{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2021/12/02/covid-19-variante-omicron-ensombra-industria-do-turismo-e-viagens" }, "headline": "Covid-19: Variante \u00d3micron ensombra ind\u00fastria do turismo e viagens", "description": "Planos de recupera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica de companhias a\u00e9reas, por exemplo, est\u00e3o novamente ref\u00e9ns da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia", "articleBody": "A chegada do Natal \u00e9 tudo o que companhias a\u00e9reas em apuros e ageiros mais desejavam para compensar um ano dif\u00edcil. Mas a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da nova estirpe do coronav\u00edrus , que aterrou na Europa, promete ainda mais turbul\u00eancia. Para quem pensa viajar, como Joanna Kaminska, que vive e trabalha em Bruxelas, a variante \u00d3micron ensombra os planos de ar o Natal em casa. \u0022Estou um pouco preocupada, \u00e9 claro, para perceber em que medida \u00e9 que [isso] vai impactar os meus planos e at\u00e9 que ponto \u00e9 que vai causar algum tipo de limita\u00e7\u00e3o adicional ao movimento. Quero ir \u00e0 Pol\u00f3nia, a casa, como fa\u00e7o sempre no natal e v\u00e1rias vezes durante o ano. Por isso, planeei tudo com um pouco de anteced\u00eancia. Especialmente [porque] os bilhetes de avi\u00e3o est\u00e3o muito caros\u0022, sublinhou, em entrevista \u00e0 Euronews, Kaminska. Por causa da nova variante, detetada pela primeira vez em meados de novembro em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Austral, a seguran\u00e7a e as restri\u00e7\u00f5es nas viagens foram refor\u00e7adas no seio da Uni\u00e3o Europeia (UE). Por outro lado, pa\u00edses como Marrocos juntaram-se a Israel e ao Jap\u00e3o e fecharam as fronteiras a visitantes estrangeiros. Um golpe duro para a ind\u00fastria global da avia\u00e7\u00e3o , que tem tentado, desesperadamente, recuperar dos efeitos devastadores da pandemia de Covid-19. \u0022No \u00faltimo ano e meio, trabalh\u00e1mos arduamente no setor da avia\u00e7\u00e3o para restaurar a confian\u00e7a do consumidor. Seria uma pena que as rea\u00e7\u00f5es de alguns governos - que n\u00e3o se apoiam necessariamente na ci\u00eancia - tornassem tudo muito dif\u00edcil para o setor. Na Europa em particular, o setor de avia\u00e7\u00e3o tem sofrido muito com a crise da Covid-19 e muito fez para recuperar\u0022, ressalvou Thomas Reynaert, diretor-geral da associa\u00e7\u00e3o de companhias a\u00e9reas europeias Airlines for Europe (A4E). A A4E entende que as variantes devem ser monitorizadas, mas, por outro lado, considera que o encerramento de fronteiras deve ser uma \u0022medida de \u00faltimo recurso.\u0022 Para o setor das viagens e turismo , \u00e9 tudo uma quest\u00e3o de evitar regras err\u00e1ticas e de encontrar um equil\u00edbrio. \u0022Qualquer tipo de incerteza mata o setor. Ningu\u00e9m quer ir de f\u00e9rias se h\u00e1 medo e incertezas. N\u00f3s pr\u00f3prios, a t\u00edtulo privado, provavelmente n\u00e3o planear\u00edamos f\u00e9rias sabendo ou n\u00e3o sabendo o que vem a seguir. Penso que o factor importante agora \u00e9 perceber como vamos equilibrar mobilidade com seguran\u00e7a e sa\u00fade\u0022, referiu Eduardo Santander, diretor-executivo da European Travel Commission. Esse equil\u00edbrio \u00e9 um dilema que preocupa governos de todo o mundo, \u00e0 procura de formas de tentar recuperar a economia mantendo, ao mesmo tempo, a popula\u00e7\u00e3o saud\u00e1vel. De acordo com a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS) a proibi\u00e7\u00e3o geral de viagens n\u00e3o impedir\u00e1 a propaga\u00e7\u00e3o da nova variante \u00d3micron, criando, antes, um \u0022fardo pesado em vidas e meios de subsist\u00eancia.\u0022 ", "dateCreated": "2021-12-02T14:12:58+01:00", "dateModified": "2021-12-02T17:57:14+01:00", "datePublished": "2021-12-02T17:57:12+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F27%2F70%2F64%2F1440x810_cmsv2_51764180-2227-55dc-b7fa-eb08119a7ae3-6277064.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Planos de recupera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica de companhias a\u00e9reas, por exemplo, est\u00e3o novamente ref\u00e9ns da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F27%2F70%2F64%2F432x243_cmsv2_51764180-2227-55dc-b7fa-eb08119a7ae3-6277064.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Sacadura", "givenName": "Pedro", "name": "Pedro Sacadura", "url": "/perfis/654", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@PedroSacadura", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Covid-19: Variante Ómicron ensombra indústria do turismo e viagens

