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"Não abasteçam na Lukoil": ucranianos apelam ao boicote na Bélgica

Manifestantes apelam ao boicote em frente a posto de abastecimento de combustível da Lukoil
Manifestantes apelam ao boicote em frente a posto de abastecimento de combustível da Lukoil Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
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Vários ativistas têm protestado em frente a postos de abastecimento de combustível em Bruxelas. Representantes da marca dizem que os negócios funcionam em regime de franchising e rejeitam acusações de ligação a Moscovo

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A guerra na Ucrânia está alimentar uma guerra de palavras, em postos de combustível na Bélgica.

Tem sido assim aos domingos nas estações de serviço da Lukoil, em Bruxelas, com ativistas ucranianos a apelar ao boicote a tudo o que envolva o nome da segunda maior petrolífera russa na União Europeia.

Também acusam quem escolhe a marca para abastecer de cumplicidade no financiamento da ofensiva russa, o que tem gerado incómodo entre clientes.

"Abasteci sempre aqui o meu carro. Agora dizem-me que financio a guerra. Não entendo que esteja a financiar a guerra. Entendo que estou a abastecer o meu carro com combustível", sublinhou, em entrevista à Euronews, Yousef, um cliente.

Na Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo, a Lukoil, uma empresa privada, conta com 260 estações de serviço.

São operadas em regime de franchising, de forma independente, mas a ligação à casa-mãe e à Rússia está a gerar problemas.

A organização não-governamental Promote Ukraine, por detrás das ações de protesto, insiste na ligação umbilical das filiais da Lukoil com Moscovo.

"Todos os postos de combustível da Lukoil na Bélgica operam em regime de franchising e ao abrigo deste acordo os empresários têm de pagar royalties pelo uso da marca Lukoil e esses royalties, no final, vão para a Rússia", lembrou Oksana Bulda, da Promote Ukraine.

Em março, o conselho de istração da empresa defendeu um cessar-fogo para o que apelidou de "conflito armado" na Ucrânia.

Mais tarde, em abril, Vagit Alekperov, o presidente e diretor-executivo da Lukoil, pediu demissão.

O anúncio aconteceu depois de a empresa se ter tornado no maior grupo russo a criticar a campanha do Kremlin na Ucrânia.

Na Europa, os representantes da Lukoil demarcam-se das associações a Moscovo. 

"Atuamos como uma empresa local, com pessoas independentes. Criamos empregos para a população local, pagamos impostos e empregamos mil pessoas. O petróleo vem da Rússia, tal como acontece com outros postos de abastecimento. Não importa onde é que se abastece, há sempre petróleo russo à mistura", lembrou Els Ruysen, gestora de marketing da Lukoil para a Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo.

Não será por muito mais tempo, até porque a União Europeia aprovou um embargo ao petróleo russo.

Neste momento, os postos de combustível da Lukoil na Europa procuram alternativas de fornecimento.

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