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O l\u00edder da NATO explicou que a an\u00e1lise preliminar sobre o incidente na fronteira entre a Ucr\u00e2nia e a Pol\u00f3nia, que resultou na morte de duas pessoas numa f\u00e1brica de cereais na Pol\u00f3nia, revela que a explos\u00e3o ocorreu depois da defesa antia\u00e9rea da Ucr\u00e2nia ter disparado contra os m\u00edsseis russos. Stoltenberg disse que este tipo de incidente s\u00f3 aconteceu porque a R\u00fassia leva a cabo \u0022uma guerra ilegal\u0022 contra a Ucr\u00e2nia, pelo que \u0022n\u00e3o \u00e9 culpa da Ucr\u00e2nia, mas sim uma responsabilidade da R\u00fassia\u0022. Os embaixadores da NATO reuniram-se, esta manh\u00e3, de urg\u00eancia, para analisar a explos\u00e3o, ter\u00e7a-feira, em territ\u00f3rio da Pol\u00f3nia, membro da Alian\u00e7a e que goza do direito de prote\u00e7\u00e3o militar dos restantes membros, em caso de provada agress\u00e3o externa. 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"Não foi ataque deliberado da Rússia" à Polónia, diz NATO

Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg
Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg Direitos de autor NATO
Direitos de autor NATO
De Isabel Marques da Silva com Reuters
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O líder da NATO explicou que a análise preliminar sobre o incidente na fronteira entre a Ucrânia e a Polónia, que resultou na morte de duas pessoas numa aldeia polaca, revela que a explosão ocorreu depois da defesa anti-aérea da Ucrânia contra os mísseis russos.

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"Não foi um ataque deliberado da Rússia" à Polónia e a NATO não tem indicações de que o regime tenha "planos ofensivos contra membros da NATO", disse o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, quarta-feira, numa conferência de imprensa, na sede da organização, em Bruxelas.

O líder da NATO explicou que a análise preliminar sobre o incidente na fronteira entre a Ucrânia e a Polónia, que resultou na morte de duas pessoas numa fábrica de cereais na Polónia, revela que a explosão ocorreu depois da defesa antiaérea da Ucrânia ter disparado contra os mísseis russos.

Stoltenberg disse que este tipo de incidente só aconteceu porque a Rússia leva a cabo "uma guerra ilegal" contra a Ucrânia, pelo que "não é culpa da Ucrânia, mas sim uma responsabilidade da Rússia".

Os embaixadores da NATO reuniram-se, esta manhã, de urgência, para analisar a explosão, terça-feira, em território da Polónia, membro da Aliança e que goza do direito de proteção militar dos restantes membros, em caso de provada agressão externa.

Stoltenberg congratulou-se com o facto de mais membros da aliança se terem declarado prontos a fornecer meios de defesa aérea, e disse que um grupo de o sobre a Ucrânia se reuniria mais tarde, com o principal enfoque na defesa aérea.

Artigo 4 do Tratado da NATO

O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, disse que o governo de Varsóvia poderá não ativar o Artigo 4 do tratado da aliança, que apela a consultas quando um país considera que a sua segurança está sob ameaça.

"A partir da informação que nós e os nossos aliados temos, foi um míssil S-300 feito na União Soviética, e não há provas de que tenha sido lançado pelo lado russo", disse, hoje, também, o presidente da Polónia, Andrzej Duda. "É altamente provável que tenha sido disparado pela defesa antiaérea ucraniana", acrescentou.

Na terça-feira, o Presidente dos EUA, Joe Biden, também disse, publicamente, que era pouco provável que o míssil tivesse sido disparado da Rússia. 

Alguns líderes ocidentais sugeriram que quem quer que tenha disparado o míssil, a Rússia e o Presidente Vladimir Putin acabariam por ser considerados responsáveis por um incidente resultante da sua invasão.

"Sublinharam que, seja qual for o resultado dessa investigação, a invasão de Putin à Ucrânia é diretamente responsável pela violência em curso", disse o gabinete do primeiro-pinistro britânico, Rishi Sunak, após uma reunião entre Sunak e o homólogo canadiano, Justin Trudeau, à margem da cimeira do G20, que decorre na Indonésia.

Moscovo lançou a onda de ataques de mísseis, na terça-feira, depois de abandonar a cidade meridional de Kherson, a única capital regional que tinha capturado desde a invasão e que voltou ao controlo ucraniano.

Os líderes na cimeira do G20 emitiram uma declaração dizendo que "a maioria dos membros condenou veementemente a guerra na Ucrânia", embora reconhecesse que "havia outras opiniões e diferentes avaliações da situação e sanções".

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