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Tratamento de águas residuais vai ser mais rigoroso na UE

As empresas que fazem este tratamento vêem aqui a oportunidade para entrar na chamada economia circular
As empresas que fazem este tratamento vêem aqui a oportunidade para entrar na chamada economia circular Direitos de autor Michael Macor/San Francisco Chronicle
Direitos de autor Michael Macor/San Francisco Chronicle
De Stefan Grobe & Isabel Marques da Silva
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A Comissão Europeia propôs, em outubro ado , uma nova diretiva que está agora a ser analisada pela Comissão do Ambiente do Parlamento Europeu.

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Vão ser revistas as regras de tratamento das águas residuais urbanas na União Europeia (UE). Esta é uma das principais fontes de poluição de rios, lagos e mares, se essas águas não forem recolhidas e tratadas corretamente.

Como a atual diretiva tem mais de 30 anos, há alguns elementos tóxicos que não estão abrangidos pela legislação em vigor.

Os novos sistemas de filtragem vão poder detetar, por exemplo, os micropoluentes, tais como os resíduos de produtos farmacêuticos e cosméticos, que ainda não estão abrangidos.

O tratamento de águas residuais é um dos maiores consumidores de energia no setor público, pelo que é preciso encontrar formas de ter maior eficiência energética no processo.

A Comissão Europeia propôs, em outubro ado , uma nova diretiva que está agora a ser analisada pela Comissão do Ambiente do Parlamento Europeu.

Os municípios terão obrigações mais rigorosas a cumprir e serão necessários consideráveis investimentos, mas os ganhos serão significativos, explicou Nils Torvald, o relator para esta legislação, à euronews.

"Os custos vão existir de qualquer forma. Se não fizermos nada, vamos ter custos médicos, vamos ter custos de saúde, vamos ter mortes prematuras. Portanto, os custos serão diferentes. Assim, temos de escolher: gostaríamos de o fazer da melhor maneira ou da pior?", disse o eurodeputado liberal finlandês.

Produzir de form mais sustentável e circular

As empresas que fazem este tratamento vêem aqui a oportunidade para entrar na chamada economia circular. Isto é, além de purificar as águas residuais, poderão ser produzidos recursos como o biogás ou recuperar o azoto e o fósforo para depois os utilizar na agricultura.

Os investimentos poderão ser uma combinação público-privada, com a participação de quem mais polui.

"Haverá pre ssões sobre os orçamentos públicos. Mas precisamos de ter, também, a implementação do sistema de responsabilização alargada do sistema de produção. As indústrias que estão a poluir as águas, segundo dados científicos, devem contribuir para o esforço", afirmou Tania Pentcheva, da empresa Soluções de Água Xylem, da Bélgica.

Investigação científica recente demonstrou que os vírus podem ser rastreados com elevada fiabilidade nas águas residuais, o que fornece informações preciosas para as decisões em matéria de saúde pública. A possibilidade de recolher os dados necessários vai exigir também uma atualização da diretiva.

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