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Depois de viagens surpresa a Washington D.C., nos Estados Unidos, no final de dezembro, e a Paris e Londres, na quarta-feira, Volodymyr Zelensky vai participar no Conselho Europeu, incluindo reuni\u00f5es com pequenos grupos de Estados-membros. O primeiro grupo \u00e9 composto por Espanha, Su\u00e9cia, It\u00e1lia, Pol\u00f4nia, Rom\u00e9nia e Pa\u00edses\u00a0Baixos. Al\u00e9m disso, espera-se que Zelensky se encontre com o secret\u00e1rio-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no final do dia. A alian\u00e7a militar tem a sua sede na capital belga. Sobre a visita do presidente ucraniano, o primeiro-ministro portugu\u00eas, Ant\u00f3nio Costa, disse que \u0022permitir\u00e1 debater em conjunto n\u00e3o s\u00f3 o processo de apoio \u00e0 Ucr\u00e2nia para continuar a fazer frente \u00e0 agress\u00e3o por parte da R\u00fassia, mas tamb\u00e9m as perspetivas europeias da Ucr\u00e2nia\u0022,\u00a0em declara\u00e7\u00f5es ap\u00f3s uma reuni\u00e3o de prepara\u00e7\u00e3o da cimeira no parlamento nacional. \u00c0 chegada ao edif\u00edcio Europa, o Presidente Gitanas Naus\u0117da disse aos jornalistas que a Litu\u00e2nia \u0022apoia medidas restritivas mais fortes em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 R\u00fassia porque penso que os mais arrojados, os maiores s\u00e3o muito mais eficazes do que os pequenos\u0022. \u0022Somos a favor de colocar mais entidades e pessoas na lista de san\u00e7\u00f5es, tais como a Rosatom (empresa estatal russa de energia nuclear), membros do conselho de istra\u00e7\u00e3o da Rosatom, os diamantes e, tamb\u00e9m, os bancos remanescentes. Portanto, penso que ajudaria a ter um impacto mais pronunciado na economia russa\u0022, disse Naus\u0117da. O contencioso tema das migra\u00e7\u00f5es na agenda Na missiva que o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, enviou aos l\u00edderes dos 27 paises, est\u00e3o delineados os tr\u00eas t\u00f3picos a abordar durante a cimeira: \u0022a guerra de agress\u00e3o da R\u00fassia contra a Ucr\u00e2nia, a economia e competitividade, e a pol\u00edtica de migra\u00e7\u00e3o.\u0022 \u0022No seguimento da cimeira entre a UE e a Ucr\u00e2nia\u0022, na \u00faltima semana, em Kiev,\u00a0 os Estados-membros t\u00eam na agenda uma discuss\u00e3o sobre \u0022o apoio inabal\u00e1vel\u0022 ao pa\u00eds que est\u00e1 h\u00e1 praticamente um ano a lutar contra a invas\u00e3o russa, prosseguiu Charles Michel. A discuss\u00e3o de hoje sobre migra\u00e7\u00f5es ter\u00e1 como principal \u00e2ngulo a forma de travar o aumento das chegadas \u00e0 UE atrav\u00e9s de v\u00e1rias rotas migrat\u00f3rias e uma crescente press\u00e3o sobre os sistemas de asilo e acolhimento, tendo tamb\u00e9m em conta a taxa muito baixa de regressos de migrantes irregulares. A presidente da Comiss\u00e3o Europeia, Ursula Von der Leyen, adiantou que a Comiss\u00e3o vai propor na cimeira\u00a0 \u0022duas vertentes de trabalho separadas\u0022: uma \u00e9 processo legislativo, sendo o objetivo acelerar as negocia\u00e7\u00f5es em torno do novo Pacto Migrat\u00f3rio, que Bruxelas espera ver finalmente conclu\u00eddo e implementado dentro de um ano, e a outra a por \u0022a\u00e7\u00f5es operacionais que podem ser tomadas j\u00e1\u0022. Debate sobre\u00a0subs\u00eddios Relativamente \u00e0 economia, os 27 l\u00edderes debater\u00e3o, sobretudo, aquela que deve ser a resposta da UE aos planos de subven\u00e7\u00f5es de grandes pot\u00eancias como Estados Unidos e China, para melhorar a competitividade do bloco comunit\u00e1rio, mas preservando o equil\u00edbrio do mercado \u00fanico, sendo que nesta altura s\u00e3o ainda muitas as diverg\u00eancias no seio da Uni\u00e3o e n\u00e3o s\u00e3o esperadas decis\u00f5es neste Conselho Europeu. No in\u00edcio do m\u00eas, Von der Leyen apresentou o \u0022Plano Industrial do Pacto Ecol\u00f3gico\u0022, a nova estrat\u00e9gia industrial proposta por Bruxelas para melhorar a competitividade da UE no palco global e apoiar a transi\u00e7\u00e3o para a neutralidade clim\u00e1tica. 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Zelensky na cimeira da UE em Bruxelas reforça debate sobre Ucrânia

