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UE procura compromisso sobre o embargo ao petróleo russo

Manifestação a favor da Ucrânia
Manifestação a favor da Ucrânia Direitos de autor Olivier Matthys/The Associated Press
Direitos de autor Olivier Matthys/The Associated Press
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É grande a expectativa em torno da cimeira da União Europeia onde os 27 estão à procura de um compromisso sobre o embargo ao petróleo russo

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Os líderes dos 27 participam, em Bruxelas, na cimeira extraordinária da União Europeia, com uma agenda marcada pela guerra na Ucrânia e com uma intervenção, por videoconferência, do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy.

Neste encontro, a União Europeia deverá decidir um novo pacote de nove mil milhões de euros de ajuda financeira à Ucrânia.

Para além disso estão em análise a segurança alimentar mundial e a forma de ajudar a Ucrânia a exportar os seus produtos agrícolas através da União Europeia, a defesa europeia e a energia, particularmente o embargo ao petróleo russo.

Durante quase um mês, os 27 têm tentado encontrar um compromisso para deixar de comprar petróleo à Rússia, uma proposta que contou sempre com a rejeição de Budapeste, fortemente dependente do petróleo russo.

Nesta reunião está em cima da mesa uma proposta que assenta na ideia de proibir o petróleo entregue por navios, que representa 2/3 das importações, mas permitir, numa base temporária, o trânsito através do oleoduto de Druzhba que fornece a Hungria, a Chéquia e a Eslováquia.

Alguns Estados-membros estão preocupados, pois isto poderia significar uma distorção da concorrência, uma vez que alguns países beneficiariam da compra de petróleo russo mais barato.

No entanto, a UE está sob pressão para manter a sua credibilidade no que respeita às sanções contra a Rússia, uma vez que o petróleo é uma receita vital para o Kremlin financiar a guerra na Ucrânia.

Há grandes expectativas sobre este acordo. Fontes em Bruxelas garantem que pode ser acertado durante a cimeira, mas só anunciado nos dias seguintes.

À entrada os líderes mostram-se determinados e otimistas no acordo. Olaf Scholz disse à chegada Bruxelas que tudo o que tem ouvido, parece apontar para o « consenso ».

A  presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, mostra-se prudente e afirma: "Ainda não estamos lá. Mas amadureceu, com certeza. As minhas expectativas são baixas, de que seja resolvido nas próximas 48 horas. Mas estou confiante de que, depois, pode haver uma possibilidade".

As minhas expectativas são baixas, de que seja resolvido nas próximas 48 horas. Mas estou confiante de que, depois, pode haver uma possibilidade.
Ursula von der Leyen
Presidente da Comissão Europeia

Viktor Orban, que tem sido o principal entrave a este pacote de sanções diz que "não basta aplicar sanções contra a Rússia, é importante que a União Europeia encontre soluções".

Questionado sobre a proposta em discussão diz: "É uma boa abordagem, mas precisamos de uma garantia de que, em caso de acidente com o oleoduto que atravessa a Ucrânia, teremos de ter o direito de obter o petróleo russo de outras fontes. Se o obtivermos, está bem".

É uma boa abordagem, mas precisamos de uma garantia de que, em caso de acidente com o oleoduto que atravessa a Ucrânia, teremos de ter o direito de obter o petróleo russo de outras fontes. Se o obtivermos, está bem.
Viktor Orban
Primeiro-ministro da Hungria

A presidente do Parlamente Europeu, Roberta Metsola dá boas vindas à proposta, referindo que o objetivo do Parlamento é, em última análise, a "proibição total da importação de petróleo russo".

A maioria dos países está, no entanto, a favor do embargo ao petróleo russo. O primeiro-ministro da Letónia, Krisjanis Karins disse à entrada da reunião: "Vou recordar aos meus colegas o quadro geral e o quadro geral é que temos de cortar à Rússia, Moscovo, os fundos para continuar a financiar a guerra".

Vou recordar aos meus colegas o quadro geral e o quadro geral é que temos de cortar à Rússia, Moscovo,os fundos para continuar a financiar a guerra.
Krisjanis Karins
Primeiro-ministro da Letónia

Para além do embargo ao petróleo, o sexto pacote de sanções inclui outras medidas como a exclusão do maior banco russo, o Sberbank, do sistema internacional Swift, a proibição na União Europeia de mais três emissoras estatais russas e a aprovação de uma lista de indivíduos que terão cometido crimes de guerra na Ucrânia.

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