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Proposta franco-alemã sobre fundo de recuperação agita UE

Proposta franco-alemã sobre fundo de recuperação agita UE
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De Isabel Marques da Silva & Darren McCaffrey
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Alemanha juntou-se à França na defesa de um fundo de recuperação de 500 mil milhões de euros para a União Europeia que não agrave a dívida soberana de cada Estado-membro, mas países "frugais", tais como Áustria, Países Baixos e Dinamarca, vão ser difíceis de convencer.

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O governo de Portugal tem sido um dos que mais se bate para que a ameaça de profunda recessão na União Europeia seja combatida não apenas com empréstimos, mas também através de subvenções a fundo perdido.

A balança parece agora pender mais para esse lado, desde que a Alamanha se juntou à França, esta terça-feira, na defesa de um fundo de recuperação de 500 mil milhões de euros que não agrave a dívida soberana de cada Estado-membro.

Algo que também agradou à Comissão Europeia que, em breve, vai apresentar detalhes sobre como usar o dinheiro e que tem de o levantar nos mercados financeiros.

“A Presidente Ursula von der Leyen disse que acolhe a proposta construtiva feita pela França e pela Alemanha, porque é um reconhecimento da amplitude do desafio económico que a Europa enfrenta”, disse Eric Mamer, porta-voz da Comissão Europeia, em conferência de imprensa.

O chefe do governo de Espanha, Pedro Sánchez, escreveu no Twitter: “É um o positivo na direção certa, alinha do com os nossos pedidos. Agora chegou a hora da União Europeia apresentar um pacote financeiro adequado para seguirmos em frente".

Já o chanceler austríaco, Sebastien Kurz, disse que a posição do seu governo "permanece inalterada".

"Estamos prontos para ajudar os países mais afetados através de empréstimos. Esperamos que a nova proposta de orçamento da União Europeia evidencie novas prioridades em vez de elevar o teto da despesa", acrescentou.

Este equilíbrio entre os chamados países frugrais, tais como Países Baixos, Dinamarca e Áustria, e os do sul mais afetados pela pandemia, é difícil de conseguir, segundo a analista Rebecca Christie, do Instituto Bruegel.

“O importante será garantir que todos vão poder beneficiar e que ninguém sai penalizado. Os pequenos países conservadores do ponto de vista orçamental serão sempre os mais céticos. Não querem transferir recursos para uma espécie de Plano Marshall canalizado para países maiores que estão a precisar de mais ajuda", explicou, em entrevista à euronews.

O fundo, para ser gasto em dois ou três anos, vai ser articulado com o orçamento da União para sete anos, e os chamados "frugais" não querem aumentar as suas contribuições para esse orçamento.

Mas com o chamado eixo franco-alemão alinhado pode ser que se abram os "cordões à bolsa".

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