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"Breves de Bruxelas": Finlândia aposta na floresta contra aquecimento

"Breves de Bruxelas": Finlândia aposta na floresta contra aquecimento
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De Isabel Marques da Silva
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"Breves de Bruxelas": Finlândia aposta na floresta contra aquecimento

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Com 23 milhões de hectares de floresta que cobrem 75% do território, pode-se pensar que a Finlândia está bem preparada para usar o reflorestamento como respposta às alterações climáticas.

As árvores absorvem e armazenam as emissões de dióxido de carbono que provocam o aquecimento global, um fenómeno com grande impacto nos países nórdicos.

O Instituto de Recursos Naturais da Finlândia tem um papel importante na criação de sementes mais resistentes nos seus viveiros de árvores.

"O clima está a mudar, pelo que temos que aumentar a qualidade das sementes de forma mais rápida do que acontece na natureza. O principal problema é que várias pragas e doenças estão a chegar à Finlândia, porque temos verões e ibvernos mais quentes", explicou, à euronews, Satu Teivonen, engenheira do Instituto.

As melhores mudas de pinheiro, abeto e vidoeiro serão vendidas a viveiros comerciais, que funcionam como fornecedores de cerca de um milhão de proprietários florestais.

A Finlândia é uma potência da indústria madeireira: as fábricas de celulose usam quase 80 milhões de metros cúbicos de floresta, por ano.

O governo de centro-esquerda, eleito em abril, anunciou que quer atingir a neutralidade carbónica em 2035, e os ambientalistas dizem que não basta cortar menos árvores.

"É preciso deixar de dar quaisquer subsídios aos produtores de combustíveis fósseis e, na verdade, precisamos de pensar sobre isso já neste outono. Precisamos de ter impostos mais altos para a turfa, por exemplo, e outros combustíveis fósseis do país. Além disso, deve-se investir o dinheiro na preservação da nossa natureza", afirmou Hanna Aho, ativista da FINGO (federação finlandesa com 300 organizações não-governamentais na área do desenvolvimento global).

O desafio da competitividade

A Finlândia tem a presidência da União Europeia até dezembro e quer ser um bom exemplo para convencer os outros 27 Estados-membros a investirem nesta transição, especialmente os países do leste, que usam muito carvão.

"Obviamente, queremos que esta transição também seja uma oportunidade, para que a competitividade seja salvaguardada. Desejamos que seja uma transição justa, queremos assegurar que o fazemos de forma inclusiva, para beneficiar toda a sociedade. Já estamos a analisar todas essas questões em diferentes reuniões ministeriais do Conselho da União Europeia ", disse Minna Kivimäki, representante permanente-adjunta da Representação da Finlândia junto da União Europeia.

Por seu lado, a Comissão Europeia anunciou, terça-feira, que vai criar uma nova plataforma multilateral para proteger e restaurar as florestas do mundo.

Plantar milhares de milhões de árvores em todo o mundo é a forma mais barata de enfrentar a crise climática, segundo um estudo recente do cientista Tom Crowther, da Universidade ETH Zurique, na Suíca.

Os seis maiores países do mundo - Rússia, Canadá, China, EUA, Brasil e Austrália - representam metade do território onde se deve apostar no reflorestamento.

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