{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2021/12/06/manifestacao-nacional-na-belgica-contra-estagnacao-salarial-e-inflacao" }, "headline": "Manifesta\u00e7\u00e3o nacional na B\u00e9lgica contra estagna\u00e7\u00e3o salarial e infla\u00e7\u00e3o", "description": "Milhares de belgas sa\u00edram \u00e0s ruas de Bruxelas em protesto convocado por sindicatos FGTB e CSC. Tamb\u00e9m reclamaram liberdades sindicais", "articleBody": "Para muitos belgas, a vida est\u00e1 cada vez mais dif\u00edcil. T\u00e3o dif\u00edcil que nem as baixas temperaturas os demoveram de defender, nas ruas de Bruxelas , a necessidade de mudan\u00e7a. Milhares de manifestantes responderam, esta segunda-feira, \u00e0 convocat\u00f3ria do sindicato socialista FGTB (Federa\u00e7\u00e3o Geral do Trabalho da B\u00e9lgica) e do sindicato crist\u00e3o CSC para participar numa jornada nacional de protesto . De forma ruidosa, queixaram-se dos sal\u00e1rios - que dizem estar estagnados por causa de uma lei pol\u00e9mica que bloqueia o aumento dos mesmos - da infla\u00e7\u00e3o crescente, que esvazia cada vez mais bolsos e asfixia o poder de compra,\u00a0 e da subida galopante da fatura da energia . \u0022Todos os dias tenho de escolher entre p\u00f4r combust\u00edvel para ir trabalhar, alimentar a minha fam\u00edlia ou aquec\u00ea-la, principalmente durante o inverno. Participo [deste protesto] porque precisamos de liberdade sindical, de negociar, de fazer as coisas avan\u00e7ar. As pessoas est\u00e3o prestes a morrer por causa da precariedade, porque est\u00e1 tudo a aumentar, tirando os sal\u00e1rios\u0022, lamentou Abigail Urban, uma manifestante do setor das limpezas com quatro filhos. Mais respeito pelos direitos sindicais Durante a marcha sindical, os manifestantes tamb\u00e9m criticaram a criminaliza\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00f5es sindicais por parte da justi\u00e7a belga. \u0022Estamos exasperados com os ataques \u00e0s liberdades sindicais na B\u00e9lgica. 17 sindicalistas foram condenados pela justi\u00e7a belga por causa de a\u00e7\u00f5es sindicais. Estamos realmente mobilizados contra estes ataques\u0022, sublinhou Hillal Soro, manifestante afiliado no sindicato FGTB. Entre os sindicalistas condenados est\u00e1 Thierry Bodson, presidente da Federa\u00e7\u00e3o Geral do Trabalho da B\u00e9lgica (FGTB). Bodson foi condenado por bloquear, a 19 de outubro de 2015, a circula\u00e7\u00e3o na autoestrada E40, em ambas as dire\u00e7\u00f5es em Cheratte, na prov\u00edncia de Li\u00e9ge. \u0022Atualmente, o simples facto de participar de um piquete de greve ou de bloquear a circula\u00e7\u00e3o \u00e9 suficiente, de acordo com o C\u00f3digo Penal, para condenar uma pessoa, nomeadamente a pris\u00e3o com pena suspensa\u0022, referiu o presidente da FGTB em entrevista \u00e0 Euronews. Sob o olhar atento da pol\u00edcia, o protesto juntou profissionais de diferentes setores, incluindo os dos transportes p\u00fablicos, que sofreram paralisa\u00e7\u00f5es parciais. O n\u00famero de participantes foi limitado, por causa das restri\u00e7\u00f5es relacionadas com a pandemia de Covid-19. A pol\u00edcia fala em tr\u00eas mil manifestantes contra os seis mil enumerados pela organiza\u00e7\u00e3o. A Federa\u00e7\u00e3o de Empresas da B\u00e9lgica (FEB) classificou os protestos de \u0022totalmente irrespons\u00e1veis\u0022, numa altura em que est\u00e1 a progredir uma nova vaga da pandemia. \u0022A paragem do pa\u00eds com a\u00e7\u00f5es e manifesta\u00e7\u00f5es s\u00f3 serve para complicar a retoma econ\u00f3mica e n\u00e3o ajuda ningu\u00e9m\u0022, ressalvou ainda a FEB em rea\u00e7\u00e3o \u00e0 manifesta\u00e7\u00e3o sindical nacional. ", "dateCreated": "2021-12-06T10:39:58+01:00", "dateModified": "2021-12-07T09:50:08+01:00", "datePublished": "2021-12-06T17:57:03+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F28%2F38%2F58%2F1440x810_cmsv2_7308b59d-4cac-566a-8716-719510c8e954-6283858.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Milhares de belgas sa\u00edram \u00e0s ruas de Bruxelas em protesto convocado por sindicatos FGTB e CSC. Tamb\u00e9m reclamaram liberdades sindicais", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F28%2F38%2F58%2F432x243_cmsv2_7308b59d-4cac-566a-8716-719510c8e954-6283858.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Sacadura", "givenName": "Pedro", "name": "Pedro Sacadura", "url": "/perfis/654", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@PedroSacadura", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Manifestação nacional na Bélgica contra estagnação salarial e inflação