Depois de ter visitados várias vezes Kiev, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, será anfitrião do presidente ucraniano na visita a Bruxelas
Depois de ter visitados várias vezes Kiev, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, será anfitrião do presidente ucraniano na visita a Bruxelas Direitos de autor AP/Ukrainian Presidential Press Office
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De Isabel Marques da Silva com Lusa
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Além disso, espera-se que o presidente da Ucrânia se encontre com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no final do dia.

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Os líderes da União Europeia (UE) reúnem-se, esta quinta-feira, em Bruxelas, numa cimeira extraordinária para discutir a política de migração e a situação económica, com a participação do Presidente da Ucrânia a prometer captar as atenções.

Depois de viagens surpresa a Washington D.C., nos Estados Unidos, no final de dezembro, e a Paris e Londres, na quarta-feira, Volodymyr Zelensky vai participar no Conselho Europeu, incluindo reuniões com pequenos grupos de Estados-membros.

O primeiro grupo é composto por Espanha, Suécia, Itália, Polônia, Roménia e Países Baixos.

Além disso, espera-se que Zelensky se encontre com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no final do dia. A aliança militar tem a sua sede na capital belga.

Sobre a visita do presidente ucraniano, o primeiro-ministro português, António Costa, disse que "permitirá debater em conjunto não só o processo de apoio à Ucrânia para continuar a fazer frente à agressão por parte da Rússia, mas também as perspetivas europeias da Ucrânia", em declarações após uma reunião de preparação da cimeira no parlamento nacional.

À chegada ao edifício Europa, o Presidente Gitanas Nausėda disse aos jornalistas que a Lituânia "apoia medidas restritivas mais fortes em relação à Rússia porque penso que os mais arrojados, os maiores são muito mais eficazes do que os pequenos".

"Somos a favor de colocar mais entidades e pessoas na lista de sanções, tais como a Rosatom (empresa estatal russa de energia nuclear), membros do conselho de istração da Rosatom, os diamantes e, também, os bancos remanescentes. Portanto, penso que ajudaria a ter um impacto mais pronunciado na economia russa", disse Nausėda.

O contencioso tema das migrações na agenda

Na missiva que o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, enviou aos líderes dos 27 paises, estão delineados os três tópicos a abordar durante a cimeira: "a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, a economia e competitividade, e a política de migração."

"No seguimento da cimeira entre a UE e a Ucrânia", na última semana, em Kiev,  os Estados-membros têm na agenda uma discussão sobre "o apoio inabalável" ao país que está há praticamente um ano a lutar contra a invasão russa, prosseguiu Charles Michel.

A discussão de hoje sobre migrações terá como principal ângulo a forma de travar o aumento das chegadas à UE através de várias rotas migratórias e uma crescente pressão sobre os sistemas de asilo e acolhimento, tendo também em conta a taxa muito baixa de regressos de migrantes irregulares.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, adiantou que a Comissão vai propor na cimeira  "duas vertentes de trabalho separadas": uma é processo legislativo, sendo o objetivo acelerar as negociações em torno do novo Pacto Migratório, que Bruxelas espera ver finalmente concluído e implementado dentro de um ano, e a outra a por "ações operacionais que podem ser tomadas já".

Debate sobre subsídios

Relativamente à economia, os 27 líderes debaterão, sobretudo, aquela que deve ser a resposta da UE aos planos de subvenções de grandes potências como Estados Unidos e China, para melhorar a competitividade do bloco comunitário, mas preservando o equilíbrio do mercado único, sendo que nesta altura são ainda muitas as divergências no seio da União e não são esperadas decisões neste Conselho Europeu.

No início do mês, Von der Leyen apresentou o "Plano Industrial do Pacto Ecológico", a nova estratégia industrial proposta por Bruxelas para melhorar a competitividade da UE no palco global e apoiar a transição para a neutralidade climática.

Entendida por muitos como a resposta da UE ao plano de subvenções dos Estados Unidos - a lei de combate à inflação (IRA) -, este plano de Von der Leyen colheu, no entanto, poucas reações entusiásticas entre os 27, com muitos países, entre os quais Portugal, a entenderem que se baseia demasiado numa flexibilização das ajudas de Estado, que só ajudará grandes economias com capacidade financeira para as prestar, como a alemã, sem contemplar novas fontes de financiamento.

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