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Bruxelas tem 70 mil milhões de euros para compras militares conjuntas

Dois membros da Comissão Europeia participaram na reunião sobre Defesa
Dois membros da Comissão Europeia participaram na reunião sobre Defesa Direitos de autor AP Photo/Geert Vanden Wijngaert
Direitos de autor AP Photo/Geert Vanden Wijngaert
De Efi KoutsokostaIsabel Marques da Silva
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Munições, granadas e certos tipos de mísseis estão em falta e poderão ser alvo dessa aquisição conjunta, mas será mais difícil faze-lo noutro tipo de equipamento militar.

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A União Europeia (UE) deverá aumentar o investimento com a defesa em 70 mil milhões de euros, até 2025. A aquisição de armamento poderá ser feita numa plataforma conjunta, como aconteceu com as vacinas para a Covid-19.

A guerra na Ucrânia esteve em pano de fundo na reunião dos ministros da União Europeia com a pasta da Defesa, terça-feira, em Bruxelas, na qual também participou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

"O importante é fazê-lo em conjunto, para evitar a fragmentação do mercado e para evitar a concorrência. Temos de evitar o que aconteceu no início com as vacinas. Todos juntos, em conjunto, podemos obter melhor preço, melhor qualidade e em melhor prazo", disse Borrell aos jornalistas.

A UE enviou uma parte importante do seu arsenal para a Ucrânia e tem de se reabastecer num mercado muito complexo, sobretudo quando se fala de uma nova Guerra Fria.

Munições, granadas e certos tipos de mísseis estão em falta e poderão ser alvo dessa aquisição conjunta, mas será mais difícil fazê-lo noutro tipo de equipamento militar.

Apesar de alguns bons exemplos de cooperação fomentados pela NATO, os interesses nacionais poderão sobrepôr-se ao interesse comunitário.

Quando falamos de projetos maiores - como por exemplo, a aquisição de aviões de combate, navios e tanques -, existe um longo historial de tentativas falhadas na UE e na NATO.
Pieter Wezeman
Analista, Instituto Internacional de Investigação da Paz de Estocolmo

"Quando se trata de equipamento mais comum, como as munições, em que as somas financeiras necessárias não são tão elevadas, penso que será bastante razoável esperar essa cooperação. No âmbito da NATO, temos visto, efetivamente, bons exemplos nesse sentido", explicou, em declaraçãoes à euronews, Pieter Wezeman, analista do Instituto Internacional de Investigação da Paz de Estocolmo.

"Mas quando falamos de projetos maiores - como por exemplo, a aquisição de aviões de combate, navios e tanques -, existe um longo historial de tentativas falhadas na UE e na NATO. Os governos não quiseram essa cooperação e levaram a cabo os seus próprios programas, com base em questões internas a nível político, técnico e, também, relacionado com os interesses particulares de indústrias de armamento nacionais", acrescentou o analista.

Nos últimos 20 anos, os países da UE aumentaram as despesas de defesa em 20%, o que fica muito abaixo dos 66% dos EUA, dos quase 300% da Rússia e dos quase 600% da China; segundo dados da Comissão Europeia.

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