Manifestação nacional na Bélgica contra estagnação salarial e inflação
Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De Pedro Sacadura
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Milhares de belgas saíram às ruas de Bruxelas em protesto convocado por sindicatos FGTB e CSC. Também reclamaram liberdades sindicais

PUBLICIDADE

Para muitos belgas, a vida está cada vez mais difícil. Tão difícil que nem as baixas temperaturas os demoveram de defender, nas ruas de Bruxelas, a necessidade de mudança.

Milhares de manifestantes responderam, esta segunda-feira, à convocatória do sindicato socialista FGTB (Federação Geral do Trabalho da Bélgica) e do sindicato cristão CSC para participar numa jornada nacional de protesto.

De forma ruidosa, queixaram-se dos salários - que dizem estar estagnados por causa de uma lei polémica que bloqueia o aumento dos mesmos - da inflação crescente, que esvazia cada vez mais bolsos e asfixia o **poder de compra, **e da subida galopante da fatura da energia.

"Todos os dias tenho de escolher entre pôr combustível para ir trabalhar, alimentar a minha família ou aquecê-la, principalmente durante o inverno. Participo [deste protesto] porque precisamos de liberdade sindical, de negociar, de fazer as coisas avançar. As pessoas estão prestes a morrer por causa da precariedade, porque está tudo a aumentar, tirando os salários", lamentou Abigail Urban, uma manifestante do setor das limpezas com quatro filhos.

Mais respeito pelos direitos sindicais

Durante a marcha sindical, os manifestantes também criticaram a criminalização de ações sindicais por parte da justiça belga.

"Estamos exasperados com os ataques às liberdades sindicais na Bélgica. 17 sindicalistas foram condenados pela justiça belga por causa de ações sindicais. Estamos realmente mobilizados contra estes ataques", sublinhou Hillal Soro, manifestante afiliado no sindicato FGTB.

Entre os sindicalistas condenados está Thierry Bodson, presidente da Federação Geral do Trabalho da Bélgica (FGTB).

Bodson foi condenado por bloquear, a 19 de outubro de 2015, a circulação na autoestrada E40, em ambas as direções em Cheratte, na província de Liége.

"Atualmente, o simples facto de participar de um piquete de greve ou de bloquear a circulação é suficiente, de acordo com o Código Penal, para condenar uma pessoa, nomeadamente a prisão com pena suspensa", referiu o presidente da FGTB em entrevista à Euronews.

Sob o olhar atento da polícia, o protesto juntou profissionais de diferentes setores, incluindo os dos transportes públicos, que sofreram paralisações parciais.

O número de participantes foi limitado, por causa das restrições relacionadas com a pandemia de Covid-19.

A polícia fala em três mil manifestantes contra os seis mil enumerados pela organização.

A Federação de Empresas da Bélgica (FEB) classificou os protestos de "totalmente irresponsáveis", numa altura em que está a progredir uma nova vaga da pandemia.

"A paragem do país com ações e manifestações só serve para complicar a retoma económica e não ajuda ninguém", ressalvou ainda a FEB em reação à manifestação sindical nacional.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Forças russas entram na região de Dnipropetrovsk, afirma Moscovo

Manifestação em Espanha: Feijóo apela a Sánchez para que convoque eleições antecipadas

Grupo Renault junta-se a PME sa para fabricar drones para a Ucrânia