{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2022/11/10/yulia-paievska-vi-russos-a-apagar-meio-milhao-de-uma-cidade" }, "headline": "Yulia Paievska: \u0022vi russos a apagar meio milh\u00e3o de uma cidade\u0022", "description": "M\u00e9dica ucraniana volunt\u00e1ria que esteve na linha da frente e foi capturada por for\u00e7as pr\u00f3-russas relata horrores da guerra na Ucr\u00e2nia", "articleBody": "Yulia Paievska, tamb\u00e9m conhecida como \u0022Taira\u0022, \u00e9 uma m\u00e9dica ucraniana volunt\u00e1ria que testemunhou, ao vivo e a cores, a batalha pela cidade de Mariupol, no sul da Ucr\u00e2nia. Quando a invas\u00e3o russa come\u00e7ou foi para a linha da frente, ajudar soldados e civis feridos. De visita a Bruxelas, descreveu \u00e0 Euronews os horrores da guerra. \u0022Vi russos a apagar meio milh\u00e3o de uma cidade, o a o, com ataques a\u00e9reos. Era impens\u00e1vel e era um bombardeio cont\u00ednuo de infraestruturas, bairros residenciais, casas. Vi uma grande quantidade de feridos, civis, entre eles crian\u00e7as. Muitos deles tiveram de ser amputados. Foi muito dif\u00edcil, extremamente pesado. E eu vi pessoas a morrer, foi muito dif\u00edcil\u0022, lamentou\u00a0 Yulia. Com a ajuda de jornalistas, conseguiu deixar em seguran\u00e7a v\u00eddeos que filmou antes de ser capturada pelas for\u00e7as pr\u00f3-russas. Esteve tr\u00eas meses em cativeiro na R\u00fassia, que deixaram traumas profundos, marcas para a vida. \u0022Foi realmente desumano. O cativeiro tinha tortura e celas especiais equipadas com instrumentos para carrascos torturarem pessoas. \u00c9 muito importante e eu gostaria de alertar sobre o problema que o mundo pode enfrentar se n\u00e3o pararmos com isto juntos. N\u00f3s e voc\u00eas. Os russos n\u00e3o t\u00eam piedade. \u00c9 tudo impiedoso. E eles querem impor a vontade da R\u00fassia a toda a Europa. Era o que me diziam enquanto eu estava no cativeiro\u0022, acrescentou. Em Bruxelas, enalteceu a f\u00e9 das mulheres ucranianas que resistem nos territ\u00f3rios ocupados:\u00a0 \u0022muitas mulheres est\u00e3o sob press\u00e3o. Os invasores amea\u00e7am-nas, inclusive sequestrando os seus filhos, e amea\u00e7am-nas de os enviar para a R\u00fassia para novos pais adotivos, apesar de os pais verdadeiros estarem vivos. Por vezes, as mulheres s\u00e3o for\u00e7adas a colaborar com o poder ocupante.\u0022 Yulia pediu \u00e0 Uni\u00e3o Europeia para continuar a ajudar a Ucr\u00e2nia.\u00a0 Um apoio, disse, que pode ser vital para atravessar o inverno dif\u00edcil pela frente. ", "dateCreated": "2022-11-10T14:39:39+01:00", "dateModified": "2022-11-10T18:58:12+01:00", "datePublished": "2022-11-10T18:58:10+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F18%2F54%2F54%2F1440x810_cmsv2_b697e003-a416-5d51-a3a9-10b0ff537ce5-7185454.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Yulia Paievska contou a experi\u00eancia pessoal durante uma visita a Bruxelas", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F18%2F54%2F54%2F432x243_cmsv2_b697e003-a416-5d51-a3a9-10b0ff537ce5-7185454.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Yulia Paievska: "vi russos a apagar meio milhão de uma cidade"

Yulia Paievska contou a experiência pessoal durante uma visita a Bruxelas
Yulia Paievska contou a experiência pessoal durante uma visita a Bruxelas Direitos de autor Sandor Zsiros, Euronews
Direitos de autor Sandor Zsiros, Euronews
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Médica ucraniana voluntária que esteve na linha da frente e foi capturada por forças pró-russas relata horrores da guerra na Ucrânia

PUBLICIDADE

Yulia Paievska, também conhecida como "Taira", é uma médica ucraniana voluntária que testemunhou, ao vivo e a cores, a batalha pela cidade de Mariupol, no sul da Ucrânia.

Quando a invasão russa começou foi para a linha da frente, ajudar soldados e civis feridos.

De visita a Bruxelas, descreveu à Euronews os horrores da guerra.

"Vi russos a apagar meio milhão de uma cidade, o a o, com ataques aéreos. Era impensável e era um bombardeio contínuo de infraestruturas, bairros residenciais, casas. Vi uma grande quantidade de feridos, civis, entre eles crianças. Muitos deles tiveram de ser amputados. Foi muito difícil, extremamente pesado. E eu vi pessoas a morrer, foi muito difícil", lamentou Yulia.

Com a ajuda de jornalistas, conseguiu deixar em segurança vídeos que filmou antes de ser capturada pelas forças pró-russas.

Esteve três meses em cativeiro na Rússia, que deixaram traumas profundos, marcas para a vida.

"Foi realmente desumano. O cativeiro tinha tortura e celas especiais equipadas com instrumentos para carrascos torturarem pessoas. É muito importante e eu gostaria de alertar sobre o problema que o mundo pode enfrentar se não pararmos com isto juntos. Nós e vocês. Os russos não têm piedade. É tudo impiedoso. E eles querem impor a vontade da Rússia a toda a Europa. Era o que me diziam enquanto eu estava no cativeiro", acrescentou.

Em Bruxelas, enalteceu a fé das mulheres ucranianas que resistem nos territórios ocupados: "muitas mulheres estão sob pressão. Os invasores ameaçam-nas, inclusive sequestrando os seus filhos, e ameaçam-nas de os enviar para a Rússia para novos pais adotivos, apesar de os pais verdadeiros estarem vivos. Por vezes, as mulheres são forçadas a colaborar com o poder ocupante."

Yulia pediu à União Europeia para continuar a ajudar a Ucrânia. Um apoio, disse, que pode ser vital para atravessar o inverno difícil pela frente.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polónia: conservador Karol Nawrocki vence o europeísta Rafal Trzaskowski nas presidenciais

Dois mortos e centenas de detidos em Paris durante festejos da vitória do PSG

Eleitores polacos regressam às urnas para a decisiva segunda volta das presidenciais