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Desmantelada rede que vendia Certificados Digitais Covid falsos

Desmantelada rede que vendia Certificados Digitais Covid falsos
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Operações de compra e venda concretizavam-se na Dark Web

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Ainda não aram dez dias desde que o Certificado Digital Covid da UE entrou, oficialmente, em vigor, mas várias organizações criminosas já estão a vender documentos falsificados.

A polícia italiana desmantelou uma rede que se dedicava à venda destes documentos e de frascos de vacinas na chamada Dark Web (parte da Internet que não se encontra visível à maioria dos softwares e que requer os específicos e anónimos).

As autoridades confiscaram dez contas e canais na aplicação de mensagens encriptadas Telegram. Na prática, os utilizadores eram encaminhados para contas anónimas da Dark Web onde era possível entrar em o com os vendedores, que aceitavam o pagamento em criptomoeda.

"Através da Internet e desses canais podem-se vender coisas em todo o mundo. O interessante é que na oferta se dizia que estes certificados falsos e as vacinas estavam disponíveis não só na Europa, mas também em outros países como a Suíça, o Reino Unido e os EUA. Também encontrámos a Nova Zelândia e outros países distantes", referiu, em entrevista à Euronews, Gian Luca Berruti, chefe da unidade de fraude cibernética da polícia tributária de Milão.

Os preços variavam entre os cem e os 150 euros, dependo das opções.

As autoridades descobriram o registo de cerca de 250 internautas e pelo menos uma centena tentou interagir com os vendedores.

Alguns compradores interessados encontravam-se fora da União Europeia.

"Isto traz grandes responsabilidades para as pessoas que estão a vender essas coisas e para as pessoas que estão a tentar usar os certificados falsos", acrescentou Gian Luca Berruti.

A Europol disse à Euronews que durante a pandemia, as redes criminosas souberam adaptar-se aos novos desafios, tal como aconteceu quando se falsificaram testes à Covid-19 certificados.

A Europol diz estar a apoiar as autoridades europeias no combate aos crimes relacionados com a Covid-19, em operações de grande envergadura.

De acordo com a agência responsável pela aplicação da lei na União Europeia, atendendo à sofisticação dos meios tecnológicos disponíveis, os criminosos estão cada vez mais aptos a criar documentos falsos de alta qualidade.

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