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Recomeçar a vida depois do Brexit, na Holanda

Recomeçar a vida depois do Brexit, na Holanda
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De Isabel Marques da Silva
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A sueca Kristina Larsson nunca imaginou que a sua família iria viver em Amesterdão, na Holanda. Tudo mudou quando a Agência Europeia de Medicamentos, sedeada em Londres, foi forçada a mudar-se para outro país da União Europeia por causa do Brexit.

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A sueca Kristina Larsson nunca imaginou que a sua família iria viver em Amesterdão, na Holanda. Tudo mudou quando a Agência Europeia de Medicamentos, sedeada em Londres, foi forçada a mudar-se para outro país da União Europeia por causa do Brexit. Deixar o Reino Unido provou ser melhor do que esperava.

"Tínhamos uma situação muito sólida em Londres. Não estamos gratos pelo Brexit, mas a verdade é que foi melhor para a nossa família ar a viver numa cidade menor do que Londres. Tem sido realmente interessante, é um grande desafio e temos melhor qualidade de vida aqui, sem dúvida", disse a funcionária, em entrevista à euronews.

Kristina Larsson é um dos 728 funcionários desta agência que já mudaram para a Holanda.

Noel Wathion trabalha na agência há mais de 20 anos e, nos últimos três, o Brexit tem moldado a sua rotina a nível pessoal e profissional.

"Tem sido um desafio, uma caminho com altos e baixos porque não paravamos de pensar na mudança. Algo que era em si mesmo um grande desafio. Além disso, todas as empresas autorizada a fazerem marketing neste setor têm de ter representação num dos Estados-membros da União Europeia. Portanto, temos que garantir que, depois do Brexit, essas empresas vão poder continuar a operar ao nível dos produtos licenciados para os 27 países da União", explicou o vice-diretor-geral da agência.

Novo edifício e ajuda aos expatriados

Haja avanços ou recuos com o Brexit, a agência vai ficar na Holanda, tendo sido construído um novo edifício para a sede, que abre as portas em janeiro de 2020.

Roz Fremder coordena a mudança dos funcionários e está otimista sobre a capacidade de adaptação: "Houve alguns desafios a nível emocional, mas penso que, no final das contas, quando todos estiverem bem estabelecidos, usufruindo de um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, da segurança da cidade, da autonomia que é permitida às crianças, a avaliação vai ser bastante positiva".

Uma experiência pela qual am milhares de pessoas já que mais de cem empresas mudaram as suas sedes de Londres para ciades na Holanda desde o referendo sobre o Brexit, em 2016.

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