evidente que sublinharam que houve tensões internas, que há mesmo fissuras, fracturas e falhas no sistema russo"

00.50 SOT Gabrielius LANDSBERGIS, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia

"Foi preciso meio dia para um destacamento militar se deslocar a 200 quilómetros de Moscovo. Imaginem então a rapidez com que conseguem atravessar a Bielorrússia e aparecer na fronteira da Lituânia. Por isso, estamos a pedir encarecidamente aos nossos aliados que analisem a nossa situação com a máxima seriedade. E à luz de tudo o que está a acontecer na Rússia. E, mais uma vez, que apresentem uma visão muito específica sobre a forma de reforçar o flanco oriental, especialmente os países que têm fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia"

01.23 VO

Á situação pode ter algumas vantagens no teatro de guerra na ucrânia, caso o Kremlin revele dificuldade em reorganizar a stropas. A Ucrânia e os seus aliados podem beneficiar do caos no sistema russo, explica o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.

01.37 SOT Josep Borrell Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros (ESPANHOL)

"Se o nosso adversário tem um combate interno entre diferentes partidos, é evidente que isso é positivo do ponto de vista das operações militares. De repente, as tropas de Wagner abandonaram as suas posições na linha da frente e foram fazer outra coisa. Para os ucranianos, isto só pode ser positivo"

02.11

Os ministros aprovaram o aumento do orçamento do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz em do em 3 milhoes em meio de euros.

O complemento eleva o montante total para 12 mil milhões e financia missões e operações de segurança e defesa fora do territorio da UE.

O bloco comprometeu-se a usar cerca de metade para fornecer armas e assistência militar à Ucrânia.

O resto é usado em outras missoes em países de Africa, do Medio Oriente e da Europa, incuindo vizinhos da Russia como a Moldova e a georgia.

02.45

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