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Espaço, um ativo na mira das potências mundiais

Espaço, um ativo na mira das potências mundiais
Direitos de autor JM GUILLON, HANDOUT / CNES / AFP
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EUA, Rússia, China e União Europeia procuram fortalecer posições

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O espaço converteu-se num novo campo de batalha estratégico, económico e de segurança para as grandes potências mundiais. O assunto foi o prato forte do debate durante a Conferência Europeia do Espaço, em Bruxelas.

A União Europeia está interessada em fortalecer a posição do bloco comunitário, enquanto alguns concorrentes estratégicos cerram fileiras, de acordo com a ministra sa da Defesa, Florence Parly.

Um exemplo da fricção crescente data de novembro, quando a Rússia realizou um teste com um míssil antissatélite.

Os EUA falaram num ato "imprudente"**, **que provocou uma chuva de fragmentos espaciais. Para Bruxelas, é mais um sinal da importância da segurança e da soberania espacial.

"O espaço é uma área cada vez mais contestada. É estratégico. É uma área que deve ser protegida, defendida, também para nós europeus. Vimos isso recentemente com o que aconteceu com o lançamento de um míssil antissatélite que deixou detritos por toda parte e que poderia comprometer as nossas próprias constelações, as nossas constelações soberanas. Penso em particular naquelas que são tão úteis para nossa vida quotidiana: Galileu ou Copérnico", sublinhou o comissário europeu com a pasta do Mercado Interno, Thierry Breton.

Todos os anos, são enviadas dezenas de satélites para o espaço.

Em 2021, em média, a China fez um lançamento por semana.

A gestão do tráfego espacial tornou-se, gradualmente, um problema porque há mais risco de colisão e porque os detritos podem transformar-se em projéteis.

Mas a perda de um satélite teria graves consequências para a terra. Dependendo das aplicações usadas, os smartphones, por exemplo, recorrem a dezenas de satélites por dia.

"Imagine se os satélites fossem desligados durante um dia. Isso seria um desastre. A previsão do tempo seria muito má. Claro que se pode argumentar que podemos conviver com chuva e com sol, mas isso tem um grande impacto para a economia. A previsão do tempo a partir do espaço contribui para a economia europeia em 61 mil milhões de euros de benefícios económicos. Por isso, estamos perante impactos económicos enormes por causa da previsão do tempo. [Em relação à navegação], se desligarmos os satélites de navegação está claro que esta não funciona. [O mesmo em relação às] telecomunicações, bolsas de valores. Hoje tudo depende dos satélites. Então, sim, já estamos absolutamente dependentes e essa dependência aumentará no futuro", lembrou o diretor-geral da Agência Espacial Europeia, Josef Aschbacher.

Para responder a estes riscos e garantir a segurança do bloco europeu, a Comissão Europeia vai apresentar uma proposta para a gestão do tráfego espacial no próximo mês.

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