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Bélgica: Patrulhas militares nas ruas vão terminar

Bélgica: Patrulhas militares nas ruas vão terminar
Direitos de autor Virginia Mayo/AP
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De Isabel Marques da SilvaJack Parrock
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Ao fim de cinco anos, a operação custou mais 200 milhões de euros. Deverá terminar a 31 de agosto e o governo pretende manter, apenas, uma patrulha permanente nas instalações de energia nuclear.

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O bairro judaico na cidade belga de Antuérpia é considerado uma área de alto risco para ataques terroristas por parte de extremistas islâmicos.

Associações da comunidade estão preocupadas com a decisão do governo belga de acabar com as patrulhas de soldados nas ruas, que começaram em 2015.

"As patrulhas feitas pelos soldados poderão não evitar um ataque terrorista, mas têm um efeito dissuasor. Se os terroristas souberem que deixará de haver esse patrulhamento, vão achar que podem fazer o que quiserem. A patrulha tem um impacto muito importante a nível psicológico", disse Hans Knoop, porta-voz da Organização Fórum Judaico, em entrevista à euronews.

Um terrorista inspirado no autodenominado Estado Islâmico matou quatro pessoas no museu judaico de Bruxelas, a capital belga, em maio de 2014.

O governo só decidiu enviar soldados para as ruas depois do ataque ao jornal francês "Charlie Hebdo", em janeiro de 2015, em Paris, e dos serviços secretos belgas terem desmantelado uma célula na cidade de Verviers.

Um ataque terrorista acabaria por se concretizar, no metro e no aeroporto de Bruxelas, em março de 2016.

Operação custou 200 milhões de euros

Chegaram a estar três mil soldados nas ruas, mas atualmente só 200 levavam a cabo a patrulha em locais mais sensíveis

Ao fim de cinco anos, a operação custou mais 200 milhões de euros. Deverá terminar a 31 de agosto e o governo pretende manter, apenas, uma patrulha permanente nas instalações de energia nuclear.

"A liderança das Forças Armadas belgas não ficou satisfeita, na altura, porque diziam que não era o tipo de missão adequada para o exército, mas sim para a polícia", explicou Thomas Renard, especialista em Terrorismo no Instituto Egmont, em entrevista à euronews.

"Em segundo lugar, também alegavam que esta missão afetava a capacidade de treino para as missões ligadas a conflitos armados, já que os soldados tinham de se dividir por diversas frentes", acrescentou o especialista.

A "Operação Guardião Vigilante" vai chegar ao fim, cabendo à polícia fazer o patrulhamento das zonas sensíveis, sobretudo onde existem comunidades judaicas, que continuam a recear pela sua segurança.

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