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Hong Kong: Eurodeputados pedem retaliação contra China

Hong Kong: Eurodeputados pedem retaliação contra China
Direitos de autor Vincent Yu/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De Isabel Marques da SilvaLaura Ruiz Trullols
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No debate na sessão plenária, em Bruxelas, eurodeputados de várias bancadas defenderam uma postura mais dura contra a China, que inclua retaliação económica.

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Encontrar o equilíbrio entre as boas relações com a China e não violar os seus próprios princípios democráticos tem-se revelado difícil para a União Europeia face ao agravamento da situação em Hong Kong.

O grupo das sete economias mais avançadas do mundo expressou profunda preocupação com os planos da China para impor novas leis de segurança naquele território autónomo.

Mas sançõespor parte da União Europeia estão, por agora, descartadas, disse o chefe da diplomacia comunitária, Josep Borrell, quinta-feira, perante o Parlamento Europeu: "A China é claramente um parceiro necessário, goste-se ou não, para poder resolver desafios globais, tais como a pandemia global ou as alterações climáticas. Ninguém pode imaginar que possamos resolver as alterações climáticas sem um forte compromisso do lado chinês".

"Simultaneamente, os direitos humanos continuam a ser uma questão contenciosa nas nossas relações. Falei acerca das nossas preocupações sobre a situação em Hong Kong com o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, na semana ada", acrescentou Borrell.

No debate na sessão plenária, em Bruxelas, eurodeputados de várias bancadas defenderam uma postura mais dura, que inclua retaliação económica.

Repetidos pedidos de sanções

"As sanções são o único instrumento para fazer com que os dinossauros comunistas ganhem juízo", disse Alexander Yordanov, eurodeputado búlgaro de centro-direita.

"Se pretendemos efetivamente defender a democracia, aqui e noutros países, não podemos apenas fazer declarações de apoio às forças democráticas de Hong Kong. Precisamos de traduzir as palavras em ações", afirmou Assita Kanko, eurodeputado conservadora belga.

A cimeira União Europeia-China, que esteve marcada para setembro, na cidade alemã de Leipzig, foi antecipada, para a próxima semana, por videconferência, e os eurodeputados deixaram as suas sugestões.

"Queremos que a China entenda que se renunciar às obrigações internacionais terá de pagar um preço. Esta mensagem deve ser partilhada com os líderes chineses na cimeira entre a União Europeia e a China, na próxima segunda-feira", defendeu Reinhard Bütikofer, eurodeputado ecologista alemão.

"Se a União Europeia fizer apenas diplomacia retórica e de fachada, encobrindo os aspetos mais desagradáveis desses grandes parceiros económicos, como é o caso da China, a discussão não será sobre o conceito "um país, dois sistemas", mas sobre o facto da União Europeia mostrar mais uma vez que tem um conjunto de princípios, mas aplica dois padrões", disse Carles Puigdemont, eurodeputado independente espanhol.

A tensa relação da União Europeia com a China a nível politico e comercial, nos últimos anos, foi agravada pela propaganda e problemas de abastecimento de produtos vindos da China durante o pico da pandemia da Covid-19.

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