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Mario Draghi defende reformas na União Europeia

Mario Draghi discursou, esta terça-feira, no Parlamento Europeu em Estrasburgo
Mario Draghi discursou, esta terça-feira, no Parlamento Europeu em Estrasburgo Direitos de autor AP
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Durante um discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, primeiro-ministro de Itália falou em desajuste face aos desafios atuais

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O primeiro-ministro italiano disse, esta terça-feira, que é preciso repensar os mecanismos das instituições europeias e que fazem falta reformas.

Mario Draghi manifestou-se durante um discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

Sublinhou que os Estados-membros devem considerar mudanças nos tratados, para que ao bloco possa lidar efetivamente com os desafios ligados à ofensiva russa na Ucrânia, por exemplo, ou à escalada dos preços da energia.

"Se isto requer o início de um caminho que levará à revisão dos tratados, deve ser abraçado com coragem e confiança", insistiu Draghi.

O primeiro-ministro de Itália coloca à cabeça das reformas o princípio de unanimidade. Os Estados-membros têm de estar de acordo em matéria de política externa para avançar nesse dossier, o que muitas vezes atrasa decisões importantes.

O princípio tem atrasado uma sexta ronda de sanções que inclua um embargo às importações de petróleo russo. A Hungria é uma das principais forças de bloqueio.

Neste contexto, Mario Draghi entende que é preciso ir mais longe do que apoiar apenas sanções: "apoiamos as sanções que a Europa decidiu contra a Rússia, mesmo no setor da energia, e continuaremos a fazê-lo com a mesma convicção no futuro. Mas devemos ir diretos ao assunto, não basta apoiar sanções. Devemos trabalhar rapidamente para nos tornarmos independentes do gás russo. Estamos a fazer isso e continuaremos a fazê-lo."

O eurodeputado alemão Sergey Lagodinsky, do Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, disse à Euronews que o bloco seria mais forte sem a unanimidade: "a situação que estamos a ver agora mostra-nos, por um lado, que podemos alcançar a unidade contra uma ameaça estrangeira, mas que essa unidade é, ao mesmo tempo, muito frágil. E alguém como o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán - que é um aliado da Rússia, que não acompanha todas as medidas, e que lidera um país onde há outros problemas, como problemas de democracia - coloca a União Europeia numa situação muito difícil e só podemos superá-la se nos livrarmos desta regra da unanimidade."

A última vez que os países da UE concordaram com qualquer mudança importante no bloco foi em 2007, com o Tratado de Lisboa.

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