Covid-19: Variante Ómicron ensombra indústria do turismo e viagens
Direitos de autor Afptv
Direitos de autor Afptv
De Pedro Sacadura
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Planos de recuperação económica de companhias aéreas, por exemplo, estão novamente reféns da evolução da pandemia

PUBLICIDADE

A chegada do Natal é tudo o que companhias aéreas em apuros e ageiros mais desejavam para compensar um ano difícil.

Mas a rápida propagação da nova estirpe do coronavírus, que aterrou na Europa, promete ainda mais turbulência.

Para quem pensa viajar, como Joanna Kaminska, que vive e trabalha em Bruxelas, a variante Ómicron ensombra os planos de ar o Natal em casa.

"Estou um pouco preocupada, é claro, para perceber em que medida é que [isso] vai impactar os meus planos e até que ponto é que vai causar algum tipo de limitação adicional ao movimento. Quero ir à Polónia, a casa, como faço sempre no natal e várias vezes durante o ano. Por isso, planeei tudo com um pouco de antecedência. Especialmente [porque] os bilhetes de avião estão muito caros", sublinhou, em entrevista à Euronews, Kaminska.

Por causa da nova variante, detetada pela primeira vez em meados de novembro em alguns países da África Austral, a segurança e as restrições nas viagens foram reforçadas no seio da União Europeia (UE).

Por outro lado, países como Marrocos juntaram-se a Israel e ao Japão e fecharam as fronteiras a visitantes estrangeiros.

Um golpe duro para a indústria global da aviação, que tem tentado, desesperadamente, recuperar dos efeitos devastadores da pandemia de Covid-19.

"No último ano e meio, trabalhámos arduamente no setor da aviação para restaurar a confiança do consumidor. Seria uma pena que as reações de alguns governos - que não se apoiam necessariamente na ciência - tornassem tudo muito difícil para o setor. Na Europa em particular, o setor de aviação tem sofrido muito com a crise da Covid-19 e muito fez para recuperar", ressalvou Thomas Reynaert, diretor-geral da associação de companhias aéreas europeias Airlines for Europe (A4E).

A A4E entende que as variantes devem ser monitorizadas, mas, por outro lado, considera que o encerramento de fronteiras deve ser uma "medida de último recurso."

Para o setor das viagens e turismo, é tudo uma questão de evitar regras erráticas e de encontrar um equilíbrio.

"Qualquer tipo de incerteza mata o setor. Ninguém quer ir de férias se há medo e incertezas. Nós próprios, a título privado, provavelmente não planearíamos férias sabendo ou não sabendo o que vem a seguir. Penso que o factor importante agora é perceber como vamos equilibrar mobilidade com segurança e saúde", referiu Eduardo Santander, diretor-executivo da European Travel Commission.

Esse equilíbrio é um dilema que preocupa governos de todo o mundo, à procura de formas de tentar recuperar a economia mantendo, ao mesmo tempo, a população saudável.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a proibição geral de viagens não impedirá a propagação da nova variante Ómicron, criando, antes, um "fardo pesado em vidas e meios de subsistência."

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Grupo organiza memorial para as crianças mortas em Gaza na baixa de Lisboa

Como os espiões russos obtiveram a nacionalidade portuguesa

Candidatos presidenciais polacos Trzaskowski e Nawrocki realizam últimos comícios de campanha