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Covid-19: UE oferece vacinas à China e aumenta vigilância

Testes e certificados de vacinação poderão ser exigidos a quem viaja da China para a UE
Testes e certificados de vacinação poderão ser exigidos a quem viaja da China para a UE Direitos de autor Aurelien Morissard/The AP
Direitos de autor Aurelien Morissard/The AP
De Isabel Marques da Silva & Maria Psara
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O governo de Pequim ainda não respondeu à oferta e a UE está preocupada com a falta de transparência sobre eventuais novas variantes do vírus.

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A União Europeia (UE) pretende enviar, gratuitamente, vacinas contra a Covid-19 para a China, a fim de ajudar o governo de Pequim a conter um surto da doença.

A delegação da UE na China fez a oferta nos últimos dias, conformou um porta-voz da comissão europeia,Tim Mhie: "Tendo em vista a situação de Covid-19 na China, a Comissário para a Saúde, Stella Kyriakides, ou os homólogos chineses para oferecer a solidariedade e apoio da UE, incluindo peritos em saúde pública e a doação de vacinas adaptadas a diferentes tipos de necessidades".

A escalada de casos seguiu-se ao fim da chamada "política zero" que vigorava na China desde o início da pandemia, em dezembro de 2019.

O governo de Pequim ainda não respondeu à oferta e a UE está preocupada com a falta de transparência sobre eventuais novas variantes do vírus.

Monitorização nos aeroportos e na água dos aviões

França, Espanha e Itália são alguns dos Estados-membros que começaram a exigir testes negativos ou provas de vacinação aos viajantes que chegam da China. Medidas que desagradaram ao governo de Pequim, que as conderou discriminatórias.

A razão pela qual na Europa propomos sequenciar todo o tipo de variantes que tenham origem na China é a atual baixa transparência da China. Não estão a submeter muita informação nas bases de dados internacionais.
Marc Van Ranst
Chefe do Laboratório de Virologia Clínica e Epidemiológica do Rega Institut, na Universidade KU Leuven

Peritos e governantes dos 27 países vão levar a cabo reuniões, na terça e quarta-feira, em Bruxelas.

Uma das propostas é analisar as águas residuais dos aviões vindos da China para detetar eventuais varientes do vírus, algo que o governo belga já está a fazer.

"A razão pela qual na Europa propomos sequenciar todo o tipo de variantes que tenham origem na China é a atual baixa transparência da China. Não estão a submeter muita informação nas bases de dados internacionais. Não temos a certeza de que, no caso de haver uma nova variante, os chineses a iriam registar imediatamente na base de dados", explicou, à euronews, Marc Van Ranst, chefe do Laboratório de Virologia Clínica e Epidemiológica do Rega Institut, na Universidade KU Leuven.

"É horrível termos de pensar desta maneira, porque gostamos de pensar que os colegas chineses são cientistas de renome. Mas, a certa altura, na China a ciência transforma-se em política", acrescentou o perito, que sublinhou o facto de outros pontos do globo suscitarem preocupação, nomeadamente os EUA, onde estão a surgir novas variantes.

O governo português já garantiu que está a criar as condições para nova monitorização dos viajantes.

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