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Von der Leyen tenta concluir acordo UE-Mercosul até final do ano

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, à direita, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reuniram-se no Palácio do Planalto, em Brasília
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, à direita, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reuniram-se no Palácio do Planalto, em Brasília Direitos de autor Gustavo Moreno/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Gustavo Moreno/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
De Isabel Marques da SilvaStefan Grobe
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Para relançar as relações com a América Latina, a presidente da Comissão Europeia visita quatro países de 12 a 15 de junho: Brasil, Argentina, Chile e México. Ursula von der Leyen tem como um dos objetivos a conclusão do acordo de comércio entre a União Europeia (UE) e os países do Mercosul.

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Reforçar a parceria estratégica com a América Latina é o propósito da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no périplo por quatro países da região. Dada a conjuntura de tensão com a Rússia e a China, a UE quer refoçar alianças com parceiros confiávies no resto do mundo.

Na visita à Argentina, terça-feira, Ursula von der Leyen e o presidente, Alberto Angel Fernandez, am um acordo da cooperação no domínio das matérias-primas sustentáveis.

Este país faz também parte do Mercosul, bloco regional que conta com o Brasil, Paraguai e Uruguai. A conclusão do acordo comercial entre os dois blocos foi central a reunião, na véspera, entre a presidente da Comissão Europeia e o presidente do Brasil, Lula da Silva.

"Ambos acreditamos que chegou o momento de concluir o acordo UE-Mercosul. Temos a ambição, nós os dois, de o concluir o mais rapidamente possível, o mais tardar até ao final do ano", disse Ursula von der Leyen, na conferência de imprensa.

Confiança mútua posta em causa

As negociações, que se arrastavam há duas décadas, foram concluídas em 2019. Mas a ratificação ficou parada durante a presidência brasileira de Jair Bolsonaro, que apostou na desmatação do santuário que é a Amazónia para expandir a indústria agro-pecuária e de mineração.

Já com Lula da Silva de volta ao poder, a UE enviou uma carta ao Mercosul, em março ado, com mais exigências sobre proteção do ambiente, que foram mal recebidas.

"A premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua, não a da desconfiança e das sanções", expressou Lula da Silva na mesma conferência de imprensa.

Temos de recordar que o comércio entre a UE e os países do Mercosul aumentou nos últimos 20 anos, mesmo sem um acordo. Não existe uma dificuldade estratégica marcada pela ausência de vontade política, pelo contrário.
Adrián Bonilla
Diretor-executivo da Fundação UE-América Latina e Caraíbas

A carta enviada em março não menciona, explicitamente, sanções, mas propõe tornar obrigatórios alguns dos objetivos ambientais estabelecidos pelo Acordo de Paris para travar as alterações climáticas.

Pelo menos três países da UE já ameaçaram não ratificar o pacto comercial sem requisitos climáticos mais rigorosos, mas os analistas estão otimistas.

"Temos de recordar que o comércio entre a UE e os países do Mercosul aumentou nos últimos 20 anos, mesmo sem um acordo. Não existe uma dificuldade estratégica marcada pela ausência de vontade política, pelo contrário, existe vontade das autoridades da UE e do Mercosul de concluir as negociações", disse Adrián Bonilla, diretor-executivo da Fundação UE-América Latina e Caraíbas, sedeada em Hamburgo (Alemanha).

Os negociadores de ambas as partes deverão reunir-se no final de junho para tentar que o acordo seja assinado durante a cimeira de líderes da UE e da comundiade da América Latina e Caraíbas, em meados de julho, em Bruxelas. 

Caso contrário, durante a presidência espanhola do Conselho da UE, no segundo semreste, serão feitos novos esforços para levar o acordo a bom porto até final de 2024, como pediu von der Leyen.

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