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Na minha opini\u00e3o, h\u00e1 uma responsabilidade especial em usar a influ\u00eancia da China para convencer a R\u00fassia a respeitar o direito internacional e a carta da ONU e a cumprir as obriga\u00e7\u00f5es internacionais. Xi, por exemplo, \u00e9 muito claro em como a China n\u00e3o est\u00e1 a fornecer armas \u00e0 R\u00fassia . \u00c9 muito claro em como a amea\u00e7a, a amea\u00e7a nuclear n\u00e3o \u00e9 aceit\u00e1vel e n\u00e3o \u00e9 respons\u00e1vel\u0022, disse Charles Michel , presidente do Conselho Europeu .\u00a0 Do lado chin\u00eas, Xi Jinping quer negocia\u00e7\u00f5es sobre uma solu\u00e7\u00e3o pol\u00edtica para a guerra na Ucr\u00e2nia . Os direitos humanos tamb\u00e9m estiveram em cima da mesa durante o encontro. 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UE quer ver Pequim a influenciar Moscovo

Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel (esq.) e o Presidente chinês, Xi JinPing (dir.) em Pequim
Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel (esq.) e o Presidente chinês, Xi JinPing (dir.) em Pequim Direitos de autor European Union/Handout
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Durante a visita a Pequim, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, exortou a China a exercer influência sobre Moscovo para acabar com a guerra

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A China deve usar a sua posição especial para pressionar a Rússia no sentido de acabar com a guerra na Ucrânia.

Foi esta a mensagem deixada na quinta-feira pelo Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no decurso de uma viagem a Pequim apelando ao Presidente Xi Jinping para agir sem demora.

"A China é um membro do Conselho de Segurança da ONU. Na minha opinião, há uma responsabilidade especial em usar a influência da China para convencer a Rússia a respeitar o direito internacional e a carta da ONU e a cumprir as obrigações internacionais. Xi, por exemplo, é muito claro em como a China não está a fornecer armas à Rússia. É muito claro em como a ameaça, a ameaça nuclear não é aceitável e não é responsável", disse Charles Michel, presidente do Conselho Europeu

Do lado chinês, Xi Jinping quer negociações sobre uma solução política para a guerra na Ucrânia.

Os direitos humanos também estiveram em cima da mesa durante o encontro.

Os maiores protestos das últimas décadas têm afetado o país ao longo na última semana, à medida que aumenta a raiva nas ruas contra a política draconiana de "zero COVID" imposta por Pequim

Uma conquista que Michel se orgulhará de levar para casa é que Bruxelas e Pequim vão retomar o diálogo sobre os direitos humanos.

"Para a UE, o direito de reunião é um importante direito fundamental garantido por instrumentos internacionais, que significa instrumentos e também por instituições nacionais", afirmou o alto responsável europeu. 

Como sempre, as relações comerciais entre a UE e a China estiveram também no topo da agenda, dado que a China é responsável por mais de 22% das importações europeias.

Mas por mais importante que seja, alguns legisladores europeus dizem que deve ser encontrado um equilíbrio entre o comércio e outras prioridades.

"Compreendemos que é [o comércio, Ed.] necessário. Precisamos de continuar a envolver-nos com os chineses. Por isso, não vou desistir de apoiar o facto de nos envolvermos, mesmo tendo todos em conta o período recente, que foi muito difícil", defendeu Pedro Marques, eurodeputado português do Grupo S&D.

Xi Jinping espera também aprofundar a cooperação com a UE e reiniciar um acordo de investimento que foi adiado no ano ado depois de Pequim ter sancionado um grupo de legisladores europeus.

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