Travar as causas de origem humana que provocam as alterações climáticas ou a ser o desígnio da Comissão Euuropeia, disse a presidente, Ursula von der Leyen, cuja equipa cumpre os primeiros 100 dias no poder.
Ao fim de 100 dias no poder a Comissão Europeia evidenciou que transformar a economia da União Europeia por forma a atingir a neutralidade de emissões poluentes em 2050 é o compromisso mais importante do mandato, tendo concretizado esse propósito numa proposta de lei climática.
Travar as causas de origem humana que provocam as alterações climáticas ou a ser o desígnio, disse a presidente do executivo europeu, Ursula von der Leyen: "Atualmente a questão a colocar já não é se haverá um pacto ecológico europeu e se a União Europeia se tornará neutra em termos de emissões poluentes. A questão é como... como é que vamos fazê-lo e qual será o alcance dessa transição".
O desígnio mobiliza uma grande equipa e deverá absorver pelo menos um quarto do orçamento da União Europeia para os próximos sete anos.
Cientistas, ambientalistas e, sobretudo, políticos do partido Verdes exigem que e das palavras aos atos com metas concretas.
"Espero que a Comissão Europeia seja mais ousada e desafie mais os Estados-membros. No Parlamento, existe uma maioria de apoio a um pacto ecológico. Devemos aumentar a ambição no corte de emissões poluentes até 2030, cuja meta é de menos 40%, mas há uma Maioria parlamentar que defende um corte de pelo menos 55%", disse Philippe Lamberts, co-presidente do grupo Verdes no Parlamento Europeu.
Apesar do simbolismo das marchas de jovens nas ruas e das sondagens que mostram que a maioria dos europeus considera este tema uma prioridade, o executivo comunitário está consciente de que terá grandes resistências pela frente, por parte de algumas poderosas empresas e dos países mais dependentes dos combustíveis fósseis.