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Bielorrússia: Tsikhanouskaya pede à Europa para ser mais "pró-ativa"

Bielorrússia: Tsikhanouskaya pede à Europa para ser mais "pró-ativa"
Direitos de autor Alain ROLLAND/ European Union 2021 - Source : EP
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No parlamento europeu, líder da oposição bielorrussa insistiu que é preciso "mais ação" contra o regime liderado por Aleksander Lukashenko

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"A Europa precisa enfrentar a autocracia de forma mais pró-ativa", disse a líder da oposição bielorrussa durante um discurso proferido na sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo, esta terça-feira, a convite de David Sassoli, o presidente da instituição.

Sviatlana Tsikhanouskaya também apelou ao bloco para se lembrar de todos os bielorrussos, que "continuam reféns" do presidente Aleksander Lukasehnko, e das centenas de presos políticos que se encontram encarcerados no país, incluindo o marido, Sergei Tikhanovsky.

Isto numa altura em que Bruxelas quer avançar com mais sanções contra o regime de Minsk. Desta vez, empresas de transporte "cúmplices" do tráfico de migrantes para a Bielorrússia também estão na mira.

"Temos de manter a consistência nas sanções e nas políticas. No apoio ao povo bielorrusso. Sejam mais corajosos, como o povo bielorrusso. Não tenham medo de tomar decisões fortes porque é a hora de as tomar. (...) Na Europa, ainda há muitas empresas que colaboram com o regime bielorrusso. Não deixem o dinheiro afetar a política. Decidam com base em valores", apelou Tsikhanouskaya.

Em entrevista à Euronews, lembrou ainda que os movimentos aparentes de Minsk para desanuviar a crise com o bloco comunitário não são confiáveis.

Acrescentou que é tempo para avançar com a ajuda humanitária: "[Aleksander] Lukashenko e o regime bielorrusso não precisam destas pessoas. Ele quis usá-las. Não esperava que a chantagem não funcionasse. Por isso, também está encurralado. É preciso enviar uma missão humanitária. Estou certa de que o regime aceitará isto agora porque Lukashenko também quer resolver este problema. Só que não tem dinheiro para o fazer."

Numa entrevista recente à estação de televisão BBC, o líder bielorrusso Alexander Lukashenko disse que é "absolutamente possível" que as forças do país tenham ajudado na travessia de migrantes. Mas negou que os tenha convidado a vir para o país.

Para Bruxelas, que mantém um braço-de-ferro com Minsk, o desafio continua.

Trata-se de encontrar um difícil equilíbrio entre a proteção das fronteiras externas e evitar, ao mesmo tempo, um agravamento da crise humanitária no terreno.

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